Série do sobrenatural com atriz portuguesa estreia nos EUA

O episódio piloto da série sobrenatural “Joaquin”, que tem a atriz portuguesa Anna Carvalho num dos papéis principais, abriu o festival de televisão e cinema de ação IDTV Action Fest, em Austin, Texas.
A série criada por Stefan Molina é a primeira produção original para a Iron Dragon TV, um canal especializado em filmes de ação e artes marciais liderado pela produtora Janell Smith.

Com guião escrito por Ali Brown, mestre de artes marciais que coreografou as cenas de luta no filme “Sin City”, de Quentin Tarantino, “Joaquin” é realizada por Kelly Riot, que tem experiência neste género de produções.

Também conta no elenco com Paulina Chavez, a mesma atriz escolhida por Mario Lopez e Seth Kurland para protagonizar a comédia “The Expanding Universe of Ashley Garcia”, encomendada recentemente pela Netflix.
«A Paulina está muito bem lançada», disse à agência Lusa, Anna Carvalho, que interpreta o papel do anjo Elisa. A atriz explicou que «a ambição é grande» e «toda a gente está muito entusiasmada» com a história, que começou por ser escrita como uma curta-metragem e depois passou a série.
«Estávamos a fazer uma ‘curta’ chamada Padre Pio e acabou por se tornar numa coisa maior porque tinha ‘pano para mangas’», disse a atriz portuguesa radicada nos Estados Unidos.

A série centra-se em Joaquin Quintanilla, um caçador de demónios interpretado por Stefan Molina. Durante um exorcismo, Joaquin trava conhecimento com a jovem Isabella (Paulina Chavez), cujos poderes são tão fortes que tanto o Céu como o Inferno querem eliminá-la. Carlos Carrera, na pele de Miguel, completa o elenco principal.
Inicialmente, Anna Carvalho foi selecionada para interpretar um demónio e assumiu depois o papel de Elisa, «um anjo destacado para ajudar Joaquin na sua missão», que tem um visual muito peculiar.
«Parece uma personagem saída dos anos sessenta», descreveu a atriz portuguesa, lembrando os anúncios com donas de casa que recomendavam produtos.

«Não está dentro do protótipo do anjo normal», acrescentou, referindo que Elisa é uma observadora, mas «pode ser até bastante perigosa».