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A VOZ DE PORTUGAL | 10 DE MARÇO DE 2022 | 7 COMUNIDADE
Momento Muito Triste para Croquette Maia

SYLVIO MARTINS epidémica, estamos ainda a voar no céu do desconhe- mércios que foram afeitados. Ao mesmo tempo vi que
red@avozdeportugal.com cido. Não sabemos o que vai acontecer ou não no dia a "van" dos inspectores estava estacionada e estavam a
Editor do jornal de amanhã... verificar várias coisas, para saber o que aconteceu.
Sábado foi um dia muito triste para o nosso amigo da Um dia vamos saber e vamos relatar o que tinha acon-
urante alguns meses disse ao comunidade José dos santos Maia que é proprietário
nosso amigo, José dos santos da Pastelaria | Padaria Croquette Maia. No domingo
DMaia, numa brincadeira, que ia de manhã fui lá ver, como podem ver as fotografias,
metê-lo na primeira página, e nesta edição ele está está tudo massacrado, o teto arebentado, muros negros
na primeira página, não para uma notícia positiva, e ainda pior um cheiro desgraçado, que ninguém podia
mas sim uma notícia negativa. Sábado às 21h30, uma entrar. Vi em frente o carro de polícia a vigiar os co-
notícia que nunca deveria chegar a um proprietário
de negócio, numa linda noite de março a pastelaria/
padaria Croquette Maia ardeu.
Isto não é um dos artigo que gosto de escrever, nem
descrever o horror que segue nesta história. Porque es-
tamos no meio de uma história complicada, onde há
guerra, e ao mesmo tempo, ninguém fala da Covid-19, tecido, mas hoje é um dia muito triste.
mas, sim, ela está cá e continua a afeitar muitos cana- Durante a noite de segunda-feira par terça, alguns la-
dianos e portugueses em Montreal. Já que estamos drões entraram pela Croquette Maia. Roubaram tudo
com tantas difículadades com a gasolina que já está a o que tinha valor lá dentro,... e arrebentaram a parede
2$, já que a crise económica está por todos os lados e entre a Croquette Maia e o salão de cabeleireira, e lá
que estamos com estresse da sociedade, da família, do roubaram ainda mais coisas.
trabalho, não era o momento para isso. "Quando tudo parece correr mal, não bai-
Nos dois últimos anos há mais notícias más que boas. xamos os braços, mas isso não significa que
Mesmo quando estamos a voltar ao normal desta crise não possamos parar, pensar e agir de forma
mais adequada".
Falei com o senhor Maia e ele estava muito triste. Mas,
está positivo e já falou com uma companhia para "pla-
cardar" o negócio antes de ter mais danos, quer seja va-
gabundos, ou ainda pior.
Tudo o que resta a dizer é Força e que voltas ainda
mais forte para nos servir os saborosos bolos de queijo,
pastelaria ou mesmo o rissóis que adoro... "tenho ainda
duas embalagens de rissóis,... depois disto, onde é que eu
vou vir?".