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Prémio das Quinas ainda no auge da gratidão

Como muitos sabem, a autora destas linhas esteve hospitalizada durante sete meses. Consequentemente, a sorte parece ter-se afastado de mim, pois na primeira cirurgia apanhei uma bactéria no pé, dentro do bloco operatório, e duas outras (perigosíssimas) no abdómen, fui contaminada no andar onde fui convalescer.
Chegou o mês de março e já a esperança nascia, lá longe, na luz da janela do décimo sexto andar. Ali dormia tranquila mas as dores e a preocupação eram tremendas, e pensava: irei morrer ou viver? Para mudar de ideias, fui informada por uma amiga de que o meu nome aparecia no Jornal A Voz de Portugal, e que iria participar no concurso que dá por nome de Prémio das Quinas. Por outro lado, eu teria de ir a votos como todos os outros cujos nomes foram mencionados no semanário acima marcado.
Pouco tempo depois o Sylvio Martins telefonou-me e endereçou-me um convite para eu ir à festa, acreditando talvez que eu estivesse de volta a casa. Como gosto de participar neste tipo de eventos confirmei a reserva, os médicos dar-me-iam alta (por umas quantas horas) pois, segundo eles até me faria bem sair por uns momentos desde que fosse acompanhada. Infelizmente o meu estado de saúde alterou-se e não consegui sair do hospital. Ora, no enlace desta história, o meu marido foi à festa e levou a nossa neta Nayla, que fala muito bem a língua de Camões. Neste caso, a menina fez-se acompanhar pela querida Filomena Costa, e ambas receberam o prémio que me foi atribuído. Acreditem que eu não sabia de nada, por isso fiquei deveras surpreendida. Primeiramente, ninguém me pediu licença para que o meu nome fosse incluído nas listas de votos, tão pouco obtive informação em relação ao referido evento. Segundo, não solicitei pareceres a ninguém, o que é ainda mais surpreendente saber dos muitos votos que surgiram em meu nome. Mas o povo é soberano, inteligente e decidido, e cedo ou tarde se dá conta da paixão que me enlaça quando organizo quaisquer atividades, no que respeita a língua e a cultura portuguesas fora de portas, digamos na diáspora lusa ou por esse mundo por onde embarco com a bandeira portuguesa de braço dado e as malas cheias de livros. De bom modo, essas obras servem para preencher, a longo prazo, bibliotecas, universidades e outros lugares emblemáticos ou de grande relevância para a continuação de Portugal no mundo. Por conseguinte, acompanhei a história da festa do Jornal, e foi-me dado saber que tudo aconteceu numa coletividade – que conta com longos anos de vida e de experiência, no Clube Oriental – o sexagésimo terceiro aniversário do Jornal A Voz de Portugal. Pela mesma ocasião, outro momento social e cultural foi anunciado com alegria e grandeza, deu-se luz e surgiu O Prémio das Quinas. Foi assim que o editor do Jornal A Voz de Portugal rendeu tributo a algumas pessoas da comunidade Portuguesa de Montreal, que de algum modo se tenham destacado, cimentando no peito o amor a Portugal. Parabéns a todos quantos subiram ao palco para receberem com honra o glorioso Prémio das Quinas.
Segundo Sylvio Martins o dia 25 de abril – este célebre dia da revolução dos cravos – é suficientemente importante para que naquele momento o Jornal tivesse assinalado as bodas de ouro da democracia e da liberdade portuguesas cantadas com desvelo e acervo por Zeca Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco, entre outros artistas. Que a língua portuguesa seja falada e escrita com carinho, fidelidade e respeito, para que quem lê ou quem escute seja capaz de se identificar com aqueles que se dizem representantes de Portugal e da lusofonia, aqui por estas paragens.
Falta dizer ao editor do Jornal A Voz de Portugal, Sylvio Martins, que sinto grande satisfação ao expor, no meu local de trabalho, o prémio que me foi outorgado. Reparo que há menos concorrência e mais partilha entre os órgãos da imprensa, e como tal estamos no bom caminho vivenciando a união que enaltece o nome de Portugal em terras norte-americanas.
E como nota de conclusão falta dizer à comunidade portuguesa de Montreal que me sinto satisfeita pela confiança, moldada na arte de acreditar. Ao votarem por mim sinto que o Prémio das Quinas é igualmente vosso.
Os meus sinceros parabéns Sylvio Martins, ainda no auge da gratidão.

Lançamento oficial da 11ª edição do Festival Internacional de Portugal de Montreal

O lançamento oficial da 11ª edição do Festival Portugal International de Montreal teve lugar no sábado, dia 25 de maio de 2024, no Clube Oriental Português de Montreal.
Marta Raposo deu as boas-vindas a todos os presentes e apresentou o programa do festival, relembrando brevemente a missão do evento, que é promover a lusofonia e a língua portuguesa, contribuir para a aproximação intercultural e partilhar o nosso património cultural com todos os montrealenses.
O presidente do festival, Joe Puga, subiu ao palco destacando igualmente o papel do evento, agradecendo aos patrocinadores e aos restaurantes que têm apoiado o festival desde a primeira edição. Ele partilhou que o festival prestaria homenagem a cinco restaurantes como sinal de reconhecimento pela sua existência de vários anos na comunidade, promovendo a gastronomia portuguesa e em sinal de gratidão. Carla Oliveira, jornalista da Radio Canada, e Victor Faria, Conselheiro das Comunidades Açorianas, também subiram ao palco para proferir algumas palavras. Suzi Silva, acompanhada pelos músicos Nelson Moreira e José Brites, apresentou belos fados com a sua voz divina.
Começando pelo primeiro restaurante a ser homenageado, foi a Casa Minhota, que existe desde 1978. Em nome dos proprietários da Casa Minhota, Nelson Moreira recebeu o prémio. O segundo restaurante foi o Coco Rico, da família Castanheiro, desde 1970. A filha Céu Castanheiro recebeu o prémio. O terceiro restaurante foi o Estrela do Oceano, agora com o nome Viva e novos proprietários, Steven e Cláudia Alves, o prémio foi entregue a Gabriela e Alcindo Alves. O quarto restaurante foi para o Ferreira Café, da família Ferreira, em nome do proprietário Carlos Ferreira, o prémio foi entregue a Joe Puga.
O quinto restaurante foi para o Portus 360, cuja chefe e proprietária Helena Loureiro recebeu o seu prémio.
Logo após as homenagens, a animação entrou em cena com os DJs Machado e XMEN Carlos Froias, que nos encantaram com as suas músicas num ambiente muito alegre. Houve rifas com vários prémios oferecidos pelos patrocinadores.
Joe Puga agradeceu a presença de todos, ao conselho, colaboradores, patrocinadores e a todos os que participam no festival, agradecendo aos Jovens em Ação, Clube Oriental e ao Chefe Henrique Laranjo.
Parabéns ao Festival e toda a equipa e dentro 2 semanas será o grande evento em frente da Missão Santa Cruz.

O Dia Internacional dos Direitos daMulher na Casa dos Açores do Quebeque

O Dia Internacional dos Direitos da Mulher foi celebrado na Casa dos Açores do Quebeque na passada sexta-feira, dia 8 de março.
De acordo com o livro Vidas-Mulheres Açorianas, algumas conquistas passadas foram destacadas sobre mulheres açorianas que fizeram a diferença nos Açores, entre as quais Natália Correia, Natália de Almeida e Leonor Frazão.
Natália Correia, que se expressou no plano literário. Foi defensora das mulheres e dos direitos humanos. As suas intervenções polêmicas ficaram célebres na história do parlamento português; Natália de Almeida, formada em Filosofia e História, escreveu o livro A Boneca de Trapos Vai Viajar, valorizava e defendia a mulher.
Para ela a mulher tinha que lutar pelos seus direitos.
Denunciava abertamente a discriminação feminina; e Leonor Frazão, que com o marido, instituírem várias iniciativas, incluindo distribuição de leite a pessoas idosas, criação de clube para jovens e construção do Bairro Frazão em Ponta Delgada, bairro com mais de 20 moradias para fins beneficientes.
Na nossa comunidade montrealense, a Casa dos Açores do Quebeque celebrou a essência de mulher, homenageando as conquistas das senhoras Isabel Rebelo e Laura Cordeiro, incluindo as suas décadas de voluntariado e contribuição à Casa dos Açores do Quebeque e à comunidade.
«Investir nas mulheres: Acelerar o progresso», é o tema de 2024, que realça a importância da igualdade de género, da capacitação das mulheres e raparigas, e dos seus direitos a vidas mais saudáveis.

Dia Internacional da Mulher na Apc Organizado por Francisca Reis e Suzete Nobre

Dia Internacional da Mulher Na Apc Organizado por Francisca Reis e Suzete Nobre
É sempre um prazer organizar o Dia Internacional da Mulher na nossa comunidade e este ano tive a enorme ajuda da SUZETE NOBRE, muito obrigada amiga.
A minha missão do Dia da Mulher foi sempre para RECONHECER MULHERES que trabalham voluntariamente em prol da nossa cultura nas nossas comunidades, e para ajudar a quem mais necessita e fico muito feliz porque tenho cumprido a minha missão.
A Festa do Dia da Mulher teve lugar sábado passado, dia 9 de março de 2024 na Associação Portuguesa do Canadá. A sala estava muito elegante, bem decorada graças as senhoras que fazem parte da APC, a Suzete e Idelta, tudo estava excelente, o jantar foi uma delícia tipo “buffet”, entradas, e, a sopa foi muita saborosa, o Chef da Associação e a sua formidável equipa estão todos de parabéns.
Todas às mulheres estavam muito felizes e prontas para dar o pézinho depois do jantar, eu subi ao palco oferecendo as boas-vindas a todas às presentes e mostrei a minha gratidão.
Quando agente faz qualquer coisa com amor e carinho a hora do reconhecimento sempre chega. Chegou a hora de homenagear duas grandes mulheres da nossa comunidade, SUZETE NOBRE e CONNIE ROSÁRIO, que tem prestado um excelente trabalho em prol da nossa cultura, das tradições, e da nossa comunidade. A Suzete subiu ao palco para receber a sua lembrança eu convidei as filhas e as netas para ajuntar-se para cantar os seus parabéns do aniversário porque foi também o dia do seu aniversario. Parabéns à Suzete e muito obrigada pela sua ajuda na organização desta festa.
A outra mulher que tive o prazer de homenagear foi a Connie Rosario que infelizmente não pude estar presente. A maioria de nós conhecemos a Connie uma grande mulher guerreira que continua prestando trabalhando em prol da nossa cultura e da nossa comunidade. Parabéns à Connie Rosario.
Foi realmente uma noite muito bem divertida, muita alegria, muito bem animada. Tivemos quatro grandes artistas que todos fizeram um espetáculo memorável e espetacular, começando com a nossa Rainha do Fado JORDELINA BENFEITO que é sempre um enorme prazer receber esta grande fadista no Dia da Mulher, a MARLY e SERGIO que tivemos a oportunidade de apreciar o talento deste casal, ficamos todas encantadas com o seu espetáculo muito bem animado. Também tivemos a animação do cantor DJ MACHADO que nos fez dar o pezinho até da madrugada.
Foi oferecido varios prémios as senhoras, incluindo um certificado do Chouriçor, produtos de beleza da Pharmaprix de Félice Saulnier.
Que este dia seja sempre marcado com muita alegria e todo o reconhecimento que nós MULHERES MERECEM PORQUE SOMOS LUTADORAS. A data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições de igualdade. Nós, mulheres, lutamos para que os nossos direitos sejam assegurados e reconhecidos, nos mulheres somos guerreiras e sobretudo nos somos as MÃES DO MUNDO.
Feliz Dia Internacional da Mulher a todas as Mulheres a volta do mundo.
Viva as Mulheres.

40º aniversário do Grupo Folclórico e Etnográfico Estrelas do Atlantico

Na minha opinião, eu adoro estes aniversário porque sem isto a comunidade não seria a mesma.
Vou sempre dizer que de ano por ano nunca será a mesma. O passado ficará o passado e o presente será o que é. O futuro não sabemos e sempre gostaria de falar com um bruxo para saber o que vai acontecer na nossa comunidade porque só Deus saberá o que vai acontecer.
Uma coisa é certa é que no sábado 9 de março voltei no passado, encontrei amigos dos tempos antigos, e adorei esta noite estrelado com muitas estrelas através da sala.
O Grupo Folclórico e Etnográfico Estrelas do Atlântico não é só um grupo folclórico, é uma instituição muito importante na comunidade. Num dos discursos, foi interessante a maneira que eles integraram, de uma maneira engraçada, que o grupo é o antigo Facebook. O antigo Facebook é realmente os grupos folclóricos onde os jovens se encontravam na sexta-feira à noite, e dançavam durante hora para aperfeiçoar a dança para poder mostra a comunidade, ou eventos quais queres que o grupo é fantástico e dando maravilhosos momentos para estes dançarinos.
Durante anos e anos estes jovens falam-se, brincam juntos, enviam mensagens diretos e indiretos e pouco a pouco chegam a criar-se casais, casamentos e muito mais.
O amor a nossa cultura é essa e é assim nos bons tempos antigos, e, se vê pode ver que mesmo hoje há muitos casais que se encontrem-se no folclore, na comunidade, e, mesmo nas igrejas.
Para acabar a minha reflexão quero salientar a importância de incluir os nossos jovens a estas atividades que enriquece a mente dos nossos jovens, e que mais tarde ficam muito bons dançarinos no futuro.
Uma coisa é certa é que este grupo fez tudo para nós sentirmos na nossa casa, começando para a entrada, quando abrir a porta todo o grupo estava a dar as boas-vindas, mesmo quando chegares em cima podia ver e apreciar fotos do grupo, e com os protocinadores um gesto muito apreciado.
Desde o inicio da festa, os nossos mestres da cerimónia Dauno Ferreira e Julie Pereira começou a dar as boas-vindas a este aniversário, tão desejado, à todos os presentes e em particular aos convidados de honra, ao Sr. Daniel Loureiro, Conselheiro das comunidades portuguesas do Québec e Ottawa e ao Sr. Victor Faria, representante da Diáspora Açoriana no Québec.
Seguidamente, os mestres desta linda cerimónia falaram sobre a história do grupo.
“Foi durante as atividades de final de ano letivo na escola portuguesa de Laval em 1984, que um homem pensou que seria uma boa ideia ter um grupo folclórico dentro da comunidade. O objetivo é aproximar os jovens da comunidade portuguesa e transmitir a cultura. Este homem, de nome Manuel Botelho, reuniu várias pessoas que por sua vez acreditaram no projeto e seguiram. Estas pessoas são: o Sr. Manuel Botelho, a Sra. Olga Raposo, o Sr. João Simas e o Sr. João Pinto como diretor artístico. Tendo este último mudado para o Brasil pouco depois, as funções artísticas ficaram sob a responsabilidade do famoso “Sr. Ferreira”. Sendo os professores continentais, o grupo passou a existir representando as danças e tradições continentais, especificamente as do Minho.
No entanto, sendo a comunidade predominantemente açoriana, optou-se por expandir os horizontes e representar as tradições da Madeira e dos Açores. Esta decisão influenciou a escolha do nome do Grupo folclórico “Estrelas do Atlântico”. Este nome evidenciava claramente a representação açoriana ao aludir às 9 ilhas dos Açores. Foram propostos vários nomes, mas manteve-se o sugerido pelo Sr. João Simas. De referir que foi também o Sr. João Simas quem desenhou o desenho da primeira bandeira do Grupo. Só no início da década de 2000 é que foi tomada outra grande decisão: a de representar apenas as tradições das ilhas dos Açores. Esta decisão baseou-se no facto de existirem poucos grupos no Québec dedicados à cultura açoriana. Como tal, temos hoje apenas 2 grupos folclóricos no Québec que representam os Açores: o Grupo da Casa dos Açores do Québec e nós.
Desde a sua fundação, o Grupo tem conseguido representar com orgulho as suas cores em Québec, Ontário, Estados Unidos e Portugal continental. Foi necessária muita determinação dos 4 fundadores para reunir jovens e pais e trazer à luz este grupo que continua a florescer desde então. Foi um projeto de toda a comunidade. Participaram várias pessoas a todos os níveis: música, cantares, trajes, costura, etc. A todas essas pessoas, um grande obrigado. Come tal, temos que acreditar nos nossos sonhos e seguir.
De referir que durante muitos anos o Grupo Folclórico foi ponto de encontro de muitos jovens da comunidade. O Grupo Folclórico é o ancestral do Facebook. Nasceram amizades e até nasceram casamentos e crianças! Graças a todos os membros, passados e presentes, o Grupo tem conseguido continuar a viver e a divulgar a cultura portuguesa. Mas com todos os grupos, temos os nossos altos e baixos. Mas permanecemos até hoje como uma verdadeira família. Contamos com cerca de 45 elementos e nos mantemos com uma única determinação de dar perpetuidade as nossas raízes açorianas, através dos nossos cantares, bailares e trajares. Assim este grupo se tem mantido forte, unido e com muito orgulho, dando continuidade ao que foi instituído há 40 anos. E é com este orgulho que vos peço uma salva de palmas para o nosso maravilhoso grupo. Parabéns à nós”.
Depois desta parte convidaram os dois convidados de honra para dar umas palavrinhas. E, mais tarde, por causa de um problema técnico, houve uma mensagem do Exmo Sr. José Andrade, o Diretor Regional – Direção Regional das Comunidades.
Um dos momentos mais alto foi um vídeo muito interessante, um género de documentário de alta qualidade e ao mesmo tempo é um projeto centrado na comunidade portuguesa em Laval, e que valem mil palavras. Várias pessoas falaram sobre o grupo, a comunidade, e o futuro, foi um momento muito emotivo e realçando este grupo e não só a comunidade também. O vídeo foi mais ou menos 20 minutos. Mas a qualidade foi impecável. Este vídeo foi feito pelo Sr. Jean-Paul Botelho, filho do Manuel Botelho que fundou este grupo.
Conheci o Manuel Botelho durante muitos anos mas nunca falamos da família, sempre falamos da comunidade. Eu encontrei Jean-Paul Botelho na filmagem e adorei a sua visão profissional.
Vi este pequeno vídeo, mas agora estou muito curioso de ver o projeto final que será apresentado no outono de 2024.
Para este 40º aniversário do Grupo Folclórico e Etnográfico Estrelas do Atlântico decidiram de homenagear vários membros e patrocinadores.
A Associação Portuguesa de Laval, o Sr. António Santos; membros-chave da história do Grupo, um dos familiares de Sr. Manuel Botelho; Sra. Olga Raposo; Sr. Américo Estrela; Sra. Guida de Freitas; Sr. Luis Fernandes; Sr. Nelson Faria”.
De seguida foi grupos ou associações que apoiara, e convidaram este grupo para atuar, tal como, Sra. Paula Ferreira da Casa dos Açores do Québec; Sr. Humberto Soares da Associação Portuguesa de Ste-Thérèse; Sr. Roberto Carvalho da Associação Saudades da Terra Quebequente; Sra. Marta Raposo do Festival de Portugal de Montréal
E, finalmente, a todos que apoiaram o Grupo ao longo desses anos. Sr. Arthur Sousa de Worlée; Sr. Sylvio Martins do Jornal Voz de Portugal; Sr. Eduino Martins de Espaces Mémoria; Sr. Eddy Sá da Mercearia Sá e Filhos; Sra. Jackie Picado do Picado; Sr. Roberto Verdone de Marché Palumbo; Sr. Daniel Loureiro do Restaurante Helena; João Carvalho de Agence Vasco. E, houve dois patrocinadores ausentes Lelili Fleurs e Casa Minhota.
A noite foi animada pelo DJ Jeff Gouveia, e, vindo dos Estados Unidos, David deMelo que fizeram um trabalho sensacional durante toda a noite e que fizeram nós dançar até às 3h da manhã.
Na parte gastronómica desta noite foi servido saborosos aperitivos, um delicioso Caldo Verde, o prato principal foi um enorme entrecosto com batatas e legumes, e sobremesa. E, para encher a pança houve um mesa de meia-noite com muita fartura para todos os gostos.
Acho que no final desta noite memorável fiquei com um quilinho a mais, mas a festa foi incrível.
Parabéns a lindo grupo, é de salientar que a direção deste lindo grupo é composte de:
Dauno Ferreira, diretor geral
Dany Rebelo, diretor relações públicas
Nancy Pimentel, diretora
Joey Raposo, diretor
Julie Pereira, diretora artística.

Óscares 2024: “Oppenheimer” é o grande vencedor da noite

Num 2023 marcado pelas greves dos sindicatos de argumentistas e atores de Hollywood, o monólogo de abertura do anfitrião Jimmy Kimmel refletiu precisamente esta realidade. Tomaram o palco as equipas técnicas, elogiou-se a luta sindical em Hollywood; falou-se em inteligência artificial e trocadilhos não faltaram. Depois das notícias das 14h, na Antena 1, Tiago Alves, Rui Alves de Sousa e João Lopes olham para os grandes vendedores e derrotados da noite.
O primeiro Óscar da noite foi para Da’Vine Joy Randolph, que levou a estatueta de Melhor Atriz Secundária pela sua prestação em “Os Excluídos”. Depois da vitória de Justine Triet e Arthur Harari pelo Argumento Original de “Anatomia de Uma Queda”, uma surpresa: Cord Jefferson recebe Melhor Argumento Adaptado por “American Fiction” e deixa um recado à indústria: “Em vez de fazer um filme que custem 200 milhões de dólares, façam dez filmes de 10 milhões, ou 50 filmes que custem 4 milhões”.

Nas categorias técnicas, “Pobres Criaturas” venceu Melhor Caracterização, Direção Artística e Guarda-Roupa. No final da noite, Emma Stone acabou por ganhar Melhor Atriz Principal, fechando o número final de 4 Óscares para o filme de Yorgos Lanthimos.

Depois de um bem disposto bate-boca entre Emily Blunt e Ryan Gosling, que trocaram farpas sobre o fenómeno Barbenheimer, abriram-se as portadas para as vitórias do filme de Christopher Nolan: o Melhor Ator Secundário Robert Downey Jr. agradeceu à sua “infância terrível” por tê-lo permitido chegar onde chegou. De seguida, foram vários os momentos em que a equipa de “Oppenheimer” subiu ao palco. Reuniram, ao todo, 7 prémios, incluindo Montagem, Fotografia, Som, Banda Sonora Original.
Cillian Murphy foi o Melhor Ator Principal e agradeceu, no mundo da bomba atómica deixado por Oppenheimer, aos “peacemakers“, e Christopher Nolan recebeu o primeiro Óscar da carreira enquanto realizador: “O cinema tem pouco mais de 100 anos — saber que sou uma parte significativa disso é muito importante para mim”.
Para “Barbie”, sobrou apenas o Prémio de Melhor Canção Original para “What Was I Made For?” — é o segundo Óscar de Billie Eilish e Finneas que, em 2022, receberam a estatueta por “No Time To Die” (“007 – Sem Tempo Para Morrer).
Foi também uma noite para statements políticos: no discurso da vitória de Melhor Filme Estrangeiro, Jonathan Glazer, realizador de “A Zona de Interesse”, condenou a guerra Israelo-Palestiniana, e a Melhor Longa-Metragem de Documentário, “20 Days in Mariupol”, marcou o primeiro Óscar na história da Ucrânia.

John Cena nu nos Óscares deixou “aterrorizados” responsáveis do canal ABC, revela Jimmy Kimmel
Jimmy Kimmel revelou alguns dos segredos dos bastidores dos Óscares no seu programa na segunda-feira.
O anfitrião pela quarta vez da cerimónia partilhou com o seu público como se divertiu com a forma como Arnold Schwarzenegger pronunciou “Godzilla” e com Ryan Gosling a cantar ‘I’m Just Ken’, mas concentrou-se na homenagem aos 50 anos de um dos momentos mais bizarros na história dos Óscares, quando um homem conseguiu infiltrar-se na 46.ª cerimónia, em 1974 e correu nu pelo palco quando o anfitrião David Niven se preparava para anunciar Elizabeth Taylor para apresentar Melhor Filme.

“Mudei de ideias. Não quero fazer a parte do homem nu [streaker]. Não me sinto bem com isso. É um evento elegante, devias ter vergonha neste momento por sugerires uma piada de tão mau gosto”, dizia John Cena, só com a cabeça para fora no canto do palco, mas sem camisa e com ar comprometido. Kimmel respondia que aquele segmento “era para ter piada”, o que levou Cena a reagir: “O corpo masculino não é uma piada!” Eventualmente e perante as gargalhadas do público e um envelope gigantesco, o ator entrou mesmo em palco e, com um ‘timing’ perfeito, disse: “As roupas são… tão importantes”.
“Conseguir fazer isto… de todas as vezes que apresentei os Óscares ou os Emmys ou algo do género, nenhum segmento de comédia recebeu mais escrutínio do que isto”, explicou Kimmel.

“Antes de mais, diria ‘Parabéns, John Cena. A comoção que causaste. Muito raramente uma ideia literalmente passa os limites do envelope e esta conseguiu”, acrescentou, num trocadilho com o ‘push the envelope’ no sentido de ‘tentar algo novo ou mais extremo’.

Kimmel disse que, após todo o debate, foi colado “tudo o que podia ser colado”, mas sendo tudo em direto, sem qualquer possibilidade de esconder, os executivos ficaram “aterrorizados” quando Cena teve de andar para o palco.
Com o ator “embaraçado” a dizer que não podia abrir o envelope, Kimmel regressou para dizer ‘E os nomeados são’, com a transmissão cortou para uma montagem dos cinco nomeados para o Óscar de Melhor Guarda-Roupa.

Conheça todos os vencedores da 96.ª cerimónia dos Óscares.
Melhor Filme: Oppenheimer
Melhor Realizador: Christopher Nolan (Oppenheimer)
Melhor Ator Principal: Cillian Murphy (Oppenheimer)
Melhor Ator Secundário: Robert Downey Jr. (Oppenheimer)
Melhor Atriz Principal: Emma Stone (Pobres Criaturas)
Melhor Atriz Secundária: Da’Vine Joy Randolph (Os Excluídos)
Melhor Argumento Original: Anatomia de uma Queda
Melhor Argumento Adaptado: American Fiction
Melhor Filme Estrangeiro: A Zona de Interesse (de Jonathan Glazer, Reino Unido)
Longa-metragem de Animação: O Rapaz e a Garça
Melhor Curta-Metragem de Animação: War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko
Melhor Montagem: Oppenheimer
Melhor Fotografia: Oppenheimer
Melhor Som: A Zona de Interesse
Design de Produção: Pobres Criaturas
Melhor Caracterização: Pobres Criaturas
Melhor Guarda-Roupa: Pobres Criaturas
Melhores Efeitos Visuais: Godzilla Minus One
Melhor Curta-Metragem: A Incrível História de Henry Sugar
Melhor Documentário: 20 Dias em Mariupol (Mstyslav Chernov, Michelle Mizner e Raney Aronson-Rath)
Melhor Curta-Metragem Documental: The Last Repair Shop
Melhor Banda-Sonora Original: Oppenheimer
Melhor Canção Original: What Was I Made For (Barbie)
Melhor Som: A Zona de Interesse

Missa dos Folclores e Marchas

Foi ao ritmo do folclore português, que define e, muito bem a nossa cultura, vivencia, tradição, mas sobretudo a sabedoria popular adquirida através dos tempos, que a missa foi animada na Missão Santa Cruz, no passado Domingo.
Tony Cunha, um dos pilares da Missão Santa Cruz e um homem de música, de poesia, de consenso e de fé, teve a responsabilidade de gerir este evento e ao mesmo tempo a musicalidade da animação da santa missa, modificando e intercalando ritmos do folclore.
Padre Adam celebrou esta linda missa que contou com a Marcha do Oriental, Cana Verde e o Grupo Folclórico Praias de Portugal do Clube Portugal atuaram neste dia onde esta celebração estava repleta de cor, harmonia e de alegria, fazendo reviver a cada pessoa, o folclore da sua região.
A animação continuou após a missa, no salão grande da Missão, aonde foi servido um lanche a todos os que bem quiseram aderir ao convite do padre Adam.
No próximo domingo, 18 de fevereiro, para continuar as celebrações do sexagésimo aniversario da Missão, teremos a missa temática da “Missa Fadista”, às 11h30. A comunidade Santa Cruz conta, mais uma vez, com a vossa participação.

Lindíssima Noite de S. Valentim na Casa dos Açores do Quebec

As festinhas já voltaram na Casa dos Açores do Quebec no fim de semana transacto.
O DJ Machado estava a animar esta linda festa e o jantar foi realmente uma delícia e um serviço de 5 estrelas. Festejou-se um lindo casal e tocaram no carnaval. Uma noite realmente bem divertuda. Parabéns.

Feliz aniversário José Manuel Fróias

Era uma vez um homem de família. Conheci este homem sem o conhecer. Falando e parlando tivemos bons momentos e é sempre uma jóias.
A todos os dias o encontrava através da comunidade, um dos meu grande defeitos é que quando encontramos, falamos de tudo e de de nada mas não sou cusco e nem sabia que era o pai de um grande amigo. José Carlos Fróias, DJ XMEN.
Sábado passado, dia 10 de fevereiro de 2024 festejou-se os anos do Sr. José Fróias. 80 anos de vida não é simples a chegar. Mia, Duarte Jordelina Benfeito e o DJ XMen animaram esta linda noite bem regada de amor e de amizades.
Há altos e baixos na vida mas estive muito feliz de estar com esta linda família. Espero que todos vão gostar de ver estas lindas fotos que festejou-se na Associação Portuguesa do Canadá.
No meio da festa, o netos decidiram de fazer uma marcha à moda da sua Terra Natal, como o avô era um grande apreciador de marchas e que também foi o mestre das danças de Água de Pau, e que sempre foi ligada a esta linda tradição.
Mais uma vez, Feliz Aniversário e vamos continuar a nos encontrar nos bons momentos na comunidade.

Introduzindo o Foyer Portugais Santa Cruz

O Foyer Portugais Santa Cruz, que é situado no 4160 rue Clarke em Montréal, Fundado em 1987 por um grupo de visionários com o objetivo de acolher pessoas com mais de 60 anos de idade e com rendimentos limitados.
Na altura foi um grande compromisso e orgulho para aqueles que tanto trabalharam para que este projeto se concretizasse.
Através dos últimos 35 anos, muitas pessoas beneficiaram de rendas baixas e da proximidade da comunidade. Ainda hoje, existem duas locatárias originais a viver no prédio. Esta residência destina-se exclusivamente a pessoas autónomas.
O prédio contém 31 apartamentos dos quais a grande maioria são compostos de um quarto, uma sala, e uma cosinha. Esta obra foi, e, continua a ser financiada pelo “Sociéte d’habitation du Québec”; como tal é regido pelas regras e estatutos que lhe são impostos.
É o SHQ que estabelece o orçamento anual e todas as despesas fora do orçamento têm de ser pré-aprovadas por eles.
A administração do Foyer é assegurada pelo conselho de administração eleito pelos membros que se reúnem uma vez por ano numa assembleia geral para avaliar os relatórios financeiros, debater questões pertinentes, e eleger o Conselho de Administração para o ano seguinte.
O conselho de administração (voluntários – sem renumeração), e um administrador certificam que o edifício é bem gerido e seguro.
Ao longo dos anos, os membros originais do Foyer foram sendo reduzidos por razões de saúde e/ou já não estão disponíveis (alguns falecidos, outros foram para Portugal).
É necessário fazer passar a palavra que este património da comunidade precisa de apoio, precisa de novos membros que possam fazer parte da sua governação. Se sente que pode contribuir e valorizar o que a geração anterior trabalhou tão arduamente para construir, inscreva-se para se tornar membro (a inscrição é gratuita).
A próxima assembleia geral para eleger o novo conselho realizar-se-á no dia 25 de fevereiro as 15h no centro comunitário da Igreja Santa Cruz. Para mais informação contacto por correio eletrónico para foyerportugaissantacruz@gmail.com ou telefone para 438-372-4053.

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