Coisas do Corisco

Cá estou, uma vez mais, a escrever estas coisinhas antes das férias de verão, antes do jornal parar para descanço bem merecido do pessoal que todas as semanas fabricam o jornal A Voz de Portugal.
Não vocês me chatear a cabeça p’ra saber porque razão não há jornal como fazem sempre que o Sylvio decide de não publicar em papel, até pessoas que me dizem que não lêem A Voz de Portugal estranham que não há jornal nas bancadas, não digo nomes p’ra não me apoguentar. Também não vou dizer nomes de dois leitores que me falaram do mesmo patrão com opiniões diferentes, verdadeiramente opostas, só digo que eram empregados de uma padaria portuguesa, um diz que o patrão é um Deus e o outro um demónio. Vá lá saber quem diz a verdade já que estamos em faladuras de trabalhos parece que está havendo um conflito de trabalho no cemitério Côte-des-Neiges, e que eu e a minha conversada fomos dar um passeio de mota no Dia dos Pais e por lá passamos, os nossos pais estão lá descansando e a erva está de tal maneira crescida que uma crianca desaparece tal é a altura da dita cuja.
E sempre agradável ir ao cemitério, mas tem a certeza que entras pelos teus pés, normalmente podes sair mas se es levado a horizontal de lá sais mais e aí depende do que deixas atrás, estou falando de pessoas adultas, e porque um defunto com um certa idade se for poupado ainda deixa umas coisinhas aos familiares, normalmente as lágrimas secam ao ver o que deixaste na conta bancaria ou a tua casinha, e só ver o preços das casas, hoje, é muitos de nós termos uns dinheirinhos acrescentados no nosso património. P’ra terminar com familiares há um artigo no Jornal de Montreal que um tipo descobriu que o filho que estava criando com carinho e amor era afinal o seu tio, a esposa deu uma queca com o avó dele e ficou gravida. P’ra aqueles que gostam de Fado faz lembrar o Fado do Parentesco a tornar-se realidade. Boas férias a vocês todos.