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NOME DA PUBLICAÇÃO:
NOM DE LA PUBLICATION:
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A VOZ DE PORTUGAL
LA VOIX DU PORTUGAL |
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DATA DA PRIMEIRA PUBLICAÇÃO:
DATE DE LA PREMIÈRE PUBLICATION:
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25 ABRIL DE 1961
25 AVRIL 1961
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LINGUA DA PUBLICAÇÃO:
LANGUE DE LA PUBLICATION:
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PORTUGUÊS E FRANÇÊS
PORTUGAIS ET FRANÇAIS
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FREQUÊNCIA DA PUBLICAÇÃO:
FÉQUENCE DE LA PUBLICATION:
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SEMENÁRIO
HEBDOMADAIRE
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DIA DA PUBLICAÇÃO DO JORNAL:
JOURNÉE DE PUBLICATION DU JOURNAL:
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QUARTA-FEIRA
MERCREDI
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TIRAGEM DO JORNAL:
TIRAGE DU JOURNAL: |
10,000 CÓPIAS
10 000 COPIES |
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DISTRIBUIÇÃO DO JORNAL:
DISTRIBUTION DU JOURNAL:
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DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO CANADÁ | DISTRIBUTION ATRAVERS LE CANADA
QUEBEQUE | QUÉBEC
MONTREAL, LONGUEIL, LAVAL, QUEBEC, STE-THÉRESE, BLAINVILLE
ONTÁRIO
OTAVA, TORONTO
MANITOBA E SASKATCHEWAN
PORTUGAL
CONTINENTE, AÇORES E MADEIRA |
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FORMATO:
FORMAT:
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TABLOÍDE
TABLOIDE
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Publicidade
A Voz de Portugal é um jornal semanal, fundado em Abril de 1961, que aposta fortemente na informação comunitária e internacional. Informação que vai desde a notícia à informação desportiva.
O marketing, a publicidade e a criatividade, a produção, os médias e seus negócios, o planeamento de meios, a comunicação estratégica, a internet e as relações públicas são algumas das áreas abordadas no jornal. A Voz de Portugal tem uma distribuição semanal de 10000 exemplares, que são directamente enviados aos nossos assinantes, comércios e todos quantos queiram ler o melhor jornal da comunidade portuguesa em Montreal.
Posicionamo-nos como uma ferramenta de trabalho e nesse sentido temos vários cadernos especiais durante o ano. O site www.avozdeportugal.com (actualizado semenalmente), que 5000 pessoas visitam por semana (média), é certamente o portal da comunidade portuguesa por excelência que informa todos tudo o que se passa na nossa região.
Uma publicidade no jornal A Voz de Portugal é certamente um investimento que vai dar muito a sua empresa.
Os 50 anos e os 15 anos de vida na internet
Os pioneiros do jornal “Voz
de Portugal” deram corpo a
esta publicação no dia 25 de
Abril de 1961. A primeira edição
não foi sequer impressa em
Montreal. Não existiam na
cidade condições para esse
trabalho e, por tal razão, a
composição tipográfica e a
respectiva impressão foram
feitas em Lisboa, nas Escolas
Profissionais Salesianas.
O jornal, inicialmente quinzenário,
tinha a sua própria
filosofia política de direita e a
história ainda não apurou de
que lado estava a razão, se dos
que defendiam certa estabilidade
governativa, se os que
alimentavam as lutas intestinas
pelo poder, que decorriam
dentro e fora do território
nacional. Alguns meses
mais tarde, conseguiu-se a
impressão numa tipografia
nos Estados-Unidos, a Luso-
American Press de Newark,
que executava trabalhos em
português. Até que em Fevereiro
de 1962 foram feitos
arranjos com uma empresa
italiana de Montreal, que tinha
no seu pessoal um profisional
luso, por sinal um tipógrafo
muito competente, o
José das Neves Rodrigues.
Ironia do destino, o Neves
Rodrigues fazia parte activa
do movimento de oposição ao
regime de Lisboa e, como fiel
anarquista declarado, não
fazia o trabalho com gosto e
entusiasmo. Esta particularidade
demonstra o espírito
aberto dos responsáveis de “Voz de Portugal” e certifica
uma acentuada democracidade,
que nem sempre teve
correspondência por parte
dos que combatiam a presença
deste jornal na comunidade.
Que fique isso registado!
Três directores em menos de quatro anos
O nosso jornal teve como
directores Artur Ribeiro, Luis
Filipe Costa e Dúlio Barreto
Rosette, 1961 a 1964. Até que em Janeiro de 1965 assumiu
o cargo o nosso penultimo
director Armando Barqueiro.
A primeira medida
tomada por este responsável
foi de colocar “A Voz de Portugal”
no centro da via, em
termos políticos. Da “Folhinha
do Consulado”, como
ele classificava a publicação
que, obviamente, então
seguia colada ao regime de
direita de Salazar, passou a
situar-se numa faixa do
Centro, que conferia ao jornal
uma maior credibilidade e
espelhava o sentir da maioria
dos portugueses de Montreal,
além de seguir a linha
de pensamento de Armando
Barqueiro, que nunca acreditou
em aventuras, nem se
dispôs a atraiçoar as suas
convicções.
Esse itinerário nunca foi
desviado, até hoje, mesmo
no período confuso da Revolução
do 25 de Abril 1974,
durante o qual as pessoas e os órgãos de comunicação não
foram muito bem credênciados.
Os anos subsequentes
vieram provar as vicissitudes
do Comunismo,
teoria reduzida no presente à
sua expressão mais simples,
conducente à perda de influência
no espectro da política
mundial, que deixou de
acreditar no milagre socialista
de Karl Marx e nos processos
criminosos de Staline.
Nessa distante época, as capacidades
técnicas do nosso
jornal eram precaríssimas.
Recebíamos pelo correio o “Diario de Lisboa” e dele
extraímos algumas notícias
publicando-as por colagem.
Com a vinda de um dedicado
colaborador para a Redacção,
José Manuel Freitas,
obteve-se a participação de
sua esposa em Lisboa, que
colhia recortes de vários jornais
e revistas e as fazia seguir
por via rápida para Montreal.
Paralelamente, iam-se conseguindo
novos colaboradores,
melhorando assim o potencial
humano da obra que exige
muita dedicação e espírito
de sacrifício.
Passaram alguns anos que
não foram além da rotina.
Fez-se o que foi possível fazer,
sempre presentes em
tudo que dizia respeito à nossa
comunidade e ao país de
origem. Reconhecendo embora
as nossas limitações
humanas e técnicas, acreditamos
ter sido uma presença
digna a favor de Portugal
e dos portugueses.
Em 45 anos, nada do que
fizemos incorreu em situações
menos transparentes ou
ridicularizantes e isso se deve
ao equilíbrio que advém
de uma orientação ponderada,
justa e respeitadora das
regras éticas e deontológicas
de convivência com instituições
e as pessoas. Ninguém,
em boa verdade, nos
pode retirar essa qualidade.
O início de uma fase
decisiva na vida do jornal
Em Janeiro de 1979 registou-
se uma transformação
radical dos nossos processos
de trabalho, com a mudança
de local, de equipamento e de
pessoal. Carlos de Jesus decidiu
dedicar-se profissionalmente à empresa editora de “A Voz de Portugal” e funda
com outros associados (Luis
Tavares Bello, António da
Silva e Armando Barqueiro) a
Typogal, companhia que não
só edita “A Voz de Portugal”,
como instala uma moderna
tipografia comercial. Carlos
de Jesus, como director-adjunto,
teve uma influência vital
no relaçamento do jornal, que
passou a ser totalmente original,
isto é, sem o recurso ao
corte de artigos de outras
publicações. Entretanto, em
Setembro desse mesmo ano
de1979, a equipa receberia
um novo reforço, na pessoa
de Valdalino Ferreira. Esta
figura de trabalhador humilde
da rectaguarda tem sido,
nestas duas últimas décadas
e meia, o esteio da organização
e a fonte financeira que
manteve a chama viva de “A
Voz de Portugal”. Sem a sua
dedicação e o seu dinheiro,
há muito que este jornal teria
desaparecido e passado à lista
das recordações da Comunidade
Portuguesa de Montreal.
Novo século, novas
ideias
Em Março de 2004 o jornal “A Voz de Portugal” foi vendido
ao Sr. Eduino Martins e
marcou o fim de uma época
onde a técnica e a tecnologia
estavam ultrapassadas, numa maneira de o fazer muita antigua e remodelar o jornal com uma
nova equipa de jovens, Sylvio
Martins e Kevin Martins, que
podiam modernizar o conteudo
e o visual. Finalmente,
uma das grandes mudanças
no jornal foi a do nosso director
Armanda Barqueiro, que
faleceu em 2005. Um ano
depois, substituido por o nosso
actual director António
Vallacorba, colaborador que
já se dedicava a este jornal há
tantos anos.
A era da Internet
É verdade. Quem diria. A
Voz de Portugal na Internet!
Nesta longa caminhada através
dos anos e de dificuldades
de toda a espécie, tem renascido
o espírito de solidariedade
todos os que algum
modo, participaram e participam
nesta Obra. Os que escrevem,
os que executam
trabalho físico e os que nos
confiam a publicidade. São
dezenas de amigos de uma
cadeia que se mantém intacta
e solidária, razão principal da
nossa existência e do prazer
que nos dá a participação nesta
Obra Comunitária.
Como vai longe o tempo
em que o jornal era feito a
corte e cola! Veio o computador,
o tratamento de texto,
a impressora laser, o “scanner”
e finalmente, a internet.
Mas será que a internet nos
vai dar um melhor jornal?
Foi
uma pergunta que foi feita há
dez anos, quando a internet
estava no berço da tecnologia,
e a resposta é sim. Ajudou
muito a simplificar o
meio informativo.
O site web
foi criado, algo que não era
simples em 1996.
Dez anos depois, os leitores
do nosso jornal já podem
apreciar a terceira geração
do site web “A Voz de
Portugal”, que mudou para tornar-se num portal
da nossa comunidade,
onde todos poderão aceder às informações comunitárias.
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