O cantor português Roberto Leal morreu na madrugada deste domingo (15), em São Paulo. Segundo o Hospital Samaritano, onde o artista estava internado desde quarta-feira (11), a causa da morte foi um melanoma maligno, que se espalhou pelo fígado, causando insuficiência hepato-renal.
Aberto ao público, o velório esteve marcado para as 7h desta segunda (16), na Casa de Portugal, no bairro Liberdade, em São Paulo no cemitério de Congonhas, na Vila Sofia. De acordo com a assessoria do cantor, Leal lutava contra o melanoma, tipo de câncer particularmente agressivo, há cerca de dois anos. Ele chegou a falar sobre a doença em janeiro deste ano, durante o programa Domingo Show, exibido na TV Record.
Nascido na aldeia transmontana de Vale da Porca, em 1951, Roberto Leal era António Joaquim Fernandes na certidão. Mudou-se para o Brasil aos 11 anos, junto com os pais e dez irmãos.
Conhecido por seu repertório romântico e popular, o cantor iniciou a carreira na década de 1970, após ter exercido profissões como sapateiro, vendedor de doces e feirante em São Paulo.
O primeiro sucesso, Arrebita, é de 1971. Em 48 anos de carreira, acumulou prémios e bateu recordes de vendas. Foram 30 discos de ouro, cinco de platina e dois de diamante. No total, Roberto vendeu 17 milhões de álbuns.
Um dos principais sucessos do português, o Vira, ganhou nova onda de popularidade a partir de uma paródia dos Mamonas Assassinas, em 1995. O cantor comentou a apropriação, em entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT.