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Um Novo Serviço para os Restaurantes

Esta semana o programa A Voz de Montreal convidou uma pessoa conhecida na comunidade e ao mesmo tempo bastante desconhecido.
Sim,… Luis Pedro Castanheira faz parte de uma das famílias mais conhecidas na comunidade, é da família Castanheira.
Eu o conhecia no Coco Rico, sempre trabalhando e sempre com o sorriso. Há duas semana ele telefonou para o jornal e queria apresentar um novo projeto que poderia ser muito positivo para todos os restaurantes da comunidade.
Muitos sabem que a antiga geração não sabem muito lídar com as novas tecnologias. Eu sei que estas novas maneiras de transitir e gestão faz medo, mas posso dizer que foi uma das entrevistas mais interessante que vi.
Ele soube informar de uma maneira simples como o UBER EATS, DoorDash, e outras companhias de entregas funcionam e ele quer apresentar estas plataformas a todos os restaurantes da comunidade, e não só!
Nestes dois últimos anos a tecnologia e as plataformas de entregas estão a ajudar todos os restaurantes, que seja um “Fast Food”, como o McDonalds, ou mesmo um dos restaurantes mais conhecidos em Montreal como Scores, La Cage, Rockaberry, Café Milano, Thai Express, Poutineville, Holy Choco e a lista continua.
Não é só installar estes serviços e o dinheiro vai cair do ceu.
Deves estar atento e organizar tudo para chegar a bom porto e de lá chega Luis Pedro Castanheira.
Ele vai organizar tudo e verificar tudo para que o restaurante faz dinheiro, é claro que o dinheiro entra, mas, será que poderias fazer ainda mais para passar esta época tão complicada.
A companhia chama-se E-Local Solutions e oferece um leque de serviços on-demand para restaurantes, supermercados e pequenos comércios. Utiliza o seu expertise em marketing e gestão no apoio à implementação de soluções de delivery, gestão de inventário, projeções de vendas, controle de custos e marketing e gestão de redes sociais.
Porquê pedir aos outros quando temos uma comunidade que possa ajudar uns aos outros.
Liga para ele não custa mas vai beneficiar todos no final. 438-225-4698

Tempero açoriano em vitória insonsa

Taça da Liga: Sporting 2-1 Santa Clara
Todos sabemos como é.
Dia de ressaca, não é para grandes exigências. É fazer o mínimo obrigatório e aproveitar cada meia oportunidade para recuperar.
E depois, em princípio, melhores dias virão.
E foi assim que o leão se apresentou na meia-final da Taça da Liga, na ressaca de uma dolorosa derrota em casa frente ao Sp. Braga.
A vontade existiu. Ninguém pode dizer o contrário. Mas era daqueles dias em que não dava para mais.
Amorim mudou quatro peças no onze – que era dia de refrescar um pouco – e abordou o jogo que valia o bilhete para a final de cara, mais ou menos, lavada.
Mas as coisas demoraram a arrancar. O Sporting começou por dominar o jogo de forma confortável, foi até asfixiante na pressão, a espaços, mas os jogadores mostraram-se sempre muito atabalhoados na hora de decidir. E à custa disso, ainda houve ali um momento de refluxo e indisposição. Mérito de Lincoln, sem nada a ver com problemas alheios, atirou o leão ainda mais para baixo com um golaço de livre direto. Um daqueles de levantar qualquer estádio. Mas se esse momento podia deixar o Sporting em sofrimento, seria um erro do Santa Clara a voltar a deixar tudo como estava. Numa arrancada de Nuno Santos – quase sempre o mais ativo na equipa do Sporting – Villanueva foi muito infeliz na abordagem ao cruzamento e marcou um autogolo que levou o jogo empatado para intervalo.
Na segunda parte, o detentor da Taça da Liga pareceu voltar revigorado. Durante cinco minutos, não deixou o Santa Clara sair do seu meio-campo defensivo.
Só que aos poucos, o fulgor foi desaparecendo.
E se é verdade que o Santa Clara também não fez muito para chegar à sua primeira final da Taça da Liga, o Sporting só voltou a marcar graças a novo erro açoriano. Rui Costa abordou um lance com Sarabia de costas, mas com o braço levantado, o VAR viu a infração e avisou o árbitro que assinalou penálti e expulsou Rui Costa, aos 63 mintutos.
Sarabia não tremeu dos onze metros e ‘matou’ a ressaca com um penálti irrepreensível.
Depois disso, Paulinho ainda teve uma daquelas perdidas que pode dar dores de cabeça, num remate falhado de baliza aberta.
Mas esquece-se isso. Agora venha a festa da final. A festa de mais um dérbi lisboeta para decidir um título.
Sporting e Benfica definem no sábado o vencedor desta edição da Taça da Liga, sabendo de antemão que há nova ressaca à vista. E que não será nada agradável para uma das partes.

A FIGURA: Nuno Santos
Sempre ligado! Quase todos os lances de perigo do Sporting surgiram dos pés de Nuno Santos, que desta vez fez toda a ala esquerda. É dele o cruzamento para o autogolo de Villanueva, que valeu o empate aos leões, mas a exibição de Nuno Santos foi muito mais do que isso. E num jogo em que não houve ninguém a destacar-se de forma clara, isso vale-lhe a distinção.

O MOMENTO: Rui Costa dá
uma ‘mãozinha’ ao leão
O lance que decidiu o jogo demorou vários minutos a ser analisado. O árbitro da partida não detetou qualquer irregularidade no lance corrido, mas o VAR viu um braço esticado de Rui Costa na abordagem a um cabeceamento de Sarabia. Ao rever as imagens, António Nobre assinalou penálti, expulsou Rui Costa e Sarabia carimbou o apuramento do Sporting para a final.

Tabata
Foi uma das surpresas de Amorim no onze, surgindo no trio atacante por troca com Paulinho, que ficou no banco. Isso tornou a frente de ataque muito móvel, com Sarabia, Pote e Tabata a torcarem de posição várias vezes. Ainda assim, foi o brasileiro quem surgiu mais vezes em posição de finalização, marcando até uma vez, mas estava em posição de fora de jogo. Mais uma vez, fez por merecer a oportunidade.

Duas empresas portuguesas fecham as portas

Esta semana tenho muito a dizer sobre a situação da comunidade, dos nossos comércios e do jornal.
Em primeiro lugar o jornal A Voz de Portugal vai indo, sobrevivendo pouco a pouco. Já passsamos 5 vagas, e claro, cada vaga faz mal a situação do jornal. como todos podem ver, novembro e dezembro foram meses muito dificeis. Decidimos de mudar a nossa publicação 3 vezes por mês e se há possibilidades, vamos imprimir a todas as semanas.
Mas, as vezes devemos decidir ou sim ou não.
A partir da semana passada o jornal começou a publicar às quintas-feiras et será distribuído durante a noite da quinta-feira. Até que esta situação da Covid-19 se finaliza vamos continuar com esta maneira de fazer e de organizar. A parte mais interessante será que o jornal estará disponível no seu site-web, Facebook e nas redes sociais a partir da quarta-feira à noite.
Em segundo lugar a Covid está a fazer mal a muita gente e principalmente aos negócios em geral. Esta semana fiquei de boca aberta quando vi a notícia do fecho do restaurante Le Grill Barroso que situa-se no 8670 Sherbrooke, parte este de Montreal, e que era o único restaurante português nesta zona durante muitos anos.
O restaurante festejou 15 anos há pouco tempo, e claro com esta situação não puderam festejar em grande este grandioso aniversário.
Noutro lugar, foi anunciado que a mercearia muita conhecida que está situado no Plateau vai fechar as portas no fim do mês.
O que é muito triste para a comunidade, se esta situação continua, há possibilidades que haverá mais fechos na comunidade. A única parte interessante é que os restaurantes vão reabrir segunda-feira que vem. Isso já é uma boa notícia para o Quebeque.
Até a próxima edição.

Já que estamos nesta situação, será que vamos chegar a Covid-2025?

O título deste artigo é uma maneira sarcastica de dizer que estamos nesta situação para muitos anos,… ou até que todos apanham esta doença, emesmo isso,… quem sabe?
Em maio de 2020 estive com o proprietário da Padaria Notre Maison e disse que todos vão apanhar esta “grippe” mas o governo está a tentar de minimizar a força do impacto no sistema hospitalar, principalmente em Montreal e na cidade de Quebeque, o resto é pequenos pormenores.
Hoje em dia, é claro que a vacina não está a matar toda a população e que ninguém ficou um “ZOMBIE” ou um “MUTANTE” por causa da vacina.
Hoje em dia, através do mundo, todos estão a dizer que a vacina ajuda.
E, isso é verdade.
Ajuda.
Li um artigo a semana passada que uma família tiveram a Covid, 16 pessoas, homens, mulheres, crianças.
Todos apanharam!
Nestas pessoas 3 não foram vacinadas.
1 ficou 6 dias no hopital com vários problemas e que mesmo hoje, tem ainda pequenas sequelas de tudo o que aconteceu.
Não podemos compreender tudo o que está na vacina mas na realidade, eu não sei como um carro é constuído.
Será que eu vou deixar de usar o carro?
Acho que não.
O que eu adorei foi no dia 4 de janeiro quando o presidente da França, Emmanuel Macron, disse na televisão. “Emmanuel Macron a assuré, dans un entretien accordé au Parisien mardi, compter vouloir ‘emmerder les non-vaccinés jusqu’au bout’ “.
E, para finalizar o governo do Quebeque está a estudar uma maneira de massacrar o juízos aos N-VAX. Ele está a estudar uma taxa nos impostos para todos que não receberam a vacina. Isto quer dizer, “entre as linha” que o primeiro ministro do Quebeque ‘emmerder les non-vaccinés jusqu’au bout’. E, esta notícia saiu através do Mundo.
Ao menos todos os países apresentaram esta ideia, como inovadora…
WOW!!!!
Neste momento o governo não está a divulgar quantas pessoas que estão afeitadas, comparado aos outros países que continuam a divulgar o número mesmo se faz medo, ao menos continuem.

Quem é Marly Pimentel?

A vida é sempre uma surpresa.
Não é?
Um dia estas na escola e encontras a sua cara metada e outro dia, já estas casado e com filhos.
Encontrei a Marly Pimentel no escritório do jornal A Voz de Portugal.
Como?
Simples a nova geração está todos nas redes sociais, brincando, jogando e recriando as suas vidas. Já que não podemos fazer muitas coisas, algumas pessoas quiseram brincar de uma maneira mais alegre e dar um lindo sorriso a comunidade de Montreal e não só parece que há muita gente através do mundo que estão a ver Marly com as suas piadinhas e brincadeiras no LIVE do Facebook.
Sim adorei os encontrar, é como um vento fresco que chegou na nossa comunidade. Marly Pimentel e o seu marido Sérgio Vieira são, realmente, um lindo casal. Marly nasceu cá no Quebeque e os seus pais decidiram de voltar para os Açores, onde ela apaixonou-se ao Sérgio que é muito simpático, bastante acarinhado, e o homem de nogócio. (vão saber o que ele faz no programa de quinta-feira às 20h)
Eles têm ideias frescas e querem partilhar e nos deliciar um pouquinho das suas vidas maluquinhas.
Eles vieram domingo passado ao nosso escritório e apresentar um pouco sobre o passado, presente e futuro.
Acho que vocês todos vão adorar esta linda entrevista conduzida pela Paula Aleixo que destaque o programa desta semana de A Voz de Montreal que está no Canal FPTV SIC.
Ah sim! Boa notícia para todos. O canal FPTV SIC que está disponível de costa a costa do Canadá com Videotron, Shaw, Bell Fibe, Helix, Rogers, mas, agora está disponível nas caixa IPTV. Já há muitos que tem o canal. Mas, se querem o canal e que não o tem, fala com o seu distribuidor do IPTV e ele poderá vos oferecer este canal para si.
Obrigado Marly e Sergio, e estamos a espera da primeira crónicazinha deste lindo casalinho Marly e Sérgio para os nosso telespetadores. Força.

Voto antecipado e soluções de governo dominaram primeiro dia de campanha

Ontem, antes de viajar para os Açores, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, anunciou a sua inscrição para votar antecipadamente no próximo dia 23, no Porto, e apelou à mobilização dos eleitores para que se ultrapasse o que classificou como uma das crises políticas “mais perigosas” da democracia portuguesa.

“Uma crise que foi aberta exatamente no momento em que estavam reunidas todas as circunstâncias para virar a página desta pandemia, prosseguindo com políticas económicas que têm garantido crescimento, emprego e justiça social”, declarou à agência Lusa, no dia em que abriram as inscrições para o voto antecipado em mobilidade.

Ao início da tarde, o presidente do PSD, Rui Rio, publicou na sua conta oficial na rede social Twitter, uma mensagem sobre esta decisão do secretário-geral do PS: “O Dr. António Costa arranjou uma forma airosa de evitar ter de fazer o que sabe que não é bom para Portugal; ter de votar nele próprio. Chapeau!”.

A publicação suscitou reações, entre outros, do deputado do PS Pedro Delgado Alves e do líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares, que acusaram Rui Rio de desinformação e desconhecimento da lei eleitoral, que estabelece que o voto em mobilidade é contabilizado no círculo eleitoral de origem.

Questionado sobre este assunto, à margem de uma arrumada em Barcelos, no distrito de Braga, o presidente do PSD disse que se tratou de “uma brincadeira”, considerando que a campanha eleitoral também tem de ser “alegre e com alguma piada”. Rui Rio acrescentou que sabe que António Costa “pode votar em Mirandela ou em Lisboa ou no Porto, conta sempre para o sítio onde está recenseado”.

Já nos Açores, António Costa retorquiu: “Eu acho que o doutor Rui Rio tinha obrigação de saber o que era o voto antecipado. Se resolveu disfarçar o seu desconhecimento como tendo sido uma graçola, pronto é uma graçola. Mas, enfim, eu não creio que propriamente um político afirme a sua credibilidade com graçolas”.

O presidente e deputado único do Chega, André Ventura, que hoje fez campanha na Batalha, distrito de Leiria, publicou um ‘tweet’ semelhante ao de Rui Rio, cerca de meia hora depois, sugerindo igualmente que o secretário-geral do PS não iria votar para o círculo de Lisboa, em que é eleitor e candidato: “António Costa faz tudo para não votar nele mesmo. Sabe bem que será um desastre para Portugal!”.

Em Barcelos, Rui Rio discursou perante militantes e apoiantes e acusou o PS de, em vez de apresentar as suas propostas, deturpar as do PSD para amedrontar as pessoas. “Ninguém vai privatizar segurança social nenhuma”, afirmou.

A CDU começou o dia em Aljustrel, no distrito de Beja, com críticas a PS e PSD e a uma possível governação “à Guterres”, pela voz de João Oliveira, líder parlamentar do PCP e cabeça de lista por Évora, que responsabilizou os dois maiores partidos pela não concretização da regionalização e disse que têm um “súbito apego” a esta causa quando há eleições.

A campanha da coordenadora do Bloco de Esquerda arrancou em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, onde contestou “grandes negócios” de barragens, aos quais associou o “Bloco Central”, declarando que “18 ex-ministros e ex-secretários de Estado do PS e do PSD passaram para cargos de direção na EDP numa porta giratória que vem assaltando quem vive do seu trabalho”. Sobre a futura solução de governo, Catarina Martins disse que “o país não precisa nem de maiorias absolutas, nem de maiorias absolutas com o PAN, e muito menos de navegação à vista”.

O presidente do CDS-PP visitou o mercado de Santana, no concelho de Caldas da Rainha, distrito de Leiria, onde defendeu uma “redução drástica” dos impostos sobre os combustíveis, para “cerca de metade”, e se mostrou confiante que o seu partido vai ser “a grande surpresa” nas legislativas”. À tarde, junto à praça de touros de Santarém, Francisco Rodrigues dos Santos rejeitou o “animalismo radical” do PAN e disse que na política gostaria de “pegar a maioria de esquerda pelos cornos”.

Em Lisboa, a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, manifestou-se preocupada com a ausência do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) o voto das pessoas em isolamento devido à covid-19, e propôs que sejam alargados os prazos para votação antecipada ou em mobilidade.

Em Matosinhos, no distrito do Porto, o presidente e deputado único da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim de Figueiredo, defendeu que este partido tem “um misto de irreverência e preparação” que faz falta para “arejar” o país, depois de em Viseu ter dito que “Rui Rio tem condições para ser primeiro-ministro se puder contar com a IL” para lhe dar “ímpeto reformista”.

Rui Tavares, cabeça de lista do Livre pelo círculo eleitoral de Lisboa, visitou a Feira do Relógio, na capital, com a habitação e os transportes na agenda. No mesmo local, o presidente do Reagir, Incluir, Reciclar (RIR), Vitorino Silva, declarou-se a favor da redução dos impostos sobre os combustíveis, do IVA da restauração e do preço das portagens nas autoestradas.

Além de PS, PSD, BE, CDU (PCP/PEV), CDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e Livre – partidos que conseguiram representação parlamentar nas legislativas de outubro de 2019 -, concorrem às eleições de 30 de janeiro outras 12 forças políticas, num total de 21. Os outros partidos concorrentes são: Aliança, Ergue-te (ex-PNR), Alternativa Democrática Nacional (ex-PDR), PCTP-MRPP, PTP, RIR, MPT, Nós, Cidadãos!, MAS, JPP, PPM e Volt Portugal, que se estreia em legislativas.

Mais de 10 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro constam dos cadernos eleitorais para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República.

Mau tempo: Açores com casas e vias inundadas na ilha Terceira

“Na sequência da inundação de uma via, uma viatura ficou parcialmente submersa. Os bombeiros foram chamados ao local para auxiliar a retirar o ocupante, uma operação realizada com sucesso”, adianta a Proteção Civil, em comunicado.
De acordo com aquela entidade, “as situações reportadas dizem respeito a inundações de habitações e inundações de vias, tendo sido registada a maior parte das ocorrências no concelho da Praia da Vitória”, na ilha Terceira.
“Todas as situações encontram-se resolvidas, não havendo danos pessoais a registar”, acrescenta. O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) explica estar em causa a “passagem de uma depressão que tem provocado um agravamento do estado do tempo no arquipélago, especialmente nos Grupos Central e Oriental”. Nos locais, para apoio e resolução das diversas ocorrências, estiveram as seguintes entidades: Bombeiros da Praia da Vitória, Direção Regional das Obras Públicas e Transportes Terrestres, Serviços Municipais de Proteção Civil da Praia da Vitória e Angra do Heroísmo e a Polícia de Segurança Pública (PSP), sob coordenação do SRPCBA.
Na sequência das previsões emitidas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o SRPCBA aconselha a população a continuar a adotar as medidas de autoproteção, nomeadamente a circular apenas em caso de necessidade e com precaução e a manter limpos os sistemas de drenagem das suas residências.
As ilhas dos grupos Central e Oriental dos Açores estão sob aviso laranja devido à chuva forte, com perturbações frontais associadas, revelou na noite de segunda-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em comunicado, o IPMA indicou que o aviso laranja abrange em especial as ilhas Terceira, São Miguel e Santa Maria, entre as 22:56 de segunda-feira e as 00:00 de quarta-feira. “Uma depressão, com perturbações frontais associadas, irá provocar um agravamento do estado do tempo nas próximas horas, prevendo-se precipitação por vezes forte em todo o Arquipélago, sendo que nos grupos Central e Oriental, em especial nas ilhas Terceira, São Miguel e Santa Maria, as quantidades acumuladas de precipitação poderão atingir valores entre 20 e 40 mm [milímetros] acumulados numa hora (ou 40 a 60 mm em 6h)”, lê-se no comunicado. IPMA colocou ainda o grupo Ocidental sob aviso amarelo devido ao mau tempo. O aviso laranja é o segundo mais grave e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado. O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Kizomba continua a aproximar africanos e chineses em período de pandemia

“Se não fosse a kizomba, a parede entre africanos e chineses, ou asiáticos, seria muito maior”, diz à agência Lusa Yanick Vieira, estudante de engenharia e professor de kizomba em Hangzhou.
“A distância [entre os povos] era grande, mas tornou-se mais pequena, graças à kizomba”, frisa. “Isso, eu posso dizer com certeza”.
Hangzhou é a capital de Zhejiang, uma das mais prósperas províncias da China, com uma área pouco maior que Portugal e cerca de 55 milhões de habitantes. Marco Polo, o viajante italiano que percorreu a Rota da Seda no século XIII, considerou-a a “mais bela e elegante cidade do mundo”.
Angola é, tradicionalmente, um dos principais fornecedores de petróleo da China. Depois de a guerra civil angolana ter terminado, em 2002, a China tornou-se também um dos principais atores da reconstrução do país, nomeadamente das suas estradas, caminhos-de-ferro e outras infraestruturas. Mas, volvidos quase dois anos desde que o país asiático encerrou as suas fronteiras devido à pandemia da covid-19, intercâmbios políticos e académicos ou viagens de negócios e turismo continuam suspensos. Números oficiais de Luanda apontam que havia quase 260 mil chineses a viver em Angola, antes do início da pandemia. Todos os anos, entidades governamentais e empresas chinesas ofereciam também 200 bolsas de estudo a jovens angolanos para estudar na China, um intercâmbio que se encontra também paralisado. “Angola não é um país muito conhecido aqui na China”, admite Yanick. “Mas, agora, podes perguntar e vão-te dizer que a kizomba vem de Angola, que é algo africano”, realça.
O primeiro festival de kizomba na China ocorreu em 2017, em Xangai, a capital económica do país. As festas rapidamente se alargaram às principais cidades chinesas, contrariando o domínio das danças latinas salsa e bachata nos bares e discotecas do país asiático. “Julgo que, em todas as grandes cidades da China, a [kizomba] é já bastante popular, incluindo em Pequim, Xangai, Cantão, Shenzhen, Chengdu ou Chongqing”, descreve à Lusa April Meng, que abriu a primeira escola de kizomba, em Xangai, em 2015. Para a empresária chinesa, a kizomba é uma dança que permite mais “criatividade e interpretação pessoal”. “Podes interpretar a música como queres”, explica. “Se dançares mais rápido ou devagar, ninguém te vai dizer que estás fora do tempo”, diz. Para Yanick, os chineses ganharam interesse pela kizomba por ser algo “exótico”.
“É algo novo, totalmente diferente no mundo da dança. É uma conexão, um sentimento, quando estás a dançar kizomba, que não tens quando estás a dançar outras danças”, resume. A popularidade na China permitiu também à kizomba chegar a outros países da Ásia. “Outros países asiáticos começaram a ter mais conhecimento sobre a kizomba a partir da China”, aponta o angolano. “Há pessoas que vêm para os festivais desde Singapura, Tailândia ou Indonésia, e depois pegam e transportam para os seus países, convidando os mesmos professores”, descreve. A proximidade entre os corpos, numa cultura onde a socialização é feita com distanciamento físico – aperto de mão, beijo na cara ou abraço são substituídos pelo aceno ou saudação verbal na China — constitui um desafio inicial para os aprendizes chineses da dança angolana. “Realmente, não estamos acostumados a tanta proximidade”, nota Meng. “Esse foi um aspeto que me preocupou quando comecei a introduzir a kizomba à comunidade chinesa”.
No entanto, após um “processo gradual” de aproximação, as pessoas passam a “apreciar” o contacto.
“Afinal, acho que ninguém no mundo não gosta de conexão, abraços e essas coisas”, resume Meng.

Dr. Horácio Arruda demitiu-se

É dificil acreditar…
Antes da finalização do jornal cai esta bomba na minha cara. Desde o início da Covid-19, a pessoa mais importante e que se dedicou a este problema foi o Dr. Horácio Arruda. Antes deste grande evento eu nunca tinha ouvido sobre o Dr. Horácio Arrudam, e que fez uma grande diferença em aqui, no Quebeque.
De mês em mês ficamos todos a ouvir as palestras informativas que foram apresentados ao menos a cada semana, e, ao mesmo tempo começamos a conhecer este homem.
Numa carta muito bem escrita ao primeiro-ministro, o Dr. Horácio Arruda disse que preferia deixar o seu posto, as opiniões controversas sobre a liderança desta pandemia estavam começando, segundo ele, a prejudicar a credibilidade do governo.
“Não pode ver, neste gesto, um abandono da minha parte, mas sim a oferta de uma oportunidade para você reavaliar a situação, depois de várias vagas e que deve ver neste contexto que está sempre em constante evolução”, continuou aquele que estava à frente da Saúde Pública do Quebeque durante 12 anos.
Este anúncio ocorreu no meio da crise desta nova vaga, a variante Omicron, que levou o Quebeque a ultrapassar a barreira de 2 500 hospitalizações ligadas ao COVID-19 na segunda-feira.
Figura emblemática na gestão da pandemia que despertou o entusiasmo dos quebequenses nos primeiros meses da crise em 2020, a gestão da pandemia pelo Dr. Arruda foi cada vez mais criticada e os apelos à sua substituição foram cada vez mais significativos, especialmente as numerosas reviravoltas do governo durante estes dois anos.
De fato, o governo e o seu diretor nacional de saúde pública tiveram que recuar em várias ocasiões, em particular no uso das máscaras, apresentando como, inútil, no início da pandemia. Mais recentemente, a notícia dos profissionais de saúde que estão infectados, assintomáticos, já podem voltar ao trabalho, e isso foi uma grande surpresa para todos.
“É importante considerar cada uma dessas recomendações no contexto do conhecimento do momento e do tempo”, defendeu Dr. Arruda na sua carta, assegurando ter feito “as melhores [recomendações] possíveis” com os conhecimentos que ele tinha.
Quero só dizer obrigado Dr. Horácio Arruda fizeste um trabalho impecável, numa situação muito difícil.

Recém-lançado, spin off de “Sex and The City” já está causando polêmica

Desde o mês de dezembro (9), os fãs da série Sex and the City começaram a matar a saudade das aventuras das amigas mais querida de Nova York. Em dez episódios, o revival “Just Like That”, da HBO Max é uma continuação da história das protagonistas, agora na faixa dos 50 anos de idade.
Mas, do anúncio da estreia da produção até os dias que se seguiram ao lançamento, algumas polêmicas já mobilizaram o público – a começar pelo importante desfalque da personagem Samantha Jones (Kim Cattrall), uma das mais queridas da história, que não está no revival; e culminando no recente caso da queda das ações de uma empresa causada por uma situação que ocorre logo no primeiro episódio.
Onde está Samantha Jones?
Sem a personagem de Kim Cattrall, a trama acompanha as outras três protagonistas: Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) e Charlotte York (Kristin Davis). A ausência de Cattrall foi divulgada como uma simples recusa da atriz ao trabalho, mas é sabido que ela tem em Sarah Jessica Parker um desafeto de longa data. A intérprete de Samantha Jones já afirmou repetidas vezes que nunca mais trabalharia com a ex-colega de elenco. Na trama, sua ausência é explicada sustentando que Samantha teria ido para Londres e cortado laços com as outras três protagonistas.
Ativa no Twitter, Kim Cattrall não se manifestou diretamente sobre o lançamento da série, mas curtiu postagens do público fazendo referência à produção. “E simples assim… [And Just Like That] eu me encontro apenas querendo assistir a qualquer coisa que tenha Kim Cattrall”, disparou um perfil.
Sarah Jessica Parker e Cattrall contracenaram juntas nas seis temporadas da série, entre 1998 e 2004, e em dois filmes, lançados em 2008 e 2010. Após vários anos de expectativas dos fãs por um terceiro filme, tal possibilidade foi descartada por recusa da atriz de Samantha Jones. “Eu não preciso do seu amor ou apoio nesse momento trágico. Minha mãe me perguntou quando que Sarah Jessica Parker, essa hipócrita, me deixará em paz? Seu contato contínuo é um doloroso lembrete de quão cruel você realmente era antes e agora também. Deixe-me ser bem clara, você não é minha família e nem minha amiga, então eu estou escrevendo para te dizer pela última vez: deixe de explorar a nossa tragédia para restaurar a sua personalidade de ‘legal’”, escreveu a atriz em seu Instagram.
Na mesma publicação, Cattrall compartilhou um artigo do “New York Post” com o título “Por dentro da cultura de ‘meninas malvadas’ que destruiu ‘Sex and the City’”. O texto continha relatos anônimos sobre posturas abusivas de Sarah Jessica Parker e apontava disparidades de salário entre as atrizes que interpretavam Samantha e Carrie.

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