Como já sabemos, tudo começou com Walt Disney, em 1928, considerado o pai do licenciamento moderno. Em 1950, foi a vez da Warner Bros. começar a licenciar os personagens Looney Tunes. Mas foi somente após a Segunda Grande Guerra que o licenciamento passou a ganhar força, abrindo o caminho mundial para novas marcas e novos mercados.
Foi na década de 40, com a criação do Zé Carioca por Walt Disney, que o licenciamento chegou ao Brasil.
Desde essa década, o licenciamento no Brasil vem crescendo e se modificando, boa parte ainda movido pelas marcas estrangeiras, porém vemos as marcas e os autores nacionais ganhando cada vez mais destaque nesse mercado, e se tornando marcas fortes dentro do licenciamento brasileiro.
Em 1968, Mauricio de Sousa, autor e criador das revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, abriu o licenciamento com dois personagens, o cachorrinho Bidu e seu dono, o garoto Franjinha e, em 1970, seu personagem Jotalhão, o elefante mais amado do Brasil, se tornou o primeiro forte licenciamento de uma marca brasileira, e assim nasceu o Extrato de Tomate Elefante.
Na década de 1970, o licenciamento se rendeu às superproduções do cinema e o primeiro grande sucesso foi com a marca Star Wars, que abriu o caminho para o trabalho de licenciamento também para outras superproduções do cinema.
O licenciamento é hoje uma importante ferramenta de marketing, pois se transformou em uma forma de conquistar o consumidor para a compra de diversos produtos licenciados.
No Brasil, o licenciamento começou a crescer muito a partir dos anos 2000. Em 2014 faturou R$ 14 bilhões, em 2015 chegou a R$ 17 bilhões e, em 2019, cresceu 6% em relação ao valor de 2018, chegando a casa de 20 bilhões de reais, segundo dados da ABRAL.
Em média esse faturamento vem crescendo cerca de 5% ao ano no Brasil, e se torna cada vez mais profissional. Uma excelente alavanca de marketing às empresas.
O Brasil já está entre os 06 países com maior faturamento em licenciamento de marcas do mundo, atrás dos Estados Unidos, Japão, Inglaterra, México e Canadá, considerados os mais expressivos, de acordo com a Abral (2015). 80% das licenças são estrangeiras e as marcas nacionais vem crescendo cada vez mais.
O principal motivo para fazer um licenciamento é agregar valor ao produto, destacando-o no ponto de venda, de forma a conquistar mais consumidores.
Além disso, ao fazer um licenciamento, a empresa estará investindo em marketing, ou seja, na divulgação junto às redes sociais, mídia e site, atestando a qualidade ao produto. Outra coisa importante, o produto licenciado traz uma precificação diferenciada, permitindo a venda por um valor superior ao mesmo produto da linha que não tenha marca.
E nesse crescimento diversas marcas brasileiras vem ganhando destaque, personagens e temas que agradam ao consumidor e trazem valor a diversos produtos.
Um mercado em franco crescimento.
A Wind Licenciamento é a empresa responsável pelas marcas e personagens da Publigibi e também cuida da propriedade intelectual de diversos artistas no Brasil.
ESCRITO POR ROSÁRIA DE FÁTIMA SILVA