Sempre polémico, Conor McGregor voltou a apanhar os fãs de surpresa. Enquanto a brasileira Amanda Nunes vencia Felicia Spencer, no UFC 250, na defesa do cinturão de peso-pena feminino, o lutador irlandês, de 31 anos, publicou nas redes sociais uma mensagem em que anunciou a retirada definitiva das artes marciais mistas (MMA).
Em condições normais, o comunicado poderia causar estranheza, mas esta é a terceira vez que o ex-campeão de peso-pena e peso-leve do UFC (Ultimate Fighting Championship) publica algo idêntico, sendo que em 2016 e 2019 voltou com as decisões atrás.
“Olá malta, decidi retirar-me dos combates. Obrigada a todos pelas fantásticas memórias! Que viagem que foi”, escreveu McGregor, numa publicação acompanhada por uma fotografia em que está abraçado à sua mãe em Las Vegas, tirada após vencer um dos títulos mundiais.
Cassete atrás, abril de 2016, e surge o primeiro devaneio. Insatisfeito com uma exigência do UFC para que participasse em compromissos promocionais, McGregor decidiu anunciar, também nas redes sociais, a aposentação.
Resultado disso, acabou expulso do combate contra Nate Diaz, mas umas semanas depois, voltou com a decisão atrás e fechou contrato para enfrentar o lutador americano no UFC 202.
Em março de 2019, depois de vários meses sem combater, após a derrota frente a Khabib Nurmagomedov, McGregor também usou o Twitter para se retirar, mas em janeiro deste ano voltou ao octógono para derrotar Donald “Cowboy” Cerrone, em apenas 40 segundos.
Os anúncios de retirada nos desportos de combate são muito utilizados para os lutadores ganharem poder de negociação. Posto isto, só o futuro poderá dizer se à terceira será mesmo de vez, ou se este não passa de mais um golpe de teatro do irreverente McGregor.