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4 COMUNIDADE LA VOIX DU PORTUGAL LE 2 NOVEMBRE, 2023 | THE VOICE OF PORTUGAL, 2 OF NOVEMBER OF 2023
ND
A Evolução Halloween na Filarmónica
JORGE MATOS Portuguesa de Montreal
s esposas que estão em casa, se
ocupando dos filhos são ago- JORGE MATOS dos Açores, estavam bem boas, Sopa, bifanas e outras
Ara uma minoria mesmo a este iguarias próprias do bom petisco. Claro como a noi-
nível nós vimos que as suas vidas mu- ábado dia 28 de outubro, esta Fi- te era de mascarados houve um desfile dos mesmos
daram completamente, porque elas se larmónica levou a efeito a festa de para avaliar a máscara mais original, tanto nos adultos
informam tiram seus cursos e fazem múltiplas acti- SHalloween para que todos os seus como nas crianças.
vidades ao exterior. músicos, sócios e amigos passassem Houve boa música do DJ da casa e que fez um bom
Na maioria dos casos a mulher trabalha tantas horas
ou mais que os homens, dentro de certas profissões
liberais, e não é raro logo que o casal entra em casa,
depois de oito horas de trabalho cada um, que o ho-
mem se assenta tranquilamente em frente da televisão
e a esposa vai às compras, prepara o jantar ou se ocu-
pa dos filhos quando os têm e entretanto enchem uma
máquina de roupa. Vós casais jovens a esposai espera
que o homem a ajuda, é geralmente obrigada a tudo
lhe ensinar a propósito da casa e da lida da mesma. A
mulher é sem parar de trabalhar e entre o desejo de
pedir que a ajudem para passar uma noite tranquila uma noite em grande, para isso houve vários disfar- trabalho. Estão de parabéns a Filarmónica Portuguesa
sem entraves. Mas se ela escolhe a calma, por vezes a ces alusivos à festa. de Montreal e que continuem com eventos desta qua-
frustração acumulada, tudo muda em forma agressi- No serviço de cozinha havia as famosas favas à moda lidade por muitos anos.
va. Mas existe casais onde a mulher nunca ajudou em
casa, e não sabem fazer nada em casa e guardam tudo
lida do lar para o pobre marido, desde a comida ao ba-
nho do bebé A evolução dos tempos
Coisas
do Corisco
JOSÉ DE SOUSA
Cronista do jornal
oje vou falar de certas coi-
sas... que eu já escrevi so-
Hbre o assunto mas nunca é
demais repetir.
Os Vigários... ou vigaristas... ou até
mesmo aldrabões.
Normalmente são uns sem vergonha, porque como
ESGOTADO
baratas, não tenho medo deles..., tenho nojo.
As vezes eles têm Domingas do Espírito Santo, e vão
a casa de um cliente ver um trabalho de eletricidade e
nem tem um alicate consigo: "tens um aí, p'ra não ter
que ir ao camião buscar". Estes vigaristas, ou melhor ESGOTADO
"baratas", tenho nojo de baratas, dizia eu, este aldra-
bão foi a casa da minha comadre Serafina da avenida
de Gaspé, recomendado por um amigo de confiança e
que ficou menente com o trabalho dele...
"vou lhe fazer um favor", diz ele, um canalha, fez na
casa da Serafina.
Não é caro, este barata, foi só 40 pataquinhas cana-
denses, mas minha comadre Serafina trabalha com o
suor da sua cara p'ra ganhar estes 40 dólares.
Ele chegou lá e roubou, ele trabalha com um vende-
dor de casas, e a Serafina já o vi numa filarmónica aos
domingos, se tivesse vergonha deixava as 40 pataqui-
nhas na caixa do correio da minha comadre Serafina,...
não lhe dava um bilhete p'ró Céu, porque Deus não
quer baratas lá em cima, mas talvez um pouco de tem-
po no purgatório e depois pega direito p'ró inferno,
pessoa sem escrúpulos. Nossa Senhora da Serreta me
perdoa de todas as blasfémias que escrevi, mas este ca-
nalha merecia ainda mais.
"Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar
o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na terra um
canalha a menos", Millor