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A comunidade está pouco a pouco a ressuscitar

Já chegamos a um aniversário que ninguém gosta,… o mês de março.
O mês em que tudo mudou!
O mês onde a palavra Coronavirus era desconhecido de todos e que ninguém pensava que isto acontecia na nossa geração.
Em primeiro lugar, esta aniversário será mais adequado dentro duas semanas, mas como é, o mês de março em que tudo começou… recordamos que este bichinho entrou pouco a pouco através do mundo,… mesmo se o Covid-19 iniciou a sua aventura em 2019. E que em março 2020 iniciou a sua entrada no Quebec,… é importante de notar que no iniciou de mês de março já havia algumas pessoas infetadas mas quando chegou a semana de féria das escolas, e muito foram viajar através do mundo, é claro que todos os viajantes vieram com algumas surpresas. Dois anos depois já estamos de quase numa vida “normal” mas, de outro lado acho isso um bocadinho virtual porque mesmo se não estamos a falar muito da Covid,…
A Covid está ainda bem presente, e acho que vai haver mais surpresas no caminho, será bom ou mau,… vamos ver. Uma pessoa disse-me que A Voz de Portugal deve sempre estar positivo, mesmo se alguns criticam e dá cada pontapés nele. Um projeto que devemos bater palmas foi o lançamento do livro O Manuscrito de Maria-Adelaide Oliveira, que abriu o seu livro ao mundo.
Sim,… este livro foi uma das minha obras primas, claro fiz a parte gráfica e a capa do livro. Foi um projeto de 2 meses e que adorei trabalhar com ele, mesmo hoje é sempre um prazer trabalhar com uma pessoa que tem muita imaginação.
O ano passado ela enviou o livro para 3 editoras em Portugal, e uma delas aceitou a apresentar e divulgar este livro. Segundo o que disseram-me, parece que a venda do livro está no bom caminho dando a possibilidade de comprar em papel ou em digital.
“O Manuscrito é sobretudo uma viagem pelo passado, pretendendo ser uma singela homenagem a todos e todas que viveram entre 1898 e 1945, e àqueles que tiveram a coragem de mudar o rumo das suas vidas, com a firme vontade de concretizarem os seus sonhos.
É um romance de amor, uma história de mulheres de outros tempos que pretende nos relembrar que se não fizermos nada pelo respeito e igualdade de géneros no presente, o futuro poderá ser igual ao delas”.
Quero dar os parabéns a Maria-Adelaide Oliveira que fez deste livro um grande successo e ao mesmo tempo é uma honra ter uma pessoa como ela na nossa comunidade. Na próxima edição vou vos falar dos novos trabalhos discográfico na comunidade.

Prémios Internacionais da Música Portuguesa

O International Portuguese Music Awards (IPMA), Prémios Internacionais da MúsicaPortuguesa, tem o prazer de anunciar os nomeados para a gala de prémios 2022.
O anúncio contou com a apresentação de Aurea. A atriz Daniela Ruah e apresentador de televisão Ricardo Farias são os anfitriões da cerimónia que tem como objectivo premiar músicos portugueses ou lusodescendentes. A décima edição do IPMA terá lugar no Providence Performing Arts Center nos Estados Unidos, no dia 23 de abril.
A lista é enorme para todas categorias então vamos só salientar os nomeados canadianos deste ano.
Melhor Videoclipe
“Lisbon” -Peter Serrado,
Directed by Stella Jurgen (Ca)
“Amor ao Longe” -Marito Marques,
Directed by Aurélio Vasques (Ca)
Instrumental
“The Mermaid and the Sailor” -Sohayla Smith (Ca)
“Up” -i Tempo (Ca)
Tradicional
“Manjerico” -Marito Marques (Ca)
Fado
“A Vida Depois da Vida” -Tony Gouveia (Ca)
Rap/Hip-Hop
“Light Show” -Nick Souza (Ca)
Rock
“In The Middle Of The Night”-N. Sobral (Ca)
“Ba-Love” -We Are Monroe (Ca)
Pop
“Amor Ao Longe”-Marito Marques (Ca)
“I’m Done”-RubyAnderson (Ca)

E para terminar vou apresentar os finalistas para os candidatos para melhor Canção do Ano
“Estou Bem”-Inês de Vasconcellos (Pt)
Pensamento”-Lookalike (Pt)
“Bem Estar Interdito”-Cordeone (US)
“Amor Ao Longe”-Marito Marques (Ca)
A única categoria votada pelo público no site do IPMAé o People’s Choice Award. Está previsto que a votação comece em dias.
A edição 2022 do International Portuguese Music Awards, o único Festival Internacional de MúsicaPortuguesa no mundo, terá participação de grandes nomes incluindo Paulo Gonzo, Aurea, Calema, Delfins, Jorge Ferreira, e Xutos e Pontapés.
Bilhetes podem ser adquiridos no IPMAawards.com ou pelo telefone, 401-421-2787.
Posteriormente, o programa será transmitido no The Portuguese Channel, CamõesTV, Xfinity On Demand e, mundialmente, pela RTP Internacional.
Não esquecer, a décima edição do IPMA terá lugar no Providence Performing Arts Center nos Estados Unidos, no dia 23 de abril.

Com Matt Reeves, Batman recupera o interesse na investigação do olhar

A primeira cena de Robert Pattinson no papel reapresenta a personagem no “Ano 2” de carreira; o Batman já tem a confiança do tenente James Gordon (Jeffrey Wright) mas visivelmente é o órfão crescido que aderiu ao vigilantismo para ventilar seus ressentimentos. Qual é a consequência de começar uma história evocando Taxi Driver, talvez o filme americano mais famoso a transitar problematicamente na linha fina entre acusar o reacionarismo e abraçá-lo? É um gesto muito forte da parte de Reeves, uma moldura ideológica que o filme impõe para si e que vai defini-lo até o desfecho, quase três horas depois.
O preço que o roteirista e diretor paga por essa escolha é que tudo no filme se mobiliza em função do discurso. Reeves está fazendo aqui menos um noir investigativo do que um simulacro de noir, onde tudo se ordena de acordo com a meta imposta de despertar Bruce Wayne para uma renovada consciência política. Vilão principal numa trama que parece reencenar a HQ O Longo Dia das Bruxas (1996) numa chave de suspense de serial killer, como O Silêncio dos Inocentes (1991) e Seven (1995), o Charada surge também instrumentalizado pelo comentário sobre o neofascismo.
Matt Reeves não está sendo exatamente inovador nesse sentido, ao aproveitar tropos de um ou dois gêneros “adultos” para tornar mais impactante e sisuda uma narrativa de universo fantasioso. Nessa estratégia ele foi precedido não por Scorsese, nem David Fincher, mas sim por Christopher Nolan, cujo O Cavaleiro das Trevas (2008) ganhou a fama de transcender o gênero das adaptações de quadrinhos ao se reenquadrar como um filme policial inspirado pelo venerado Fogo Contra Fogo (1995).
The Batman tem problemas parecidos com os de O Cavaleiro das Trevas, ambos filmes que escolhem seus gêneros por empréstimo e, flagrados nessa ousadia, precisam recorrer a uma rotina intensa de reviravoltas para compensar. As trocas expositivas entre Batman e Gordon tornam a investigação menos empolgante no miolo do filme do que ele parece crer. A desvantagem diante de Matt Reeves – um cineasta muito bom de conceber seus universos visualmente, mas menos desenvolto como autor de alguns roteiros bastante literais – é que fica muito difícil fazer um noir de fato surpreendente quando o espectador está sempre um passo à frente do protagonista.
Tudo é segredo, na verdade, e tudo é proibido. O noir leva esse nome (“escuro”, em francês) porque não se faz um filme policial desse género sem considerar que nele a sombra é a norma da condição humana, e não a luz.
Felizmente Matt Reeves tem essa noção e, conceitualmente, organiza todo o filme a partir disso. The Batman pode não ser um noir decente do ponto de vista das surpresas mas é, sim, um noir muito oportuno para reabilitar a pulsão do proibido – em muitas das suas expressões, na violência, no voyeurismo, na pulsão do sexo – em um gênero higienizado como o dos super-heróis no século XXI. Parece óbvio esperar isso de um filme do Batman mas a verdade é que em 2022 o sarrafo hollywoodiano não está lá muito alto.

Não se pode desprezar a responsabilidade de Zoë Kravitz nesse quesito. Os melhores momentos de The Batman envolvem sua Mulher-Gato porque ela é a manifestação bem definida de um jogo sensual de desvelamento que a câmera de Reeves está sempre propondo com o espectador. Não é por acaso que o filme abre com um plano de voyeurismo, uma perspectiva em primeira-pessoa com um binóculo: o proibido se apresenta para nós logo de partida, e está sempre numa negociação com o olhar. A relação entre Batman e a Mulher-Gato se sacramenta na forte cena da infiltração do clube porque é ali que o olhar dos dois se torna um só, literalmente.
Se assumirmos que é preciso desafiar o secreto e o proibido para conquistar um ponto de vista em The Batman, então não parece surpresa que o verdadeiro astro do filme seja Gotham City. Tudo é escuro e os pontos de luz parecem surgir no acidente, efeito colateral dos neons. A cena de perseguição do Bat-Móvel contra o Pinguim (Colin Farrell) é toda sustentada em trucagens de luz e desfoques. A decisão de filmar na operária Liverpool e na gótica Glasgow dá à cidade uma textura muito particular, primitiva, impressa nas pedras e no asfalto molhado, e quando Bruce e Selina andam juntos de moto (um plano longo no final ressalta especialmente o trajeto sinuoso e sensual) é como se a cidade cedesse na hostilidade e se abrisse para os dois, que conquistam Gotham à força da máquina.
O espaço embrutecido exige que ele seja aberto à força. Com frequência a câmera se coloca atrás de janelas e vidros embaçados, ou em movimentos com paredes que bloqueiam nossa visão. Num filme de investigação que precisa proteger sua aura de mistério, é natural que Gotham se apresente desse jeito para nós, resistente, mas ainda assim o cuidado com o táctil e com as texturas (trabalho completado no excelente design de som) é bem impressionante.

O Restaurante Aldea, comemorando
5 anos de Serviço no Centro da comunidade

Em dezembro de 2021 eu tinha escrito um artigo comemorando este lindo aniversário.
E, quando verifiquei os jornais antigos, vi que nunca apareceu no jornal. É difícil acreditar mas sim,… quando estive a preparar o jornal de Natal aconteceu o problema nesta edição, o meu programa gelou, “sim, mesmo os computadores mais recente há sempre este problema de bolquear e parar tudo e se não fazes, de vez em quando um ‘save’ podes perder muita coisa”.
Sim neste momento perdi o artigo que escrevi com muito amor e carinho, e a publicidade que vinha com o artigo.
São coisas que acontece na vida.
A semana passada, eu e a minha Marie, fomos comer no restaurante, e o empregado de mesa falou-me da história da fotografia.
Que foi bastante complicado de apanhar esta linda foto da equipa…
E fiquei pasmado!
Comecei a verificar todos os jornais e não encontrei o artigo. Tudo isso fez-me lembrar o artigo que escrevi e que relatou estes 5 anos de existência do Restaurante Aldea.
Vou tentar de resumir em poucas palavras.
Há 5 anos o panorama gastronómico de Montreal mudou completamente quando o restaurante Aldea abriu as suas portas, apresentando uma maneira diferente e apresentando a gastronomia portuguesa num novo patamar da restauração em Montreal.
Todos conhecem o Portus 360, Café Ferreira, Casa Minhota, Estrela do Oceano e Douro mas,… Aldea apresentou um estilo diferente e único na comunidade.
E, vê-se que José Figueiredo e Nela da Silva apresentaram um sonho,… que é o Restaurante Aldea, com um estilo único. Sem esquecer a sua equipa sensacional que fazem um trabalho excepcional.
Sempre acreditei neste projeto e sempre vou apoiar estes lindos projetos gastronómico.
Feliz Aniversário e até à próxima.

Um Plano passo a passo para o desconfinamento do Quebec

Eu não quero escrever muito rápido sobre o desconfinamento do Quebec, mas sim é tempo de falar sobre este plano. É um plano interessante especialmente onde ficamos em mês quase sem restrições na província do Quebec.
Sim,… é difícil acreditar porque o governo fez tantas coisas e ficamos todos a tentar respeitar de uma maneira ou da outra, tudo o que a saúde pública nos diz.
Uma coisa é certa é que François Legault está a apostar neste plano para preparar as próximas eleições porque, neste momento, ele está pouco a pouco a perder o apoio da população.
A partir de 12 de fevereiro
Abolição do limite legal para o número de pessoas permitidas em ajuntamentos em residências particulares. No entanto, a saúde pública recomenda um máximo de 10 pessoas ou um grupo máximo de três endereços diferentes;
O número máximo de pessoas permitidas na mesma mesa em restaurantes e refeitórios aumenta para 10 pessoas por mesa ou grupo de três endereços diferentes;
Levantamento das restrições aos visitantes de CHSLDs e RPAs. Dois visitantes podem estar presentes ao mesmo tempo numa sala para um máximo de quatro visitantes por dia.

A partir de 14 de fevereiro
Reabertura dos pavilhões desportivos e Spas até 50% da sua capacidade e retoma da prática desportiva para adultos;
A realização de jogos em desportos colectivos passa a ser permitida;
O limite para shows ao ar livre é aumentado para um máximo de 5000 pessoas.

A partir de 21 de fevereiro
Todos os negócios poderão abrir com 100% da capacidade;
Remoção do limite de 500 pessoas imposto às salas de espetáculos, que no entanto só poderão encher as suas salas até 50% da sua capacidade.

A partir de 28 de fevereiro
Torneios e competições desportivas poderão recomeçar;
O teletrabalho deixará de ser obrigatório, mas apenas recomendado pela saúde pública;
Os locais de culto e as salas de espetáculos poderão reabrir com 100% da capacidade, com exceção dos Centros Bell e Videotron;
Reabertura dos bares e casinos com 50% da capacidade, mas sem dança ou karaokê.
Restaurantes e bares terão que fechar à 1h, e o último serviço será oferecido à meia-noite.
A partir de 14 de março
Dança e Karaokê estão de volta nos bares e casinos.
Restaurantes, bares e grandes espaços – como o Bell Center – poderão reabrir com 100% da capacidade.
Tudo isso é possível se o número fica numa normalidade,… agora se há uma explosão de casos através do Quebec, haverá mudanças neste plano.
É importante de notar que a próxima semana vai ser a semana de férias para as escolas primárias e secundárias,… o que poderá acontecer, neste momento, é que quando os alunos vão voltar as escolas,… a máscara não vai ser obrigatório nas aulas, mas sim no corredores das escolas.
Isto é uma boa notícias para todos porque vamos saber em breve o plano de “desmascarar” as nossas caras.

Champions: Benfica 2-2 Ajax, Sem xeque-mate na Luz

Imaginemos um jogo de xadrez.
Mas em que as regras parecem diferentes para as pedras vermelhas e para as pretas.
As pretas usam todo o tabuleiro.
Há saltos com cavalos. Torres que sobem pelas alas e que lateralizam. Bispos a fazer diagonais. Um fartote.
Já as pedras vermelhas têm outra estratégia.
Vão ali, peão a peão. Casa a casa. Sempre em frente. Sem grande rasgo, mas lá vão avançando.
Ainda assim, é normal que as pedras pretas fiquem mais próximas da felicidade.
É isso que acontece no tabuleiro da Luz no confronto entre dois históricos do futebol europeu.
Vestido de preto, o Ajax começa por dar um recital de como fazer um jogo de futebol parecer simples, sendo jogado de forma super-dinâmica.
É dessa forma que equipa holandesa chega à vantagem ao minuto 18. Uma subida da torre – do lateral, aliás – Mazraoui pela direita, as pedras da defesa do Benfica todas desorganizadas, e Tadic a rematar para o fundo da baliza.
A resposta encarnada surgiu meio aos repelões, numa insistência de Vertonghen que acabou com um autogolo de Haller.
Mas desde quando é que o xadrez impede de utilizar uma pedra contrária para impedir o xeque-mate?
Mas como uma rainha que se mete de uma ponta à outra do tabuleiro numa jogada, Haller, o rei dos goleadores da Champions esta época, votou a dar vantagem ao Ajax três minutos depois.
Assim, a desvantagem do Benfica ao intervalo pedia muitas mudanças. Mais do que nas pedras vermelhas, nas jogadas e dinâmicas apresentadas.
E não é que as pedras vermelhas – talvez inspiradas pelo que viram das pretas – revolucionaram-se no tabuleiro na segunda parte?
Taarabt apareceu em todo o campo. Parecia saltar por cima de adversários para estar em todo o lado. Como um cavalo. Rafa acelerou pela ala, qual torre endiabrada. Darwin cavalgou metros e metros da esquerda para o meio.
E o Ajax, que tanto gosta de enlear o adversário com bola, viu-se obrigado a defender-se dos constantes ataques das pedras vermelhas.
E de fora do tabuleiro, como um peão que é substituído por uma rainha-extra, veio uma pedra decisiva: Yaremchuk.
O avançado ucraniano – um país com escola de xadrez – evitou o xeque ao Benfica aos 76m e deixa tudo em aberto para a segunda mão e ainda dedicou o golo ao seu povo, que está neste momento envolto noutras batalhas mais duras.
É raro um jogo de xadrez ficar empatado? Mas foi isso que aconteceu na Luz. Fica tudo para decidir em Amsterdão.
Na Luz, houve mestre na primeira parte. Mas o aprendiz surgiu na segunda a mostrar que pode muito bem virar este tabuleiro.
Para já, o aprendiz conseguiu que o mestre, pela primeira vez, não vencesse. Está em xeque. Falta fazer o xeque-mate. (Adérito Esteves | MaisFutebol)

O Regresso à Guerra

Como voltei há dias a referir, tive a oportunidade de assegurar a um velho amigo meu, infelizmente já falecido, bem mais novo que eu, que os Estados Unidos nunca aceitariam perder a liderança do mundo, para tal deitando mão do recurso à guerra se necessário. O meu velho amigo, para seu mal, já não pôde assistir à materialização daquela minha previsão, de resto simples de percecionar.
Existem hoje três fatores que forçam os Estados Unidos a prosseguir o que se está a ver, tentando levar a Rússia a iniciar um conflito militar, com o sonho de conseguir, por esta via, obter uma qualquer vantagem. Vejamos, então, o que, num certo sentido, já pude explicar em textos anteriores.
Em primeiro lugar, os Estados Unidos têm à sua frente três fatores adversariantes: a União Europeia, essencialmente uma estrutura económica, sem valor militar e completamente sob controlo norte-americano desde o final da Segunda Guerra Mundial. É, num certo sentido, uma variável neutral, suscetível de seguir o caminho que seja o do interesse dos Estados Unidos.
Em segundo lugar, a Rússia de hoje não é um poder forte no plano económico, mas é-o no domínio militar, mormente no plano do armamento nuclear, em completa paridade com os Estados Unidos. Sobretudo, na capacidade de fazer desaparecer o Planeta.
E, em terceiro lugar, a República Popular da China, que hoje já ultrapassou os Estados Unidos nos domínios económico e tecnológico, mas que não é (ainda) uma superpotência militar, situando-se a anos-luz, no domínio das armas nucleares, dos Estados Unidos e da Rússia.
Estas realidades têm lugar quando perto de metade dos norte-americanos já descobriu a fantástica mentira, em termos de representatividade, que é, de facto, a dita democracia norte-americana. Uma dita democracia onde os cidadãos norte-americanos só têm direito a votar se poderes diversos deixarem. Mormente os de natureza racial. Perante este cenário, os Estados Unidos, já desde há muito, deitaram-se à preocupação em face da China, com os seus poderes económico e tecnológico. A Rússia, a uma primeira vista, era um problema resolvido, embora tal só se tornasse uma realidade se os Estados Unidos conseguissem, com a sua OTAN, fechar o cerco à Rússia, assim culminando a sistemática violação do que, ingenuamente, Gorbachev estabelecera, em termos honrosos, com George Bush. Este fechamento do cerco à Rússia pressupunha a entrada da Ucrânia para a OTAN. É contra este fechamento que se está a dar a reação russa. E foi para o conseguir que os Estados Unidos e diversos Estados da União Europeia se deitaram a apoiar o golpe de Estado na Ucrânia, a fim de derrubar o Presidente que havia sido legítima e democraticamente eleito.
Em face destas realidades, colocou-se aos Estados Unidos esta dúvida: que fazer? Talvez se tenha pensado poder começar pela China, para tal deitando mão do novo coronavírus, mas a verdade é que o Governo da China, conhecendo cabalmente que as instituições internacionais se situam todas no Ocidente, sendo por este comandadas, sempre se recusou a cooperar numa farsa. Foi neste ponto que os Estados Unidos se determinaram a operar uma política em duas fases. A primeira fase passou a ser a tentativa de fazer entrar a Ucrânia para a OTAN, deixando Moscovo a oito minutos dos mísseis norte-americanos. No fundo, a neutralização militar da Rússia.
A segunda fase seria, então, o cerco marítimo à China, para tal usando a nova estrutura criada no Pacífico, tentando aliciar a Rússia para uma unidade em face do perigo histórico da China. No fundo, conseguir a neutralização da Rússia no grande conflito que viria a ter lugar entre o Ocidente – os Estados Unidos, claro está – e a China. No entretanto, a ideia de fazer entrar a Ucrânia na OTAN continuava na ordem do dia, qual ponta de lança. Se entrasse, fechava-se o cerco à Rússia, e para não entrar forçar-se-ia a Rússia a assumir a posição de força que se vem vendo. A colaboração, acéfala ou cobarde, da grande comunicação social europeia, de parceria com a presença de pigmeus da política na Europa de hoje, garantiriam uma colaboração, no mínimo, pacífica: alinhadinhos e obedientes.
Como pude já escrever, é agora percetível essa ideia de operar alterações na estrutura do Conselho de Segurança, mas também o fim da própria posse de armas nucleares, que é o que confere a paridade entre a Rússia e os Estados Unidos… São os cavalos de batalha de Guterres e de Francisco. Seria o triunfo do poder norte-americano, que é hoje, também, dirigido por um católico. Um católico para o qual Francisco impôs que se não aplicassem as limitações inerentes aos defensores do aborto, do casamento homossexual e da eutanásia. Sem ser por acaso, o evangélico Bolsonaro lá se determinou a visitar o católico ortodoxo Vladimir Putin…
Tal como em tempos nos expôs Carlos Santos Pereira sobre a guerra na Jugoslávia, posta em andamento pela ação da Alemanha e da Igreja Católica, também hoje a guerra no mundo está a receber, sempre em nome da defesa da Paz, amplo apoio de líderes católicos mundiais. E de onde vêm os riscos? Ah, da Rússia, católica ortodoxa, mas por igual da China, ainda de portas abertas a poder receber uma das religiões históricas… É caso para repetir o que em tempos Vítor Gaspar disse para um jornalista: do que eu disse, o que é que não percebe?

O Senhor dos Anéis (Série)

Durante o Super Bowl de 2022, o Amazon Prime Video divulgou o primeiro teaser de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, série do universo de J.R.R. Tolkien.
A prévia não dá muitos detalhes sobre a história, mas mostra locais citados nos livros, além de personagens conhecidos e novos. Na lista abaixo, detalhamos alguns pontos mostrados na prévia.
Númenor e o Reino
dos Homens
A primeira cena do trailer mostra uma cidade construída em pedra, que lembra muito a arquitetura de Gondor. Essa provavelmente é a ilha de Númenor, já confirmada para aparecer na série. Na época, essa era a maior cidade do reino dos Homens, dada a eles como um presente dos Valar.
Durante muitos anos, a ilha de Númenor representou a grande força dos homens – até que eles foram corrompidos, em uma trama que deve ser mostrada na série. Com a aparição de Númenor, também há a expectativa que seja mostrado Elros, meio-elfo irmão de Elrond, que foi o primeiro rei do local, governando por mais de 400 anos.
Novas criaturas
O trailer também mostra novas criaturas da Terra-média. Logo no começo, são revelados dois seres andando pelas montanhas. Segundo a extensa matéria da Vanity Fair sobre a série, eles são “caçadores nômades”, e o visual pode ser visto com mais detalhes abaixo.
Ainda não há maiores detalhes sobre o nome de tais seres, mas suas aparições deixam claro que a série vai apostar na apresentação de criaturas ainda não mostradas em outras adaptações de Tolkien.

Pés-peludos
O trailer mostrou a primeira imagem de Markella Kavenagh como um Harfoot/Pé-peludo, antepassado dos hobbits. Já nessa primeira imagem, fica claro que os Pé-peludos tinham um visual diferente, com a pele mais morena e detalhes de galhos na cabeça. Conforme descrito anteriormente, essa raça gosta de viver nas encostas de montanhas e tem um contato grande com a natureza.
Essa personagem, que ainda não tem nome, também é responsável por narrar o começo do trailer: “Vocês nunca se perguntaram o que mais existe lá fora? Há maravilhas neste mundo que vão além da nossa imaginação.”
Tal diálogo faz um paralelo com a expectativa do público com a própria série: será que os fãs imaginam o que há além das histórias de O Hobbit e O Senhor dos Anéis? O texto também pode indicar que a personagem tem um espírito aventureiro e vontade de conhecer o mundo, assim como aconteceu com alguns hobbits durante a Terceira Era.
E, muito mais…

São Valentim passou
finalmente em Montreal

Sim,… já passou a nossa festa dos namorados.
É difícil acreditar que este dia tão banal tornou-se o dia mais importante dos últimos 2 meses. Este dia iniciou-se como o dia da liberdade.
Sim,… dia da nossa liberdade, e não não é o 25 de abril. Há 2 semanas, estou a falar das eleições. E, que já vão quase 2 anos que o governo pensa na nossa saúde, e agora, nos deixa a liberdade total. A semana passada, ele disse o passo-a-passo como o desconfinamento vai ser organizado. E, esta semana e o fim do passaporte vacinal “poquito a poquito vamos chegar a Roma”, digo eu quando tudo vai numa lentidão autêntica.
É incrível como tudo isso está a passar tão depressa e que hoje em dia estamos a falar do fim das máscaras. “Já que eu estou cansado deles, isso vou festejar esta notícia em grande quando eles vão o anunciar… Muito falam da aproximação das eleições que está a aumentar a velocidade do desconfinamento,… e acho que as eleições vão ser em outubro ou novembro, mas também,… alguns político tem uma maneira de organizar isso quando a sua popularidade está muito forte, então, eles podem avançar as eleições para ser mais benéfico para o partido que está no poder,…
Isto que dizer que François Legault poderia preparar as eleições e todas estas pequenas prendas estão lá para fazer esquecer todos os deconfinamentos, perdas, falsas promessas, falências que aconteceram nestes dois últimos anos no Quebec.
Será que eles vão ganhar? Vamos ver…
Este ano posso dizer que fui festejar o São Valentim no Restaurante Estrela do Oceano, um restaurante bem querido da comunidade portuguesa e que situa-se mesmo ao centro do meio. Fiquei admirado de ver tantos amigos e amigas através da sala de jantar na segunda-feira 14 de fevereiro. É claro que eu tinha o dia no corpo, o dia muito cansativo a trabalhar para a comunidade e não só. É importante de notar este evento porque é um dia diferente para mim, e é o dia que eu faço algumas “folias” e dou algumas prendas. Não são prendas riquissimas, mas sim uma pequenina prenda para a minha namoradinha que merece um miminho.
Nesta linda noite fresquinha tivemos uma ementa amorosa e bem variada, com uma apresentação fantástica, como podem ver nas fotos.
Parabéns ao Alcindo e Gabriela por esse lindo convite, e que continuem a impressionar os seus clientes com a vossa ementa saborosa e variada para todos os gostos.

Sata está de volta em Montreal

A Sociedade Açoreana de Estudos Aéreos, Lda. foi constituída a 21 de agosto de 1941, em Ponta Delgada, tendo como sócios José Bensaúde, Augusto d’Athaide Corte Real Soares de Albergaria, Albano de Freitas da Silva Oliveira, Augusto Rebelo Arruda e a Bensaúde e Companhia Lda., representada por António de Medeiros e Almeida.
A sua missão era, tal como hoje, servir os açorianos, quebrar o seu isolamento e encurtar distâncias entre as ilhas e destas para o resto do Mundo. Era este o desígnio de cinco ilustres micaelenses que ousaram abraçar este arrojado projeto, numa altura em que a Europa se encontrava envolvida na Segunda Guerra Mundial.
Em 1947, a Sociedade de Estudos Aéreos alterou a sua designação comercial para Sociedade Açoreana de Transportes Aéreos Lda. (SATA), devido à conclusão dos estudos que deram lugar à constituição da mesma; ao facto de o governo português ter entretanto concessionado à SATA, ainda que a título provisório, as ligações aéreas entre as ilhas de São Miguel, Santa Maria e Terceira; às condições internacionais que, com o fim do conflito mundial, possibilitavam a realização de tal empreendimento; e à cedência, em 1946, da infraestrutura localizada em Santa Maria ao Governo Português para exploração civil. Os sócios designaram gerente-delegado da SATA o Dr. Augusto Rebelo Arruda, sedearam os escritórios da empresa na Rua dos Mercadores, 7-11 e adquiriram a sua primeira aeronave, um Beechcraft UC-45B Expeditor.
Os Açores passariam a dispor de uma companhia aérea própria, a mais antiga do país em continuidade de operação, colocada ao serviço da unidade e do desenvolvimento económico de todos os açorianos. (breve historial da Sata)
Em primeiro lugar,… eu admiro a Sata que estamos a ver a criação até agora de uma companhia aérea que está a caminhar entre os grande. Já utilizei vária vezes a Sata, e não posso dizer nada contra ela, mas há sempre altos e baixos em qualquer companhia. E, hoje em dia,… com esta Covid,… admiro ainda mais porque vão servir Montreal, um mercado bastante difícil e graças ao Rui Serpa e a sua agência que situa-se no 721, rua Jarry E em Montreal, QC, H2P 1W1, trabalharam muito para que Montreal tenha um serviço direto para Terceira, e ao mesmo tempo São Miguel.
É também importante de informar que a Agência Algarve mudou de lugar, e as sua novas instalações são magnifica.
Parabens a toda estalinda equipa e que continuem a servir a nossa

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