Uma vez mais foi festa na filarmónica de Montreal. Neste fim de semana esteve na verdade cheia de gentes apegadas a esta filarmónica.
O porco mesmo depois de morto aglomera as pessoas. Hoje em dia o almoço ou o jantar da matança é ocasião para que as pessoas se juntem com amigos e familiares à volta de uma mesa, falem e se divirtam.
O jantar nesta agremiação começou com o serviço em jeito de self-service.
Havia todo um sortido farto de iguarias provenientes do porco, chouriço, morcela, torresmos, inhames, batata doce e hortaliças.
Comida com abundância, muito apreciada pela gente presente. Antigamente a matança do porco era organizada lá nas nossas aldeias e freguesias com vizinhos, amigos e familiares.
Desde a morte do animal até à confeção dos enchidos tudo era feito segundo rituais e métodos adequados à boa conservação dos alimentos e sabores.
Os homens matavam o porco, abriam-no, separavam as vísceras e as mulheres lavavam as tripas que seriam usadas mais tarde para os chouriços, morcelas, e outros enchidos segundo as regiões, guardava-se as carnes em salgadeira, em banha com algum sal. Eram métodos dos nossos antepassados mas que ficaram nas nossas memórias. A direção da filarmónica quis demonstrar estas tradições, deve-se ao trabalho dedicação da sua presidente Sandra Isidoro e a sua equipa, José Machado, Luís Gonçalves, Wilson Raposo e António da Silva foram incansáveis nesta tarefa com bastante êxito, que se repita por muitos anos, com muita alegria. O porco foi arrematado por Manuel Isidoro. Até uma próxima oportunidade de confraternização. E, não esquecendo a animação que esteve a cargo do Bryan Ferreira.