Caros leitores, depois de estar uma semana de férias do meu trabalho, cá estou eu a vos chatear com estas coisinhas que, segundo uma sondagem não científica, muita gente diz que não lê o jornal, às vezes por …não digo nada…. mas comenta certos artigos publicados. E p’ra aqueles que não lêem o que eu escrevo, porque se for mau artigo, tenho a certeza que isto ficou entre nós.
Mas estava há uns tempos p’ra vos falar disto, não da sondagem mas sim daquelas coisas que se diz de pessoas que cruzamos no dia a dia, às vezes temos uma imaginação tão imaginativa, sem tarelo, que vamos dizer, como explicar… imaginamos cenários, que por exemplo um fulano ou cicrano deve fazer na sua intimidade. Com a conversada todos os dias vamos passear a Rita, nossa cadela de Fila de São Miguel, estamos no parque Jarry que é perto de casa e cruzamos vários passantes de todas as origens e cores e corisco que temos a tendência a resolver a vida desta gente ali mesmo no nosso passeio.
Eu tenho a certeza que vocês fazem o mesmo, aliás, falando com Carolina, uma cliente minha da baixa de Montreal, ela disse que o marido tem uma imaginação tão fora de série no que respeita a falar das pessoas com que cruzam durante os passeios que dão. Torna-se um passatempo, não custa nada, é divertido e não ofendes ninguém. Tenho a ceteza que vocês fazem igual, não quero nomes p’ra não me apoquentarem. Minha comadre Sarafina da Colonial diz que não precisa sair de casa, mesmo sentada na soleira da porta ela resolve a vida das vizinhas, vizinhos e todos que por lá passam. Ainda bem que o novo chefe do Partido Conservador não vive em Portugal, com o nome que tem, nem quero imaginar o que iria sofrer. O senhor deputado O Toole… bom aqui me fico. “A lagarta disse que iria voar. Todos riram dela, menos as borboletas. Caminhe com quem acredita em você”.
Escrito por José de Sousa