Morreu embaixador João da Câmara. Marcelo, Santos Silva e Governo manifestam pesar
O embaixador João da Câmara morreu esta segunda-feira, aos 65 anos após quatro décadas ao serviço do Estado português, tendo Presidente da República, presidente da Assembleia da República e Ministério dos Negócios Estrangeiros manifestado pesar pelo seu desaparecimento.
Segundo uma nota no sítio oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou os sentidos pêsames à viúva e restante família do embaixador João do Carmo Ataíde da Câmara.
“O Embaixador João da Câmara representou o Estado Português nos mais relevantes e exigentes postos durante a sua longa carreira de quatro décadas, tendo passado pela Europa, África, Ásia e América do Norte, onde chefiou as Embaixadas de Portugal em Harare, Luanda, Nova Deli e Ottawa”, refere a mesma nota.
O Presidente da República recordou “as suas qualidades de diplomata e a gentileza de trato” e evocou “com profundo respeito e admiração” o embaixador. Através da rede social X (antigo Twitter), o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lamentou a “morte prematura do embaixador João da Câmara, um dos mais qualificados diplomatas portugueses”.
“Pessoalmente, recordo-o com admiração e saudade”, referiu.
Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros manifestou “o seu profundo pesar pelo falecimento” do embaixador João da Câmara, recordando que ao longo das “quatro décadas ao serviço do Estado português desempenhou com grande mérito e sentido de Estado as mais distintas e relevantes funções nos serviços internos e externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.
O ministério de Gomes Cravinho evidenciou as funções nas diversas embaixadas por onde passou.
“Exerceu igualmente outras funções de relevo, tendo sido assessor do Gabinete do Secretário de Estado da Integração Europeia, de 2 de dezembro de 1987 a 3 de maio de 1989, e Chefe do Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, em 18 de janeiro de 1999; Diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, em 6 de setembro de 2005, com a categoria de Diretor-Geral”, pode ainda ler-se.
De acordo com a mesma nota, João da Câmara era atualmente presidente da Autoridade Nacional para efeitos do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares e da Autoridade Nacional para a Proibição das Armas Químicas.
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e os seus funcionários apresentam à família os votos mais sinceros de sentidos pêsames”, concluiu.