Cá estamos, quase no fim do verão e tranquilmente a entrar na rotina do dia a dia depois de passado por um período de descanso, ou seja, férias. Claro que alguns foram a Portugal, outros aproveitaram p’ra descobrir outros cantos deste Mundo imenso e maravilhoso.
Nós decidimos ir até aos Açores, mais precisamente a São Miguel. Eu e a conversada passámos momentos asseadíssimos na companhia da nossa filha, o marido, a neta de 8 anos e o neto de 11. Eu aconselho aos milhões de leitores destas coisas sem tarelo.
Sem tarelo foi também a brasileira que estava de serviço na Poça da Dona Beija, um SPA natural nas Furnas que vos aconselho a visitar quando estiverem em São Miguel, dizia eu que a senhora que estava a controlar e vender os bilhetes queria por força ver os cartões de identidade ou passaportes do neto e neta, para confirmar que tinham menos de 14 anos. Claro que não temos os ditos cujos cartões e muito menos passaportes, ninguém que tem um pouco de juízo e de férias, transporta os passaportes consigo quando vai à praia ou p’ró SPA e os canadianos não têm cartões de identidade.
A bilheteira brasileira em vez de olhar com um mínimo de lógica p’rás crianças e realizar que não tinham físico de 14 anos apontava com dedo p’rá placa que mencionava a dita lei de 14 anos p’ra cobrar o preço de adulto.
Mundando de assunto eu pensei no sempre elegantíssimo Eduíno Martins quando estava de férias, há que tempos que não escrevo sobre ele, pensei nele porque num jornal de Ponta Delgada contei umas quatro ou cinco agências funerárias, pensei que ele fosse viver p’ró “Japão”, como dizem os oriundos da ilha Terceira quando falam de São Miguel, dizia que o sempre elegantíssimo Eduíno teria trabalho com fartura. Só ia faltar era aprender a falar japonês.
“Muitos são os que acordam cedo, mas poucos percebem as lágrimas de orvalho sobre as pétalas sensíveis das flores”, Estrela.