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Ola Andorinhas!

Eu quero dizer que esse Montreal tem tanta lida no verão, que uma pessoa nem sabe onde se meter. Eu fui ao Festival de Jazz e lá vi um lindo show com o Kid Koala. Ele é um DJ com uma reputação de classe dos anos 2000.
Mas agora, em 2024, ele levou a criatividade para lugares espetaculares que vão além dela de ser um DJ. Lá fui eu sozinha ver o seu show Na Cinquieme Sala em Place des Arts, que nunca tinha tido, e recomendo fortemente essa sala mas ainda mais, o show do Kid Koala.
Ele teve a ideia de filmar uma animação ao vivo, com marionetes, produzida pela talentosa Sandra Turgeon. Os bonecos muito elaborados dessa artista e o set todo animado por uma orquestra ao vivo… foi uma joia ver aquilo tudo rodeado de várias crianças e famílias que são também convidados a viver essa experiência.
Recomendo fortemente ir ver um espetáculo de Jazz em Montreal que começou quinta-feira e acaba no dia 6 de julho. A Norah Jones, o Orville Peck e a nossa Ana Moura também vão lá cantar. Espero ver e de repente ainda falar e conversar dois minutos com a Ana Moura se ela tiver o tempo.
Aquela cantiga que inspirou essa linda crônica e que me deu vontade de ir a procura de aventuras novas e celebrar a minha própria nostalgia para o que é ser portuguesa e também ter a vontade de fugir todas essas partes também!
Essa cantiga, Andorinha, mete palavras a emoções e o show do Kid Koala também abre dentro da audiência emoções de alegria, de rir e de querer ir ver o que se passa mais longe na cabeça e no coração de dois bonecos à procura de amor.
O olhar da Sandra Turgeon enquanto ela estava a animar aqueles bonecos foi incrível. A paixão do Kid Koala e a sua arte leva a audiência para um mundo cheio de imaginação e de criatividade. Por favor, vão Andorinhas ver e passear nas ruas de Montreal, cheias de arte incrível, de construção chata e de amor em todas as suas formas…Ciao Andorinhas!

Justin Trudeau no Restaurante Cantinho

Desde o meu último artigo sobre a política em 2022, o Partido Liberal do Canadá, liderado pelo Primeiro-Ministro Justin Trudeau, tem enfrentado várias questões e desafios importantes. O partido, conhecido por suas políticas progressistas sobre mudanças climáticas, questões sociais e reformas económicas, continua a moldar o cenário político do Canadá.
Sob a liderança de Trudeau, os Liberais têm se concentrado em iniciativas como a implementação de impostos sobre carbono, promovendo a igualdade de género por meio de políticas como o Conselho Consultivo de Igualdade, e navegando pelas complexidades da reconciliação indígena, destacadas pela Investigação Nacional sobre Mulheres e Meninas Indígenas “Desaparecidas e Assassinadas”.
Economicamente, os Liberais têm enfatizado cortes de impostos para a classe média, investimentos em infraestrutura e apoio às pequenas empresas. Internacionalmente, a posição do Canadá sobre a ação climática e seu papel em organizações multilaterais como as Nações Unidas têm sido características proeminentes da política externa liberal.
No entanto, como qualquer partido político, os Liberais enfrentam desafios e críticas. Questões como acessibilidade, escassez de moradias e cuidados de saúde permanecem preocupações urgentes. Além disso, controvérsias em torno da conduta ética e do escrutínio parlamentar têm periodicamente testado a credibilidade do partido.
Olhando para o futuro, o Partido Liberal do Canadá continua a evoluir em resposta aos pedidos sociais em constante mudança e às dinámicas globais, com o objetivo de manter sua posição como uma força líder na política canadiana ao mesmo tempo em que aborda as diversas necessidades do seus cidadãos.
Uma visita no seu bairro
É importante de notar que faltam dois anos no seu mandato e nos últimos tempos o primeiro ministro do Canadá continua a trabalhar muito forte ao serviço da sua comunidade e do seu bairro, principalmente, e podemos continuar a ver o seu apoio no restaurante Cantinho situado no 3204 rua Jarry Este em Montreal.
O restaurante Cantinho se destaca como um verdadeiro tesouro culinário na movimentada Rua Jarry. Este estabelecimento acolhedor tem conquistado não apenas os moradores locais, mas também os visitantes ávidos por uma experiência gastronômica autêntica e memorável.
Ao adentrar no Cantinho, os clientes são recebidos por uma atmosfera calorosa e acolhedora. Com sua decoração simples e elegante, o restaurante transmite uma sensação de conforto e hospitalidade que é difícil de resistir. Mesas bem dispostas e uma iluminação suave criam o cenário perfeito para uma refeição relaxante e agradável.
A verdadeira estrela do Cantinho é sua comida deliciosa e bem preparada. Com um menu que combina sabores tradicionais e contemporâneos da culinária mediterrânea, cada prato é uma celebração dos melhores ingredientes e técnicas culinárias. Desde entradas refrescantes até pratos principais robustos e sobremesas tentadoras, cada item do menu é cuidadosamente elaborado para satisfazer até os paladares mais exigentes.

Festejando os 40 Anos da Marcha do Oriental

São João é uma festividade popular celebrada em Portugal, especialmente na cidade do Porto, mas também em outras regiões do país, como Braga e Lisboa. A festa de São João é comemorada anualmente no dia 24 de junho, embora as celebrações geralmente se estendam por vários dias ao redor dessa data.
As festividades de São João têm origens religiosas, pois comemoram o nascimento de São João Batista, mas ao longo dos anos tornaram-se mais conhecidas por suas festas populares, com tradições que incluem:
Martelinhos: As pessoas batem umas nas outras com pequenos martelos de plástico.
Alho-porro: O alho-porro é tradicionalmente oferecido como um gesto de amizade.
Balões de São João: São lançados balões de ar quente à noite.
Fogos de artifício: A noite de São João é celebrada com muitos fogos de artifício.
Manjericos: Pequenas plantas de manjericão com mensagens de amor são oferecidas como presentes.
Danças e música: As ruas enchem-se de música, dança e alegria durante as festividades.
Em algumas cidades, como no Porto, a festa de São João é uma das maiores e mais esperadas do ano, atraindo visitantes de todo o mundo. As pessoas celebram nas ruas, nos bairros históricos e ao longo das margens do rio Douro, criando uma atmosfera vibrante e festiva que reflete a cultura e a tradição portuguesas.
Cá em Montreal a tradição é diferente, temos 2 ou 3 grandes festas, tal como o Clube Oriental, Clube Portugal, a Igreja Santa Cruz, Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Laval e ultimamente o restaurante Poulet 3 Pattes. Nos últimos anos a comunidade está muito diferente, mudando e transformando, há alguns anos perdemos o Benfica que fazia sempre uma linda festa e sem esquecer que Laval parou de organizar esta linda festa. Este ano foi uma grande surpresa quando ouvi que não haverá a grande festa de São João na Santa Cruz.
E, para nos massacrar a temperatura não estava nada boa, até que o P3P anulou a sua festa dois dias antes por causa de mau tempo. E, finalmente organizou dentro da sede do Clube Oriental o São João, uma das mais lindas festas portuguesa na nossa comunidade. Houve muita gente, entravam para saborear os seus prato tradicionais tal como a Bifana, sopa Caldo Verde, Feijoada, Malassadas e sem esquecer uma equipa de cozinheiras e o chefe Henrique Laranjo que trabalharam em grande para que todos ficassem com um grande sorriso no final da festa.
Na parte artística ficamos com um palco cheio de talento tal como três cantores quebequenses que cantaram lindas canções tradicionais “Québécois” (ao mesmo tempo não devemos esquecer que o 24 de junho é a nossa festa mas é também a festa nacional da província do Quebec).
E, para finalizar este grande aniversário do Clube Oriental tivemos o DJ Machado e DJ XMEN para nos fazer mexer até que as marchas, marchem.
Fiquei impressionado por ver tanta gente porque quando há chuva todos ficam em casa, mas muitos apareceram e queriam ver as duas lindas marchas, que, pela primeira vez há duas marcha, a Marcha do Oriental e a Marcha do grupo Folclórico e Etnografico Português de Montreal. Dois lindos momentos históricos e que foram sensacionais. Não vou esticar-me mais, mas vou vos deixar ver as nossas lindas fotos deste grandioso evento. Quero dar os parabéns as duas cantadoras Suzette Nobre e Fátima Miguel que fizeram um espetáculo memoraveis e que as duas escreveram as suas letras da marcha, uma que foi dedicada aos restaurantes e a outra que foi dedicada aos 40 anos da marcha do Oriental.
Parabéns à direção e à todos os marchantes…

Mais uma andorinha

Olá, Andorinhas! Agora estamos nessa maravilhosa energia do Euro 2024, sob esse calor úmido de Montreal, e tanto professores quanto alunos estão de férias! Eu sei, eu sei… nem todos estão de férias, mas Portugal está ganhando esses belos jogos e, com certeza, todos estamos de bom humor, especialmente os professores! Mas sempre há algumas pessoas que insistem em focar no negativo… é melhor manter distância delas!
Eu tenho uma aluna adorável, uma pequena Andorinha que visitou São Miguel em maio e adorou conhecer nossa ilha! Eu adorei este ano letivo… graças a ela e aos seus amigos, tive um ano maravilhoso. Para ser sincera, tive grandes mudanças este ano, trabalhei com uma equipe nova, em um nível diferente e até em uma sala diferente… admito que senti um pouco de medo. Mas como já disse no passado, quando enfrento o medo de frente, geralmente saio mais forte e feliz. Vocês já sentiram isso também?
A minha aluna chama-se Anastasia Séguin Ledo. Ela é forte e inteligente como a sua mãe, Melissa-Ann Pereira Ledo, que é, também, açoriana e trabalha na Universidade McGill. Encontrei a mãe dessa linda aluna comendo um sorvete em Mile-End, e a Andorinha sempre estava de olho em mim. Sou uma artista, meus pensamentos são coloridos e cheios de ideias, algumas mais certas que outras. Mas como professora, é certo que alguém vai me reconhecer… às vezes no Walmart, até mesmo em Las Vegas, numa conferência de trabalho…
Mas enfim, foi a minha filha que me explicou que devo perguntar como é que as pessoas me conhece. Assim começamos uma bela amizade com essa Andorinha e sua filha também. A minha filha estava certa, é melhor perguntar e procurar respostas, mesmo que às vezes não sejam o que queremos ouvir.
Na minha aula este ano, muitas coisas interessantes aconteceram, algumas chatas e até tristes. Mas me sinto sortuda por ter conhecido esses pequenos amores e essa bela equipa. Graças a eles e àquela escola maravilhosa, sempre sinto vontade de continuar sendo professora, às vezes cansada, às vezes desanimada… mas sempre com a sorte de estar cercada por luz e olhares cheios de curiosidade.
Ciao, Andorinhas, e claro, Força Portugal!

Roberto Martínez justifica três defesas e utilização de João Palhinha

No jogo contra a Geórgia, Roberto Martínez voltou a utilizar um esquema de três centrais e juntou Danilo e Palhinha no mesmo ‘onze’. No final da partida, o selecionador explicou as opções que apresentou frente aos georgianos, na última jornada do grupo F do Euro 2024.
«Queríamos travar o contra-ataque da Geórgia. Eles têm capacidade de correr com a bola, é o ponto forte deles. A linha de três defesas permite abrir linhas para penetrar por fora, abrir o campo e obrigar o adversário a abrir espaços por dentro. Além disso, permite recuperar rápido a bola e defender. O Palhinha precisava de jogar 45 minutos competitivos. Mas a ideia era tentar procurar espaços num bloco baixo que é bastante organizado e evitar contra-ataques», justificou, na sala de imprensa da Arena Auf Schalke.
O espanhol frisou ainda que Portugal não subestimou o oponente. «Se analisarmos a Geórgia, percebemos que o guarda-redes está há três anos em grande nível, que o Kvara é um dos melhores dribladores do mundo. É uma seleção com habilidade técnica, que joga num bloco baixo e que tem uma boa estrutura defensiva. Vimos o que esperávamos. Eles mostraram uma crença enorme e o facto de terem marcado cedo ajudou. Surpreendeu-me o facto de terem mantido a mesma intensidade durante todo o jogo. O Sagnol está a fazer um grande trabalho e merece crédito», sublinhou.

Como é fácil ser português

Depois de uma estreia tremelicante, Portugal deu um sinal de força e venceu a Turquia por 3-0, em Dortmund. Não foi preciso fazer contas de cabeça, muito menos recorrer à calculadora.
Não estranhe, esta é uma nova era. Ao fim de dois encontros, a Seleção está apurada para os oitavos de final e no primeiro lugar do grupo F – não acontecia desde 2008.
Em bom português se explica como se silencia um estádio
Dortmund tornou-se numa «pequena Istambul» com o Signal-Iduna Park composto maioritariamente por turcos. No entanto, Portugal deu uma lição de como se silencia um estádio em 30 minutos.
Roberto Martínez montou a equipa em 4x3x3 com Palhinha a entrar para o meio-campo para o lugar de Dalot. Cancelo foi o lateral-direito, mas voltou a jogar muito por dentro como mais um médio. Foi, por isso, quase obrigatório que Nuno Mendes e Leão oferecessem largura à esquerda.
Com Kökçü de início, as «Estrelas Crescentes» começaram melhor e ficaram pertíssimo do golo por Aktürkoğlu (perdida incrível na pequena área). Mas Portugal, como as grandes equipas, não tremeu e continuou a jogar da exatamente da mesma maneira. De pé para pé, com ritmo baixo. Como quem esvazia um balão lentamente (leia-se, o entusiasmo turco que se sentia nas bancadas).
Depois de dois avisos de Cristiano Ronaldo, a Seleção chegou ao golo numa bela jogada desenhada no corredor esquerdo. Rafael Leão (voltou a não agarrar a oportunidade) lançou Nuno Mendes e o lateral-esquerdo cruzou atrasado. Kökçü tocou de raspão na bola e esta sobrou para Bernardo que se estreou a marcar em fases finais (!).
A Turquia é uma seleção mais organizada e que tenta jogar desde a chegada de Montella. Porém, há traços culturais difíceis de esconder. A seleção turca tem vontade enorme e essa é, porventura, o seu maior defeito: facilmente desorganiza-se.
Além disso, tem alguns jogadores com limitações técnicas – muito diferente da equipa nacional. Em desvantagem, as «Estrelas Crescentes» entregaram o encontro num lance para os «apanhados». Cancelo falhou o passe para Ronaldo e enquanto ambos esbracejavam, Akaydin atrasava a bola para Bayindir que estava fora de baliza.
De orgulho ferido, a Turquia viveu o melhor período no jogo antes do intervalo com Kökçü a disparar para defesa fácil de Diogo Costa já depois de o guarda-redes se ter aplicado para travar o remate de Aktürkoğlu.
Bola, bola, controlo e estreias
Pedro Neto e Rúben Neves substituíram Palhinha e Leão ao intervalo. As trocas deixaram tudo na mesma, visto que a Seleção continuou a gerir o jogo, a ter a bola e a limitar por completo os turcos, impotentes para contrariar o domínio nacional. E como já era difícil ouvir os cerca de 40 mil turcos que ocupavam as bancadas…
O 3-0 surgiu com naturalidade. Rúben Neves lançou Cristiano Ronaldo e o capitão, altruísta, ofereceu o golo a 3-0. Tudo simples, mas bonito. Como deve ser o futebol, no fundo. Nota que a assistência permitiu a Ronaldo igualar Pobórsky como o jogador com mais assistências em fases finais de Campeonatos da Europa.
Portugal podia (e devia, quiçá) ter chegado à goleada. Houve oportunidades para isso – que o digam Ronaldo e Bernardo. Não se celebraram golos, mas assinalaram-se as estreias de João Neves e António Silva em Europeus.
No fim, levantou-se o esplendor de Portugal. E empunhou-se, com o peito cheio de orgulho, as cores nacionais.

Vitória sofrida com golo aos 92 minutos

Foi à boa maneira portuguesa e como tal, Portugal teve de sofrer para vencer a Chéquia com reviravolta (2-1) na estreia no Euro 2024.
Esta talvez não seja a Seleção dos apaixonados, como Martínez referiu na véspera, mas a Seleção dos «espalha-brasas». O espanhol foi feliz nas substituições (embora tenha mexido tarde) uma vez que os dois jogadores que entraram aos 90 minutos, Pedro Neto e Francisco Conceição, combinaram para o golo do triunfo.
Quando a bola, perdida na área, sobrou para o pé esquerdo de Conceição e acabou no fundo da baliza checa, fez-se justiça. O futebol premiou a resiliência e a capacidade lusa de contornar as dificuldades, tal como Rúben Dias tinha dito ser importante na véspera.
Portugal enfrentou o destino, abraçou as expetativas (serão desmedidas?) e aceitou o estatuto de candidato desde o momento em que entrou em campo. Colocou de parte a autocomiseração, perdeu a vergonha e assumiu o jogo como fazem as grandes seleções.
É verdade que a Chéquia, montada num 3x5x2 preocupou-se mais em travar a equipa portuguesa do que em atacar e chegou, não raras vezes, a fazer uma linha seis homens atrás. E Portugal, com Nuno Mendes como central à esquerda e Cancelo bem por dentro, controlou o jogo a seu-bel prazer na primeira parte.
Após 20 minutos de controlo, mas sem grandes ocasiões – Ronaldo teve um cabeceamento falhado logo a abrir -, a Seleção iniciou o verdadeiro assalto à baliza de Stanek..
A equipa portuguesa beneficiou de o facto de o jogo se ter partido ligeiramente e de os checos terem perdido rigor na organização. Numa das saídas rápidas, Rafael Leão ficou a centímetros de chegar ao cruzamento açucarado de Bruno Fernandes.
O médio do Manchester United, que teve liberdade para deambular no ataque assim como Bernardo em virtude do posicionamento de Cancelo, agarrou no jogo e exibiu a sua melhor versão. Pouco depois do passe para Leão, o maiato viu o que ninguém mais viu ao nível do relvado e isolou Cristiano Ronaldo que falhou na cara de Stanek. O capitão português não teve, de resto, uma noite feliz e pemitiu novamente que o guarda-redes checo levasse a melhor antes do fim da primeira parte.
A toada do jogo manteve-se no arranque da segunda parte. Vitinha, Bernardo e Bruno Fernandes tocavam a bola, associavam-se e faziam a equipa jogar, mas o caminho para a baliza checa parecia impossível de encontrar. Bruno ainda tentou encontrar Ronaldo no meio de um punhado de camisolas brancas, mas Tomáš Souček impediu a finalização do avançado.
O futebol continua a ser cruel. Dá e tira, castiga e é de uma injustiça do tamanho do mundo. À passagem da hora de jogo, a Chéquia conseguiu dois cruzamentos sem perigo até que a bola chegou à entrada da área onde apareceu Provod a fazer um golo de belo efeito.
Roberto Martínez reagiu de pronto e introduziu em jogo Diogo Jota e Gonçalo Inácio para os lugares de Leão e Dalot. Esperava-se que os checos se fechassem ainda mais e criassem uma muralha à frente da área.
Depois da infelicidade, a bonança. Cinco minutos depois de ter levado um rude golpe, Portugal chegou ao empate numa infelicidade de Hranác que desviou para a própria baliza após defesa incompleta de Stanek.
A vinte minutos do fim, ainda havia esperança. Mas as ambições lusitanas pareciam esbarrar sempre nas luvas de Stanek que defendeu um remate de Vitinha aos 77 minutos. Estava difícil, é certo, e poucos continuaram a acreditar no triunfo português quando o VAR invalidou o 2-1 a Jota.
Cristiano atirou de cabeça ao poste e na recarga, o avançado do Liverpool marcou. Porém, o VAR descobriu o adiantamento do avançado do Al Nassr, que se tornou no primeiro jogador a disputar seis fases finais de Europeus, no início do lance.
O jogo há muito que pedia um agitador, alguém com capacidade para se livrar de dois ou três adversários, alguém como… Francisco Conceição. Martínez demorou, mas lançou-o juntamente com Pedro Neto quando já parecia tarde – o relógio marcava 90 minutos.
Todavia, lógica é tudo o que o futebol não tem. E acabou por ser o jogador do FC Porto a fazer o 2-1 final aos 90+2 após um ressalto feliz que lhe caiu no pé esquerdo.
O cognome da seleção parece estar, por fim, decidido: espalha-brasas.

Coisas do Corisco

A conversada, a semana passada, gravou um assiadissimo momentos íntimos com a talentosa e grande artista Suzi Silva, no MA TV.
Uns lindos fados muito bem acompanhada por dois instrumentos, ou seja uma viola de 12 cordas e um contrabaixo, meus amigos se fechassem os olhos e ouvissem só os instrumentos podiam dizer que era uma guitarra portuguesa, sem dúvidas nenhumas.
Estes músicos, especialmente o da viola 12 cordas… mas também os olhos e gestos da Suzi dava p’ra entender que esta jovem artista portuguesa de Montreal sabe como é que se toca e canta o fado e o jazz.
Na viola de 12 cordas José Brites e Jean Sébastien Cément ao contra baixo. Também gostaria de mencionar um breve mas agradável encontro com outro artista da nossa comunidade, mas não musical mas na fotografia, estou falando do Benjamim Pimentel, antigo proprietário da Foto Galícia, aquela que tinha uma foto de outro artista na vitrine, o Luís Duarte, dizia eu que o senhor Benjamim estava muito bem acompanhado da senhora sua esposa Lurdes e creio eu um filho. Gostam muito de ler as minhas coisinhas, eu sou muito grato a Deus por de ter estes lindos leitores.
Quem também gosta de ler as Coisas do Corisco é o Carlos Costa que trabalha no Sá e Filhos que está passando por um mau momento da vida, ele e a esposa estão de luto do filho, uma fase muito difícil, não é fácil ter de passar pela morte de um dos nossos filhos, em meu nome, e, da conversada nossos amigos sentimentos das circunstâncias Carlos e restante família.
Vou por um ponto final nesta minha humilde colaboração com sorriso p’ra quem gosta de animais, sobretudo cães. “Cachorros são: filhos que não crescem, amores que não machucam e amigos que não decepcionam”, Doutor Sendyys Borges.

Grande Festa de Santo António do Grupo Folclórico & Etnográfico Português de Montreal

Grande Festa de Santo António do Grupo
Folclórico & Etnográfico Português de Montreal
O Grupo folclórico e etnográfico Português de Montreal celebrou no sábado dia 15 de junho, o santo mais santo de todos os santos portugueses, o grande Santo Antonio.
A festa que teve lugar no parque Lahaie em frente à igreja St- Enfant de Jésus, local onde ensaia o nosso grupo, principiou pelas 16 horas e foi até passado a meia noite.
No arraial houve fartura de sardinhas assadas, bifanas, caldo verde, broa, pastéis de nata e até malassadas.
Para animar a festa estiveram presentes os Bombos do Cana Verde e vindo de Portugal expressamente para o evento, Fábio Bastinho.
A parte minhota do nosso grupo, o Coração do Minho fez como sempre um grande espetáculo com danças, cantares e uma cena etnográfica de romaria para lembrar o que se fazia antigamente em dias de festa nas aldeias do noroeste português.
Para acabar a noite as Marchas populares de Montreal de 2024 saíram à rua pela primeira vez este ano com o tema restauração sob a direção da coreógrafa, ensaiadora e super mulher, Sandra Costa. A madrinha e autora de algumas das músicas, a maravilhosa Suzete Nobre.
O nosso grupo festeja habitualmente São João mas optamos este ano por celebrar Santo António sendo que a festa também é das marchas populares e as marchas são do santo padroeiro de Lisboa.
O nosso grupo agradece a todas as pessoas que sem pertencerem ao nosso “rancho” trabalharam e contribuíram para o sucesso da festa e também a todas as pessoas que vieram festejar connosco.
Bem hajam a todos e viva Santo António e o GFEPM.

Festas do Divino Espírito Santo da Casa dos Açores Do Quebec Sob o Lema Gratidão

Do 10 ao 16 de junho foi a vez da Casa dos Açores do Quebeque a celebrar os ritos de devoção ao Divino Espírito Santo.
Após uma semana de oração com a recitação do terço houve sempre uma mesa farta de iguarias para alongar o convívio.
No sábado foi servida a tradicional carne guisada e para animar os presentes, o maravilhoso grupo dos Foliões de Laval com os cantares tradicionais do nosso cancioneiro popular.
No domingo o cortejo saiu da Casa dos Açores em direção à igreja para a celebração da Missa onde estiveram presentes os convidados de Honra:
Dr. Francisco Saraiva, Cônsul Geral de Portugal,
Victor Faria, Conselheiro de Diáspora Açoriana no Quebeque e o Dr. José António Morais, professor do departamento de medicina e diretor da divisão de geríatria da Universidade McGill.
O ponto alto da celebração eucarística do Divino Espírito, foi evidentemente as coroações.
Paula Ferreira coroou Filomena Faria, António Horácio Melo coroou Alda Pereira e Lara Arruda foi coroada por Glória Arruda.
Sendo o culto do Divino Espírito Santo símbolo de solidariedade e partilha, no regresso à Casa dos Açores foi então servida uma refeição composta por: sopa, pão, carne assada com batatas, um cozido com carnes, chouriço, morcela, legumes e para terminar arroz doce e massa sovada. Enquanto comíamos a Filarmónica do Espírito Santo de Laval tocou com muita alegria e boa disposição.
Segue-se a mensagem de Paula Ferreira, presidente do conselho de administração da Casa dos Açores do Quebec:
“Ao concluirmos a nossa Semana de Gratidão em Louvor do Divino Espírito Santo, e representando a Casa dos Açores do Quebeque, agradece eu sinto-me tocada pela vossa devoção e juntamente com o nosso Conselho de Administração e voluntários, agradeço a presença e a participação dos sócios e amigos, assim como o apoio dos nossos benfeitores.
Que os 7 Dons do Espírito Santo:
Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus, continuem a vos proteger, guiar e iluminar.
Viva o Espírito Santo!

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