Nos meus tempos de criança e até mesmo de adolescente, o dia de matança era sempre ocasião de festa. O cheiro do chamuscar o porco, o da gordura a derreter, o das morcelas a fritar e o do sarapatel eram uma verdadeira delícia.
À procura desses cheiros e sabores, fui sábado passado até ao Centro Comunitário em Hochelaga (APES) regalar-me com uma sopa caseira, chouriço, inhames, batata doce, febra e a morcela à moda da terceira que eu adoro. Com a sala repleta, Filomena Coelho, a incansável presidente, agradeceu todos os presentes e ao mesmo tempo iniciou o nosso saboroso jantar. O serão, como sempre, esteve animadíssimo.
Depois do jantar, iniciou-se umas brincadeiras com alguns músicos e houve algumas boas desgaradas e cantadeiras.No final, o nosso chefe de redação Mário Carvalho entrou no palco e iniciou uma desgarada com Manuel de Fátima Costa que foi espetáculo e foi de rir.
Foi uma linda noite muito bem divertida, e que abriu as portas para uma vida associativa normal. E, viu-se que precisamos mesmo isso, rir e divertir-se, parabéns a direção por este lindo momento e que haja muito mais. Espero que volta a acontecer e, Viva a Matança na Hochelaga.