Durante alguns meses disse ao nosso amigo, José dos santos Maia, numa brincadeira, que ia metê-lo na primeira página, e nesta edição ele está na primeira página, não para uma notícia positiva, mas sim uma notícia negativa. Sábado às 21h30, uma notícia que nunca deveria chegar a um proprietário de negócio, numa linda noite de março a pastelaria/padaria Croquette Maia ardeu.
Isto não é um dos artigo que gosto de escrever, nem descrever o horror que segue nesta história. Porque estamos no meio de uma história complicada, onde há guerra, e ao mesmo tempo, ninguém fala da Covid-19, mas, sim, ela está cá e continua a afeitar muitos canadianos e portugueses em Montreal. Já que estamos com tantas difículadades com a gasolina que já está a 2$, já que a crise económica está por todos os lados e que estamos com estresse da sociedade, da família, do trabalho, não era o momento para isso.
Nos dois últimos anos há mais notícias más que boas. Mesmo quando estamos a voltar ao normal desta crise epidémica, estamos ainda a voar no céu do desconhecido. Não sabemos o que vai acontecer ou não no dia de amanhã…
Sábado foi um dia muito triste para o nosso amigo da comunidade José dos santos Maia que é proprietário da Pastelaria | Padaria Croquette Maia. No domingo de manhã fui lá ver, como podem ver as fotografias, está tudo massacrado, o teto arebentado, muros negros e ainda pior um cheiro desgraçado, que ninguém podia entrar. Vi em frente o carro de polícia a vigiar os comércios que foram afeitados. Ao mesmo tempo vi que a “van” dos inspectores estava estacionada e estavam a verificar várias coisas, para saber o que aconteceu.
Um dia vamos saber e vamos relatar o que tinha acontecido, mas hoje é um dia muito triste.
Durante a noite de segunda-feira par terça, alguns ladrões entraram pela Croquette Maia. Roubaram tudo o que tinha valor lá dentro,… e arrebentaram a parede entre a Croquette Maia e o salão de cabeleireira, e lá roubaram ainda mais coisas.
“Quando tudo parece correr mal, não baixamos os braços, mas isso não significa que não possamos parar, pensar e agir de forma mais adequada”.
Falei com o senhor Maia e ele estava muito triste. Mas, está positivo e já falou com uma companhia para “placardar” o negócio antes de ter mais danos, quer seja vagabundos, ou ainda pior.
Tudo o que resta a dizer é Força e que voltas ainda mais forte para nos servir os saborosos bolos de queijo, pastelaria ou mesmo o rissóis que adoro… “tenho ainda duas embalagens de rissóis,… depois disto, onde é que eu vou vir?”.