Reabertura dos restaurantes na comunidade, o 45º aniversário do Sá e Filhos, e a Ferma

A reabertura da comunidade está no bom caminho.

Vários restaurantes reabriram em modo “Take-out” tal como o Piri-Piri que reabriram através da cidade de Montreal, e que já fui lá encomendar um saboroso frango com salada e arroz na segunda-feira passado.

Fui também informado que o restaurante Império situado no 1292 rua Jarry reabriu a semana passada e que tem um serviço de entrega de alta qualidade para os seus clientes. E, para finalizar temos um dos mais antigos restaurante português em Montreal, que vai reabrir esta quinta-feira para “take-outs”.

Recebemos a notícia que o restaurante Casa Minhota vai reabrir para o 1º de junho. Só falta ainda 3 restaurantes portugueses e a comunidade estará como antes mas sem poder comer lá e sem ser servido como antes. O plano de desconfinamento no Quebeque deve começar a pensar aos restaurantes e salão de cabeleireiros, e também sem esquecer as nossas igrejas. Muitos vão ir rezar para que as nossas igrejas sobrevivem porque as despesas são grande e não podem fazer nada para recolher um bocadinho para os ajudar. Também este fim-de-semana transato era supposte ser o fim-de-semana do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
Fiquei muito triste que nem a Nossa Senhora de Fátima nem o Senhor Santo Cristo foi na rua para alegrar a nossa comunidade. É lindo a missa no Facebook mas falta nós um gesto de bondade da Igreja Santa Cruz. Falei com alguns do C/A da Missão Santa Cruz e pequenos gestos em momentos como estes seriam muito apreciado pela comunidade e todos-nós. Não quero criticar mas há momentos que devemos fazer alguma coisa para que a comunidade ficasse contente. O grupo de motardes “PORTUGUESE CANADIAN ROAD RIDERS” fizeram uma pequena homenagem ao Senhor Santo Cristo dos Milagres ficando em frente da igreja e meteram a música das Festas do Santo Cristo, lindo gesto. Mas,… a igreja falhou neste aspeto.

Quero dar os parabéns a igreja de Nossa Senhora de Fátima que fizeram um lindo gesto para o 13 de maio. Como eu disse,… Pequenos gesto para agredar o nosso povo.
BRAVO!

45º aniversário do Sá e Filhos
A Mercearia Sá & Filhos no seu início, mais precisamente em 1975, chamava-se Napoleon Grocery.
Recordo o Sr. Balbino Sá, natural da Lombinha da Maia, ilha de São Miguel, como um amante e admirador da cultura Açoriana e adorava futebol. O seu estabelecimento tinha a sua própria equipa, “Sporting Clube de Villeneuve”. Constantemente envolvido na Filarmónica Portuguesa de Montreal. O Sr. Balbino foi casado com a Sra. Suzette Tavares Sá, também natural da lombinha da Maia. Uma grande mulher tomando conta dos seus três filhos, e, fizeram-se três homens muito respeitados na comunidade portuguesa de Montreal, e, que soube mesmo, após a o falecimento do marido, guardar a família unida e o negócio próspero.

O Fernando, o filho mais velho, e respeitado como o gerente mas faleceu há alguns anos. O Eddy, o mais divertido, ocupa-se da parte do talho, fruta e legumes. O mais novo, o Benny é o que se occupa das importações de produtos brasileiros e portugueses. Os dois filhos de Balbino Sá estão a continuar o sonho do pai. E, sem esquecer que o filho do Eddy já está a contrinuir em grande parte no successo do Marché Sá e Filhos.

O Jornal a Voz de Portugal não podia deixar passar despercebido este quadragésimo quinto aniversário da Mercearia Sá e Filhos. Um dos estabelecimentos portugueses mais respeitado na comunidade. Muitos parabéns aos Sá’s e longo e próspero futuro. A Mercearia Sá e Filhos está situado no 4701 St-Urbain na esquina com a rua Villeneuve em Montreal. Neste aniversário, os irmão da mercearia Sá e filhos querem agradecer a sua equipa, através do tempo, e, a comunidade portuguesa pelo apoio que dão ano-após-ano.

Ferma
Nos últimos tempo a companhia importadora Ferma está a ser falado através da comunidade. A maior pergunta que é porquê é que a Ferma abandonou a nossa comunidade.

Várias mercearia e restaurantes através da comunidade estão furiosos e aborecidos sobre esta situação. É só ter um pandemia e a Ferma deixou de servir a comunidade, “se querem os nossos produtos devem vir a nossa sede e comprar os produtos”, disse a Noémia da Ferma.
Acho que é pouco respeito que todos os comércios que comprem os seus produtos obrigar os seus clientes a ir buscar os seus produtos. Será que o “Super C” vai ir buscar os produtos? Não,… ele vão dizer para vender nas suas lojas… vocês vão dever trazê-los e ponto final. São os pequenos que fazem viver a Ferma de semana a semana e que paga muito bem e eles voltam as costas nestes tempos difícil. Os donos do Chouriçor estão furiosos sobre esta situação. “Será que o dono da Ferma não quer pagar fardas, máscaras e visores protetores para os seus empregados? Trabalhamos muito e precisamos destes produtos, é o mínimo trazer os produtos que precisamos”, disse um dos donos do Chouriçor. Os donos do Sá e Filhos disse, “já estamos a trabalhar muito forte para as entregues das encomendas dos nossos clientes e agora devemos ir gastar tempo e dinheiro para ir buscar a mercadoria da Ferma, acho isto injusto da parta da direção da Ferma”.

Se A Voz de Portugal diz aos seus clientes e leitores,… Queres o jornal, vem ao 4231-B Boul. St-Laurent, todos vão recusar esta nova maneira de funcionar. Respeitar a comunidade é muito importante.
Respeitar e ajudar os seus clientes é importante, se todas as companhias de importação fazem como a Ferma, não havia comer nas mercearias e todos ficariam a morrer de fome.
“Juntos iremos longe”…

Texto de Sylvio Martins