Caros leitores do jornal A Voz de Portugal tenho muito orgulho de saber que cada vez mais leitores estão recebendo e lendo o jornal na internet. Fiquei menente com a quantidade de leitores que cruzei nos restaurantes ou na rua e que me desejaram um boa reforma.
Pois é, assim até o nosso talentoso director, o Senhor Mário Carvalho que encontrei algures em Montreal com um ramo de couves para fazer uma sopinha me falou da reforma.
Pois e assim, eu já trabalhei o suficiente para não me preocupar com o meu futuro financeiro. Mas não pensem vocês que estou milionário como são e me dizem para ai alguns conhecidos meus.
Vou vos contar um artigo que me enviou um colega do Liceu de Ponta Delgada e que hoje e professor no rectângulo português.
Tenho a certeza que muitos de vocês vão se reconhecer neste artigo escrito por António Lobo Antunes no Diário de Notícias(2004): “Com o passar do tempo”, há dois sentimentos que desaparecem: a vaidade e a inveja.
Ninguém sofre tanto como o invejoso.
E a vaidade faz me pensar no milionário Howard Hughes.
Quando ele morreu, os jornalistas perguntaram ao advogado: Quanto é que ele deixou, e o advogado respondeu…
Ele deixou TUDO.
Ninguém é mais pobre do que os mortos.
Para bom entendedor, meia palavra basta, mas nestas duas linhas tenho a certeza que muitos vão ler o artigo duas ou mais vezes e tenho a certeza que cada um de nós ou é ou conhece alguém que é invejoso ou vaidoso ou mesmo as duas coisas. A certeza é que ninguém leva nada consigo depois da morte, por isto é que o defunto deixa tudo, mesmo os milionários, a vida passa rica mas no fundo todos ficam mortos pobres. ”A vida… ela continua… o tempo… ele não para… a dor… um dia ela passa”, Autor desconhecido.
