Já há uns tempos a esta parte que não escrevo. Sinceramente não tenho tido assuntos sérios para vos dizer, e escrever sem dizer nada, mais vale pena não escrever.
Mas hoje, domingo, dia das Mães, a minha comadre Sarafina, de Sainte Therese, lá no Norte, telefonou-me para me dar umas novidades a respeito desta “coisa” de ficar em casa. Sarafina pediu a todos os Santos que não falasse a ninguém e eu, como sou homem de palavra, nada disse a ninguém, mas vou escrever para vocês. Ela disse que se consolou no sábado ao receber os filhos, com o meu afilhado Francisquinho e a irmã Franscisquinha, que já são grandes e casados. Ela abraçou, beijou os netos, regalou-se toda — disse-me ao telefone. Bem alegre dizia, José estou aqui a vender saúde, os meus filhos e netos estão também de saúde e olha, ela fez uns petiscos que com uns copinhos de vinho e Sumol para os pequenos, foi um regalo de comer e lamber os beiços.
Avancei que ela teve sorte por nenhum vizinho telefonar à polícia. Até aonde já chegamos a termos medo dos vizinhos. Fico espantado com os exageros a que infelizmente temos assistido em vários casos.
No que me diz respeito quando vou entregar uma encomenda e o cliente diz para eu a deixar no chão, lembra-me a pizzaria que fica ao nosso lado na rua e que também deixa no chão a caixa com a pizza. Mas esta alma de DEUS, que tem medo de apanhar o vírus de mim ou do tipo da pizzaria já pensou nas muitas mãos, ( humanas ) que já manipularam todos os produtos da dita cuja pizza, antes de chegar à sua boca?!
Não, eu e o outro é que talvez tenhamos o vírus, pensa o cliente! Caros amigos, quando encomendarem comida fora, pelo menos comprem nos restaurantes portugueses, porque além da nossa cozinha ser a melhor do Mundo, ser deliciosa e boa para a saúde, também vem benzida pelo Santo Cristo, Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Monte ou Senhor da Pedra e do carinho que os nossos comerciantes têm, que lhes dá um tempero que nenhuma outra cozinha pode ter.
Aqui em Villerary temos o Café Bistro Mysterium, que serve deliciosos pratos para levar e comer em casa e também, o Brazeiro no Boul. Saint Laurent, ou seja, tudo quanto interessa para bem comer e bem beber uns copinhos de vinho português. Tomem conta de vocês.
“Um dia uma menina de 5 anos perguntou ao seu irmão mais velho o que era o amôr e ele sorrindo, respondeu, que o amôr é quando sei que todos os dias roubas chocolates da minha mochila e eu continuo a guardá-los no mesmo lugar”.