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Afeganistão a Caminho de um Irão (Estado Teocrático)

Depois de dois dias de combate os militantes islâmicos (Talibãs) conquistaram (08.07.2021) Kunduz; a sua meta é a conquista da capital Kabul. A cidade de Kunduz, capital da província, tem 370.000 habitantes.
Em Kunduz o caos é geral: “o pessoal do governo fugiu. Os Talibãs libertaram os prisioneiros da prisão. Não temos água nem eletricidade. As estradas estão fechadas. Ninguém pode levar os feridos aos hospitais”, assim é descrita no HNA (de 9.8) a situação atual, por um cidadão de Kunduz. As estruturas municipais democráticas rudimentares desabam sem resistência. Polícias demitem-se dos seus postos e tiram as suas fardas para não serem logo perseguidos pelos talibãs. Do sofrimento do povo não se fale. Junto a Cabul os Talibãs já controlam as províncias Wardak e Logar.
Após 20 anos de presença militar do Ocidente e da sua retirada precipitada, os Talibãs retomam o país, sem respeitarem os acordos dos deveres relacionados com a retirada da força militar ocidental.
Constata-se que o poder religioso é mais forte que o poder dos militares, vendo-se estes obrigados a render-se. Da retirada do ocidente verifica-se que mudanças sociais não podem ser alcançadas nem garantidas pela força militar.
Os talibãs podem até rir-se dos intentos da intervenção do Ocidente para implantarem a democracia, quando, propriamente o que torna os Talibãs fortes é a religiosidade do povo (uma espécie de para-costas e de legitimação democrática!!!).
Os grupos extremistas – que constituíram sempre a ponta de lança avançada do Islão – apostam na religião e revelam-se contra a organização militar e policial de Estados centrais pois o poder religioso das bases garante-lhes o poder dos chefes regionais, o que um poder central limitaria. Os extremistas islâmicos, tal como os Talibãs servem-se da eficiência do poder político-religioso das bases e, neste sentido, dizia um líder talibã que “os europeus e os americanos calculam em anos, e eles em séculos”.
O Ocidente tem sido cúmplice nesta catástrofe, como se vê também onde interferiu com o argumento do fomento e da defesa da democracia; os efeitos têm sido calamitosos (Iraque, Síria, Líbano e agora Afeganistão)!
O cenário repete-se! “Faz lembrar, a fuga do Vietname”! Nunca houve uma justificação moral para esta guerra justificada com o ataque islâmico contra os USA. No ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 pela organização al-Qaeda (1) às Torres Gêmeas em Nova Iorque, a maioria dos planeadores, financiadores e teóricos veio da Arábia Saudita e não do Afeganistão.
Os estrategas e políticos europeus incorrem no engano de pensarem que estes povos são fáceis de controlar através de uma estrutura e de uma política de informação como acontece no Ocidente. O Ocidente tem bases culturais diferentes (uma outra antropologia e sociologia) e nelas a divisão do poder em religioso e secular (A Deus o que é de Deus e a César o que é de César)! No islão, religião e política encontram-se unidos fazendo parte da identidade do cidadão, o que o torna consequentemente, à sua maneira “democrático”: daí a sua força ascendente num meio aberto como é ainda o ocidente! Países ocidentais, onde os políticos têm até vergonha dos seus próprios soldados, carecem da força interior e da coesão que o Islão possui para sobreviver a longo prazo (2).
O Ocidente, para ser consequente com os seus princípios humanistas culturais, terá agora de assumir a responsabilidade da situação no Afeganistão e acolher os refugiados afegãos.
O Ocidente comete o erro sistémico de atacar povos no exterior em vez de defender o seu interior (povo). Infelizmente a estratégia islâmica revela-se mais eficiente porque mais natural.
Para termos uma ideia das consequências que terá a transformação do Afeganistão numa teocracia (“estado de Deus -Alá” regido segundo o Corão e a Sharia) bastar-nos-á observar a expansão da intolerância e do terrorismo islâmico que se multiplicou, sobretudo em África, desde que o Irão se tornou numa teocracia islâmica.
O extremismo islâmico revela-se como ponta de lança do islão que, quer queiramos quer não, embora barbaramente, se revela eficiente pois é atualmente a cultura em maior expansão. Para a História, o que conta são os resultados!
O estratega Maomé sabia da eficiência da união de fé e espada; o mesmo se observa no estado chinês que, por sua vez, de maneira laica, une a ideologia comunista ao poder económico-político que se tem revelado como método de maior eficácia para a sua expansão.

Internacional Portuguese Music Awards

Já lá vão quatro anos que estamos ligados diretamente e indiretamente ao evento mundialmente reconhecido por ser melhor evento musical de língua portuguesa e que está situado nos Estados Unidos, mais precisamente em New Bedford, ao lado da cidade de Fall River.
Há 3 semanas anunciamos que haverá mais um evento virtual por causa das precauções sanitárias, e, sabendo que há artistas através do mundo que vão lá para estar presente e outros que vão atuar neste prestigioso evento artistico.
Este ano, mais uma vez, temos uma das nossas artistas da comunidade está a competir,… na secção “Fado Performance” com Marta Raposo com a sua canção “Senhora do Xaile Preto”.
Não devemos esquecer que há o “2021 IPMA People’s Choice Award” e todos podem votar em Marta, quem sabe ela poderá ganhar dois prémios. E, é de realçar que este ano a apresentadora deste evento será a grande e linda Catarina Furtado.
Eis os nomeados e países de residência nas respetivas categorias:

Melhor Videoclipe
“Amar do Zero” – Lookalike, dirigido por Yan Badachu (PT)
“Juro” – DWISH, dirigido por Black Rose (PT)
“Vagabond” – Mourah, dirigido por Frederik Maarsen (SW)
“Bela” – Djodje, dirigido por Wil Soldiers (PT)

Instrumental
“Military Suicides” – Zé Tó Lemos (PT)
“Medusa” – In.dia (PT)
“Aqui e Ali” – LST – Lisboa String Trio (PT)
“Time-Knife” – Plasticine (PT)

Atuação na Quarentena
“Inspiração Sofrida” – Cordeone (USA)
“8/80” – DWISH (PT)
“Concert Live Stream” – Cremilda Medina (Cape Verde)
“Various Songs” – Syro (PT)

World Music
“Quen a Omagen da Virgen e de Séu Fillo Honrrar” – CANTUSd’Alma (PT)
“Binene” – Sarah Namakula (UGANDA)
“Amália (Voz Magoada de Saudade)” – Zé Perdigão (CAPE VERDE)
“Aguenta (ft. Lura)” – Mário Marta (PORTUGAL)

Tradicional
“E Ele Não Vem” – Tony Gouveia (CA)
“Dia Só (Live) (ft. Dino d’Santiago)” – Martim Vicente (PT)
“Cio da Terra” – Maria Monda (PT)
“Balie do Ladrão” – Sara Vidal (PT)

Fado
“Todos Os Fado São Meus” – Francisco Moreira (PT)
“Lisboa é Assim” – Rodrigo Costa Félix (PT)
“Senhora do Xaile Preto” – Marta Raposo (CA)
“Ai Mas Ai De Mim (ft. Cristina Branco)”- LST Lisboa String Trio (PT)

Dance
“I’m Tired” – Lima (PT)
“MOTM (Magic Of The Moment)” – GAMIIX e Moses Christopher (PT/FR)
“Big Dance” – Marc Tomé (FR)
“Feelings” – FootriX e Falco (PT)

Rap/Hip-Hop
“Vou a Vénus Para Amar-te (ft. Luis Cruz)”- Andy Scotch (PT)
“Voar” – Moses Christopher e ELITE 4K (PT/FR)
“Já Não Dá” – Don Falcon (FR)
“Futuro Suspenso” – MK Nocivo (FR)

Rock
“Connect” – Jump The Fall (USA)
“Yours & Mine” – Nelson Sobral (CA)
“Abraça-me” – The Code (PT)
“Be My Fire” – Troubleman (USA)

Pop
“Dance In The Rain” – Bryan Fontez (CA)
“I Don’t Think I’m Doing This Right”- Nikita Afonso and Ty Falcoa (USA)
“Acordar” – Syro (PT)
“Amar do Zero (ft. Pedro Gonçalves)”- Lookalike (PT)
“Perfect” – i Tempo (CA)
“How Do I Begin Again” – André Aires (PT)

Música Popular
“Completamente Louca” – Safira (PORTUGAL)
“Se Fui Louco Por Ti” – Nuno Miguel (PORTUGAL)
“A Guitarra Vai Tocando” – Maurício Morais (USA)
“Estou Aqui” – Márcio Amaro (PORTUGAL)

Artista Revelação
The RedBeds (PORTUGAL)
Isabel Mesquita (PORTUGAL)

Canção do Ano
“Dance In The Rain” – Bryan Fontez (CA)
“Connect” – Jump The Fall (USA)
“Looking Back” – Rebecca Correia (USA)
“I Don’t Think I’m Doing This Right”- Nikita Afonso e Ty Falcoa (CA/USA)

Covid: A Província do Quebeque Está Dividida

Sabemos muito bem que desde março de 2020, tudo mudou.
Há momentos que estamo completamente desasperados com esta situação e não somos capaz de controlar o que se passa.
Para muitos a vida parou, outros estão a sobreviver.
Comercios, restaurantes e negócios perderam tudo, vi muito em 1 ano e meio, e, não sabemos onde é que estamos.
A Covid-19 fez montos de mortos nas três primeiras vagas. E, a semana passada, foi anunciada a quarta vaga.
O que vai acontercer?
O primeiro ministro do Quebeque anunciou pela vez que haverá um passaporte vacinal.
Isto quer dizer muito,… porque não podemos continuar a abrir e fechar a cidade, e, não podemos continuar a jogar dominó com a população. O governo decidiu que se tens as duas vacinas, vais poder ser livre a ir onde quiseres, e o que não quer ter a vacina não vai poder usufrir desta liberdade.
É difícil compreender este ponto de vista, mas acho que o governo está a ir num caminho onde a metade da população acredita nestas medidas, mas há muitos que não aceitam e vão defender os seus direitos.
Será que 80% da população vai receber as duas vacinas antes que o passaporte vacinal vai entrar em vigor.
Desde o anuncio que vai haver este passaporte vacinal muitos foram receber a vacina.
Isto quer dizer que a mensagem do primeiro ministro do Quebeque foi ouvide e que muito vão ir para serem livres desta nova medida para combater o Covid-19.
Devemos compreender a situação dos governos, tal como a França que já iniciou ontem o passaporte vacinal.
Lá haverá um controlo completo em todos os lugares públicos. O povo vai dever apresentar o passaporte vacinal, ou um certificado de que a pessoa está curado ou um teste feito há 72h. Esta última vai dever ser renovada a todas a 72h, isto é a única maneira de contornar a vacinação e para continuar a viver livre na frança.
Será que isto vai ser de mesmo aqui no Quebeque e no Canadá.
Vamos saber tudo isso dentro de duas semanas.
Mas uma coisa é certa, já estou farto das máscaras e desta situação. Tudo isso deve acabar porque a população não pode continuar a viver nesta situação e devemos todos pensar na liberdade e não ficar fechados em casa.
Viva a liberdade e viva setembro 2021.
Será que vamos sobreviver… Esta é uma crónica que vai continuar a vos informar sobre o que se passa e o que vai acontecer.

Nossa Senhora do Monte

Pelo Segundo ano consecutivo, a comunidade privou-se de celebrar a Senhora do Monte, padroeira do povo madeirense.
Durante a missa solene do passado Domingo, celebrada pelo Reverendo Padre Adam, responsável pela Missão Santa Cruz, acompanhado pelo Diácono Ramos, o presidente e responsável pela festa de Nossa Senhora do Monte, Danny Andrade, tomou a palavra dizendo que estava muito feliz de rever a todos que vieram se recolher junto da Senhora do Monte. Que infelizmente, este ano voltou a não haver festa, mas que tem muita fé que para o ano, as celebrações serão maiores do que estamos habituados a assistir. Deseja a toda a comunidade, muita saúde, para que juntos possamos desfrutar dos grandes festejos em Honra de Nossa Senhora do Monte.
O Sr. Padre Adam, na sua homilia, descreveu a lenda que conta que “no final do século XV, a cerca de 1 quilómetro acima da igreja de Nossa Senhora do Monte, na localidade do Terreiro da Luta, uma pastorinha brincava durante a tarde com uma menina. A pastorinha ofereceu a sua merenda a esta menina. A pastorinha, muito satisfeita, contou o sucedido à sua família, que não acreditou na sua história, por ser improvável que naquela mata deserta e tão afastada da povoação aparecesse uma menina. Na tarde do outro dia, a menina voltou a brincar com a pastorinha que voltou a dar-lhe merenda, e a pastorinha contou novamente à família.
No dia seguinte, à hora indicada pela pastorinha, o seu pai foi de modo oculto observar a cena. Foi quando viu sobre uma pedra uma pequena imagem de Maria Santíssima e, à sua frente, a inocente pastorinha que se apressou a dizer-lhe que era aquela imagem a menina de quem lhe falava.
O pai, perplexo, não ousou tocar na imagem e comunicou o facto à autoridade, que mandou colocar a imagem na Capela da Encarnação, próxima da actual igreja de Nossa Senhora do Monte. Desde então, passou-se a chamar este nome a essa imagem de Nossa Senhora do
Monte”.
A comunidade tem saudades de celebrar os festejos da Senhora do Monte, de saborear o tradicional bolo de caco, a espetada de carne, a bifana, o bolo de mel, o vinho Madeira, mas sobretudo do convívio, dos reencontros, da amizade e da boa disposição do povo madeirense.
Danny Andrade, o seu vice-presidente Patrick Andrade e toda a equipa de trabalho, além de todos os benévolos, convidam a comunidade, para a grande manifestação de fé, de festejo e de gastronomia que se realizará no próximo mês de Agosto de 2022. Ate lá, portem-se bem.

As Ausências que nos Perseguem

Há mais de um ano a esta parte, qualquer que fosse a perspetiva e expetativa de futuro de todos e de cada um de nós, ninguém, nem na mais criativa hipótese, equacionaria a realidade que estamos a viver e a experienciar, já há algum tempo, e que teima em nos acompanhar.
Recuando para março de 2020, já com a Covid-19 a alastrar-se pela Europa, nem o mais pessimista dos cenários preveria a dura e duradoura realidade que agora atravessamos, ainda para mais numa sociedade ponderada que se quer da ciência, da tecnologia e do digital e que se diz moderna e evoluída, mas que, evidentemente, não está, de todo, preparada e à altura do desafio com o qual se constatou e ainda enfrenta.
Esta realidade, embora não seja inaudita e já se tenha verificado em anteriores momentos da nossa história, ainda que noutros contextos civilizacionais, não fazia parte do imaginário de ninguém, a não ser num guião de cinema de ficção científica em que se recriasse uma ideia de um possível fim do mundo.
A verdade é que estamos a viver uma pandemia que, de modo avassalador, tem vindo a moldar o quotidiano de cada um de nós, a nível micro, e de cada um dos países, nações e civilizações, a nível macro, acentuando, cada vez mais, as divisões, diferenças, desequilíbrios e desigualdades pré-existentes, contribuindo, também, para o surgimento de, ainda, novas cisões.
Assim, é notório que continua a existir um longo caminho a percorrer para que o retorno à antiga normalidade seja efetivo e para o alcançar da tão querida equidade e justiça civilizacional global, muito ambicionada para o mundo contemporâneo.
Esse caminho é, no entanto, marcado por muitas ausências, ausências estas que a pandemia nos foi impondo e que, por se verificarem cumulativamente, têm vindo a pesar, cada vez mais, no nosso dia a dia.
A ausência da previsibilidade, da rotina, do hábito, do ritual e do costume tem tido em nós um evidente impacto, alcançando diariamente todas as faixas etárias, forçando-nos a abdicar do controlo sobre alguns dos nossos direitos e liberdades, a lidar com o inesperado, a programar apenas a curto prazo, e a viver, mais do que nunca, um dia de cada vez. Assim, ambicionando não perder a esperança no futuro, vivemos hoje precavidos e atentos para que haja um amanhã melhor.
A ausência de informação clara, adequada, plural e fidedigna, devidamente comunicada e que privilegie a qualidade em detrimento da quantidade, tem conduzido a um consensual descrédito nas lideranças e nos poderes instituídos, que, muitas vezes, contribuem proativa e demagogicamente para o agravamento da constatação em apreço.
A ausência da cultura, nas suas mais diversas manifestações, um dos maiores reveses desta crise, tem vindo a originar fatalidades imensuráveis, na sua generalidade, impercetíveis ao primeiro relance. No futuro aperceber-nos-emos da profundidade deste golpe e das suas nefastas consequências.
A ausência de prioridades, muitas vezes invertidas e cada vez mais deturpadas, onde o bem comum, frequentemente, sai diminuído em prol do bem individual, agravando-se a instabilidade laboral e acentuam-se as desigualdades sociais, tem resultado num manifesto e notório aumento do fosso que se sabe existir entre os mais frágeis e os restantes outros.
A ausência dos afetos e dos sentires, só possíveis pela presença e a convivência física, e que, apesar de todos os tão diversos, completos e plurais contatos digitais que estão atualmente à nossa disposição, tem se revelado acutilantemente degradadora, até porque, toda e qualquer interação virtual fica, em muito, aquém da real experiência que é reencontrar, à mesa, um amigo ou, inesperadamente, conhecer alguém novo.
A ausência irrecuperável que decorre do tempo ido, que só flui num sentido, e das oportunidades que a vida em espera não nos permite agarrar ou sonhar com, tem levado, inevitavelmente, a muitos “e se”.
A ausência irreparável e incurável dos entes queridos que vão partindo, sozinhos, sem a proximidade dos seus, sem um último adeus e, muitas vezes, sem a devida, reverente e solene homenagem, tem vindo a avolumar o desamparo e o desalento daqueles que, infelizmente, experienciam tamanho tormento.
Enfim, poder-se-ia elencar muitas mais ausências, na certeza que seria impossível referi-las todas. Lá está, as ausências são pessoais e intransmissíveis pois cada qual tem e sente as suas de modo muito particular e íntimo.
Acredita-se que, moral e eticamente, como em qualquer momento de crise, vem ao de cima o melhor e o pior do ser humano, contudo, particularmente nas circunstâncias atuais, é vital manter-se acesa a chama da esperança e efetuar-se uma ponderada gestão de expectativas.
Afinal de contas, quem de nós se encontrava preparado para todas estas e outras ausências que nos assaltaram e agora teimam em nos perseguir?

Supertaça: Sporting isola-se no segundo lugar do ‘ranking’ e mantém Braga a zero

O Sporting isolou-se hoje em Aveiro no segundo lugar do ‘ranking’ da Supertaça Cândido de Oliveira em futebol, ao somar o nono troféu, frente ao Sporting de Braga (2-1), deixando para trás o Benfica, que soma oito.
A formação ‘leonina’ repetiu, sob o comando de Rúben Amorim, o triunfo face aos ‘arsenalistas’ da edição 1981/82 (1-2 fora e 6-1 em casa), sendo que ganhou os restantes face a Benfica (1986/87 e 2014/15), FC Porto (1994/95, 1999/00, 2006/07 e 2007/08) e Leixões (2001/02).
Os ‘leões’ continuam, porém, muito longe do FC Porto, que é o ‘rei’ incontestável da história da prova, com 22 troféus, mais um do que todos os outros clubes juntos, em 43 edições da prova criada em 1978/79.
A formação ‘azul e branca’, ausente da edição 2020/21, ao falhar as vitórias na I Liga (Sporting) e Taça de Portugal (Sporting de Braga), lidera o ‘ranking’ com mais 13 cetros do que os ‘leões’ e 14 face ao Benfica.
Os ‘dragões’ são a equipa com mais presenças (31), jogos (55), vitórias (27), golos marcados (70), liderando também nos empates (14). Só ‘perdem’, para as ‘águias’, nas derrotas (14 contra 17) e nos golos sofridos (43 contra 44).
Em matéria de recordes, o FC Porto, que tem o jogador (João Pinto, com oito) e o treinador (Artur Jorge, com três) com mais troféus, também foi a equipa que venceu mais vezes seguidas, num total de cinco, entre as edições de 2008/09 e 2012/13.
O conjunto portista bateu sucessivamente Paços de Ferreira (2-0, em 2009), Benfica (2-0, em 2010), Vitória de Guimarães (2-1, em 2011), Académica (1-0, em 2012) e, novamente, os vimaranenses (3-0 em 2013).
Após o triunfo sob o comando de Paulo Fonseca, os ‘dragões’ somaram mais dois triunfos, já liderados por Sérgio Conceição, ao baterem o Desportivo das Aves por 3-1, em 2017/18, e o Benfica por 2-0, em 2019/20.
Vão vir “charters” de notificações.
Num embate disputado no Estádio Municipal de Aveiro, em 23 de dezembro de 2020, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, Sérgio Oliveira, aos 25 minutos, de penálti, e o colombiano Luis Díaz, aos 90, selaram o 22.º cetro portista.
Onze das 22 conquistas dos ‘azuis e brancos’ aconteceram, precisamente, face ao Benfica, em apenas 12 ‘duelos’, o que significa que só perderam uma vez face aos ‘encarnados’, na edição de 1984/85.
O Vitória de Guimarães foi a outra equipa face à qual o FC Porto também ganhou mais do que uma vez, o que aconteceu em 2010/11 e 2012/13.
Os ‘dragões’ bateram ainda Estrela da Amadora (1989/90), Sporting de Braga (1997/98), Beira-Mar (1998/99), Boavista (2000/01), União de Leiria (2002/03), Vitória de Setúbal (2005/06), Paços de Ferreira (2008/09), Académica (2011/12) e Desportivo da Aves (2017/18).
Atrás do Sporting, no terceiro lugar, segue o Benfica, que, além do triunfo de 1984/85 com os ‘dragões’, bateu duas vezes o Sporting (1979/80 e 2018/19) e uma Belenenses (1988/89), Vitória de Setúbal (2004/05), Rio Ave (2013/14), Sporting de Braga (2015/16) e Vitória de Guimarães (2016/17).
Aos ‘grandes’, apenas ‘fugiram’ quatro troféus, o último há quase 24 anos, todos ‘patrocinados’ pelo FC Porto, que perdeu face ao Boavista em 1978/79, 1991/92 e 1996/97 e ao Vitória de Guimarães em 1987/88.
As restantes 11 equipas que participaram na Supertaça nunca venceram, nomeadamente Sporting de Braga (quatro presenças), Vitória de Setúbal (duas) e Estrela da Amadora, Rio Ave, União de Leiria, Académica, Paços de Ferreira, Leixões, Beira-Mar, Belenenses e Desportivo das Aves (todos uma).
A Supertaça começou a disputar-se em 1979 e as duas primeiras edições foram oficiosas, com o Boavista a sagrar-se o primeiro vencedor, ao bater o FC Porto em pleno Estádio das Antas por 2-1. A segunda já se disputou em dois jogos.
Já com a ‘chancela’ oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a prova continuou em duas mãos até 1999/2000, passando em 2000/2001 a realizar-se novamente num só jogo, em campo neutro.
O palco foi variando (Vila do Conde, Setúbal, Guimarães, Coimbra e Leiria), passou três vezes pelo Algarve e instalou-se em Aveiro, que hoje recebeu a Supertaça Cândido de Oliveira pela 11.ª vez, nos últimos 13 anos.

Patrícia Mamona subiu ao pódio e já recebeu a medalha de prata

A portuguesa Patrícia Mamona recebeu, este domingo, a medalha de prata do triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, após subir ao pódio no Estádio Olímpico, um dia depois de ter terminado a prova na segunda posição.
Patrícia Mamona subiu ao segundo lugar mais alto do pódio, abriu os braços, acenou para as bancadas e fez uma vénia.
Depois, recebeu a medalha das mãos do membro chileno do Comité Olímpico Internacional Neven Ilic, numa cerimónia em que este responsável esteve acompanhado pela colombiana Ximena Restrepo, medalha de bronze nos 400 metros em Barcelona1992 e atual vice-presidente da World Athletics.
A portuguesa, de 32 anos, conquistou a medalha de prata com a marca de 15,01 metros, uma melhoria de 35 centímetros face ao seu recorde nacional (14,66) com que chegou à capital nipónica.
Na final, a portuguesa só foi batida pela “extraterrestre” venezuelana Yulimar Rojas, que começou por bater o recorde olímpico (15,41 metros) e fechou com o recorde do mundo (15,67).
Mamona estabeleceu em 15,01 o recorde nacional – num concurso em que fez três saltos acima da sua anterior melhor marca (14,91, 15,01 e 14,97) – e assegurou o estatuto de vice-campeã olímpica.

Grande projeto para Helena no “District Gourmet” na cidade de Quebeque

Cidade de Quebeque é a capital da província do Quebeque. A cidade localiza-se na margem norte do Rio São Lourenço. O centro da cidade está dividida em duas partes. A alta cidade e a baixa cidade separadas por uma colina muito inclinada, são conectadas por um elevador e por um sistema de escadas. A baixa cidade abriga o porto antigo. A região mais antiga da cidade caracteriza-se pela presença marcante do Château Frontenac e pelas suas ruas estreitas, com muitas delas de uso exclusivo para pedestres.
Nos últimos anos estamos a ver uma revitalização e um dinasmismo incrível na cidade de Quebeque que eu não vi há muito tempo. E, podemos ver que cada ano a cidade do Quebeque está cada vez mais forte economicamente e poiliticamente.
Um projeto fenomenal foi assinado e concretizado na cidade de Quebeque, Este novo projeto é o “District Gourmet” do complexo QG Sainte-Foy na route de l’Église.
Este complexo terá vários restaurantes, do pequenino restaurantezinho e também restaurantes gastronómica de alta qualidade.
Vai haver um pouco de tudo, cozinha italiana, libanesa, japonesa, mas, o mais importante, é a portuguesa.
Sim, a nossa amiga de todas, Helena loureiro, que já está lá no restaurante Champlain do Château Frontenac irá instalar-se para criar um novo restaurante de alta-gastronomia portuguesa, e garante que eu vou estar um dos primeiros para apoiar Helena Loureiro.
Parabéns Helena, é assim que vamos todos representar as nossas raízes, pouco a pouco através do Quebeque.

O Jornal “A Voz de Portugal” acabou de receber o prémio “Açores Mil Ilhas”

O Jornal “A Voz de Portugal” acabou de receber o prémio “Açores Mil Ilhas” que a Associação dos Emigrantes Açorianos atribuiu para homenagear instituições que têm promovido a cultura, história e a ponte entre os Açores e as comunidades açorianas, por ocasião do primeiro aniversário da inauguração da Praça do Emigrante na cidade da Ribeira Grande.
Par além do Jornal “A Voz de Portugal”, foram galardoados a PALCUS dos Estados Unidos, o Núcleo de Estudos Açorinos de Santa Catrina no Brasil, a Miratec Arts da ilha do Pico, assim como a personalidade da Diáspora, o Professor Onésimo Almeida.
Recebeu o prémio em nome da Diretora do Jornal, Francisca Reis, o nosso colaborador residente António Pedro Costa, das mãos da Embaixadora do Canadá em Portugal, Elizabeth Rice Madan, que se encontra de visita oficial aos Açores.
Estes prémios pretende distinguir as entidades e personalidades que têm contribuído para a ligação histórica e cultural entre os Açores e as comunidades açorianas pelo Mundo. Assim, a Associação dos emigrantes Açorianos deliberou atribuir este prémio “Açores Mil Ilhas” a este jornal por considerar a elevada prestação, dedicação e empenho para a divulgação secular dos Açores no Canadá.
Na ocasião, o Diretor regional das Comunidades, José Andrade parabenizou o Jornal “A Voz de Portugal” pelo seu contributo para a comunidade açoriana, e enalteceu ao mais antigo jornal de Língua Portuguesa no Canadá, no ano em que nosso jornal celebra 60 anos de vida, o que é celebrar a história da nossa comunidade portuguesa em Montreal.

Texto de António Pedro Costa

Luís Miranda recandidata-se para as próximas eleições

É difícil acreditar que vai haver eleições num tempo onde há cheia de incertezas através de todos os pilares gouvernementais. Sabemos que as eleições autarcas é 2021 mas muitos estão a pensar que vai haver também eleições ao nível do Canadá, mas, há muitas incertezas.
Vivendo ao lado de Anjou, vejo todo o trabalho que Luís Miranda fez, e, continua a fazer para Anjou e muito gostam dele porque ele não está de braço cruzados, mas sim, está sempre a trabalhar muito para que todos os cidadão ficam contentes e que tem uma imagem forte politicamente e não só.
O autarca confirmou a sua candidatura e esclareu que todos os membros da sua formação política “Équipe Anjou” que actualmente têm assento no conselho municipal vão se candidatar à reeleição.
“O nosso objetivo é manter uma continuidade para defender os interesses dos nossos cidadãos e manter Anjou como a nossa prioridade, como sempre fizemos no passado”, disse Luís Miranda.
Andrée Hénault concorrerá ao cargo de vereador da cidade, enquanto Richard Leblanc e Kristine Marsolais concorrerão aos cargos de vereadores dos distrito este e centro, respectivamente.
Marie-Josée Dubé junta-se à equipa e tentará ser eleita para o cargo de vereadora do distrito oeste, lugar ocupado atualmente pela vereadora independente Lynne Shand.
Luis Miranda tornou-se prefeito de Anjou, então uma cidade independente, pela primeira vez em 1997. Ele nunca mais sofreu uma derrota eleitoral desde então.
“Esta é minha nona eleição, minha sétima como prefeito. O que povo diz, é que as pessoas estão contentes do nosso trabalho. Então, vamos buscar a continuidade ”, reitera.
Não devemos esquecer que a data marcada para as eleições é 7 de novembro de 2021, e convidamos todos a ir votar porque é um direito adquirido e devemos exercer o nossos direitos em votar quem vai nos representar.
Boa sorte Luís Miranda, que tudo corre bem. Em breve vamos apresentar a sua entrevista no programa televisivo A Voz de Montreal

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