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LA VOIX DU PORTUGAL | MARDI LE 7 DÉCEMBRE, 2021   | 7                               CRÓNICA
                              MAIORIA DOS COLABORADORES SENTE-SE "MAIS CONFORTÁVEL" EM TELETRABALHO
                              A maioria dos colaboradores sente-se "mais confortável" a trabalhar remotamente, de acordo com um estudo divulgado pela Kaspersky e dirigido a mais de
                              quatro mil trabalhadores do setor informático. Aliás, mais de metade (54%) dizem ter verificado um aumento do volume de trabalho desde que estão neste
                              regime. Destes, 18% descreveram este aumento como significativo, mas 37% não notaram qualquer alteração no volume de trabalho. Além disso, 9% notaram
                              uma diminuição devido a novas condições de trabalho, de acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. "Embora o estudo revele que
                              mais de metade dos colaboradores sofreu um aumento do volume de trabalho, 64% dos inquiridos não se sentem mais cansados no final de um dia remoto.
                              De facto, 36% declararam ter mais energia a trabalhar a partir de casa e 28% afirmaram não notaram uma diferença entre os dois formatos", pode ler-se.
        UM ACONTECIMENTO


        IMPORTANTE




        BRASILINO GODINHO                    que prevalece a exigência de cumpri-
        (Reformado)                          mento das normas estabelecidas pela
                                             Declaração Universal dos Direitos do
               alvez por Portugal estar do-  Homem e os princípios da Liberdade,
               minado  por  um  subentendi-  Igualdade e Fraternidade.
        Tdo regime monárquico que             Mais: no século XXI radica na maio-
        ilustra existência como Reino da  ria das populações a determinação
        Bicharada, os órgãos da nossa comu-  de ser intolerável que uma família se
        nicação social não deram realce no-  arrogue o perpétuo direito de repre-
        ticioso a um acontecimento impor-    sentar o Estado. Por isso, estranha-se
        tante que ocorreu há poucos dias: a  e lamenta-se que várias monarquias
        proclamação da República de Barba-   como a da Grã-Bretanha e da Espa-
        dos.                                 nha, que se representam como mo-
         O que se traduziu no facto de Bar-  delos de degeneração sociopolítica e
        bados ter deixado de ser tutelado pelo  apesar de serem altamente viciosas,






















        Reino Unido e tendo como Chefe de  desacreditadas por sucessivos escân-
        Estado a britânica Rainha Isabel.    dalos e delitos de natureza criminal e,
         Acontecimento  muito  importante  também, com elevados custos de ma-
        por Barbados se ter libertado da vas-  nutenção dos membros das suas cor-
        salagem a Sua Majestade Britânica e  tes, quais parasitas da sociedade, não
        assumido plenamente a sua soberania.  sejam abolidas.
        Mas também bastante relevante por     Oxalá que a República de Barbados
        ser exemplo para outros territórios  seja  incentivo para  outros  países lhe
        que permanecem ligados ao Reino  seguirem o exemplo, de modo a er-
        Unido. Outrossim por sermos levados  radicar definitivamente tão aberrante
        a pensar que está iniciado um irre-  regime que tendo sido útil nos sécu-
        versível processo de extinção das mo-  los antecedentes ao surgimento das
        narquias existentes. Pois que são regi-  nações, ocorrido em princípios do
        mes anacrónicos sem cabimento no  século XIX, agora no nosso tempo é
        tempo actual, em que nem se admite  obsoleto, sem coerência existencial e
        a existência de pessoas privilegiadas  sem válido préstimo para as popula-
        e superiores aos concidadãos e em  ções nativas.
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