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Baile do Inverno em Laval

A Filarmónica do Divino Espírito Santo de Laval festejou em grande no Sábado 20 de janeiro de 2024. O serão foi com uma linda sala cheia de boa gente.

O jantar foi muito bom e o espetáculo foi ótimo com DJ Jeff Gouveia e Miro Freitas que veio pela segunda vez e que os dois fizeram uma animação sensacional e onde todos dançaram até ao final da festa. Parabéns pela lindíssima festa e boa continuação.

Apresentando a Nova Obra de Creusa Raposo “Patrimonium Nostrum”

Nasceu em 1989 em Ponta Delgada, nos Açores. Na Universidade dos Açores licenciou-se em Património Cultural. Foi a investigadora responsável pela homenagem ao poeta arrifense Victorino Raposo em 2009. Participou em diferentes projectos como exposições temporárias, estágios em museus e arquivos de diferentes temáticas e com especial incidência no estudo antropológico e etnográfico.

Em 2016 foi-lhe conferido o grau de mestre em Património, Museologia e Desenvolvimento pela mesma academia. Defendeu dissertação de mestrado aprovada por unanimidade com 18 valores, onde desenvolveu estudos sobre o território, arte e arquitectura religiosa, militar, residencial e de produção.

No jornal “Diário dos Açores” possuiu uma crónica sobre património cultural durante alguns anos: Patrimonium Nostrum e exerceu funções de jornalista, onde criou o Minuto do Património. Pequena rúbrica que aborda o património cultural desde a pré-história até meados do século XX, agora divulgada no jornal “Portuguese Times”, nos EUA, “Jornal Açores 9” e Açores 9 Rádio com o “Minuto do Património”.

A presente obra reúne cerca de quarenta e oito artigos publicados no jornal Diário dos Açores desde Agosto de 2019 a Junho de 2021 na área do património cultural nacional e internacional.

Determinados textos debruçam-se sobre as questões, legislação e orientações do património cultural, outros abordam a história e a arte ao redor do mundo com destaque para a arquitectura doméstica e origens das tradições natalícias.
Noutros capítulos encontrarão textos dedicados à História de Portugal, com especial realce para a presença portuguesa na Índia e o estudo da cidade medieval portuguesa. Por fim a antropologia, a arte e a história do arquipélago dos Açores com diversas tradições populares, profissões e não esquecendo a arquitectura doméstica de elite.

As fontes diversas marcam presença com a utilização de legislação da área, teses de mestrado e doutoramento, arquivos particulares e institucionais, bibliografia generalizada e específica das áreas em estudo, e fontes orais determinantes para a perpectuação da memória e identidade. Esta compilação pretende ser um contributo para o estudo da área de conhecimento, quer por entusiastas e curiosos, mas também por formandos e investigadores através de uma escrita acessível, assertiva, concisa e credível.

Muitos Parabéns e muito sucesso com o seu novo livro “Patrimonio Nostrum” é sem duvida um grande orgulho para todos os Açorianos e para todos os amantes das suas raizes Patrimoniais no mundo inteiro.

O livro está disponível online: http://surl.li/pyybq

Festa é Festa na Quebequente

Hoje, meus amigos vou vos contar uma linda história de horror, mas, no que final todos ficaram numa alegria completa.
Mas, porquê uma história de horror?
Simples. Há dias em que tudo parece a funcionar e ficamos com dúvidas. Nos últimos anos todos que vão para o Canadá devem ter um “Visa”. E, este “Visa” deve-se registar-se gratuitamente na web. Se não tens este “Visa” não podes entrar no avião.
É simples “pão/pão…. queijo/queijo”.
A história de horror começa aqui!
Nos últimos tempos há muitos profitadores incautos. Se não conheces como isso funciona, deves falar com amigos, profissionais no aeroporto ou famíliares. Porque há lugares na Web, piratas, que apanham muitas pessoas, aos montes, e ao mesmo tempo o seu dinheiro e tudo isso é ilegal. A nossa Rosinha que vinha atuar a Montreal entrou neste sítio, pagou, e pensava que tudo estava correto. Estou a falar dela porque havia dois outros convidados de honra que era suposto de vir para esta festa, e, não vieram por causa desta improvisto. No momento do embarque os agentes impediram a nossa linda cantora, que gostamos muito, de viajar para Montreal. Minutos passaram e contataram o presidente da associação Saudades da Terra Quebequente, e, por sorte, falei dois ou três minutos depois desta chamada. Ouvi a sua voz a tremer (um pouco a panicar) e explicou-me rápidamente o acontecido. Em algumas horas tudo se resolveu para Rosinha. Mas é importante de notar isso, porque se isto aconteceu neste evento, poderá acontecer ainda mais vezes. E, para os organizadores dos eventos a que ter uma atenção especial. Uma das diretoras da TAP Fernanda Ottavio e Arthur Sousa veio salvar a situação nos últimos minutos. E, ela embarcou no avião às 3h da manhã, mais ou menos.
Voltamos à nossa história de alegria que aconteceu no sábado, dia 14 de outubro de 2023 na líndissima sala da igreja de Nossa Senhora de Fátima em Laval. Todos os anos há sempre surpresas e mudanças nesta festa. Como sempre a sala estava lindamente decorada com luzes azuis através da sala, tapete vermelho, cadeiras forradas de vermelho, mesas com uma linda toalha preta e um centro de mesa feito pela companhia Chora Design Floral e patrocinada pelo Cabral Avocat, um grande miminho que eles fizeram para esta festa.
O chefe da cerimónia desta festa é sempre com o nosso chefe da redação Mário Carvalho. Normalmente há uma entrada com a equipa, mais protocolar e suave,… mas desta vez o chefe disse que “FESTA É FESTA” e toda a equipa que foram servir à mesa com a canção da Ruth Marlene, “Festa é Festa”, vieram dançar até ao centro da sala e o chefe disse que são todos uma família, e a segunda canção foi a canção da família todos de mãos dadas através da sala.
Minutos depois iniciou-se a noite com o jantar. Depois da entrada e da sopa, o chefe voltou, mais uma vez, ao palco e quis apresentar a primeira surpresa, com DJ XMEN que é muito popular na nossa comunidade, quando a rosinha e o grupo Tabu não estava a atuar ele estava no palco a fazer mexer a sala com as suas músicas.
Depois do prato principal iniciou-se as homenagens, Em primeiro lugar o mestre da cerimónia convidou ao palco José Luis Arruda para homenagear o seu professor, Manuel Vieira, primeiro professor português no Quebec. O segundo homenageado foi Ron Diamond uma pessoa que ajuda muito a associação, e indiretamente, a comunidade. É importante de salientar e notar o empanho desta direção, o organismo comunitário é chefiado por Roberto Carvalho acompanhado por João Linhares, Mário Carvalho, José Pereira, Jerry Arruda, Tito Carvalho, Roberto Abarrota, Lucas Vieira e Simão vieira.
Logo de seguida foi a sobremesa e às 22h e tal iniciou-se a festa com a nossa Rosinha, que foi um patrocinado pelo Arthur Sousa. E, ela fez um espetáculo sensacional e bastante hilariante com “Eu Descaco-lhe a Banana”, “Eu levo no Pacote”, “Eu lavo a Amêijoa” e muitas outras onde toda a sala riu-se e adorou.
E, para terminar esta linda festa tivemos o conjunto Tabú, que mesmo que iniciou a meia noite, não pararam até 3h da manhã com um som sensacional e profisional sem parar 20 segundos, é claro devemos perder alguns quilinhos por causa da boa comida que nos encheu muito bem.
Resumindo, toda a equipa estão de parabéns, que seja, no bar, no serviço, na cozinha e mesmo na parte artística, foi um fim sensacional, agora devemos pensar a próxima festa em abril, o que eles vão fazer para nos surpreender, parabéns à todos.

15ª Semana Cultural e Gala do e o 45º Aniversário da Casa dos Açores do Quebec

2005 foi um ano histórico para a Casa dos Açores onde se iniciou um projeto muito simples, criar uma semana cultural dedicada literatura, artes plásticas, dança, canto, música, teatro e momentos informativos sobre os Açores. A Voz de Portugal, o jornal mais antigo da comunidade portuguesa no Canadá, sempre dedicou um espaço muito importante para divulgar e apresentar esta semana cultural e ao mesmo tempo dignificando o seu aniversário em grande.
Quarta-feira 11 de outubro, iniciou-se a dita efeméride com a Filarmónica Portuguesa de Montreal, depois com a apresentação do programa pela digníssima presidente, Paula Ferreira, e seguidamente a apresentação e leitura do livro para crianças da autoria de Lese Costa, “Toninho, o atum, à descoberta do futuro”. Seguiu-se a atuação do Rancho Folclórico Ilhas de Encanto da Casa dos Açores do Quebec, bastante aplaudido a sua atuação, onde uma menina bastante jovem fez uma atuação impecável e encantou todos nós. E, não esquecendo a apresentação de algumas telas de artistas da nossa comunidade que estavam espalhadas através da sala, Francisco Andrade e Emily Ann Ferreira Hébert, também receberam os ornamentos em vidro por terem participado na Semana Cultural com as suas pinturas.
Quinta-feira 12 de outubro, continuou as festividades com o lançamento do livro da autora Maria Adelaide Oliveira, intitulado “O Manuscrito, Antes que a Memória se Apague”. O grupo Reviver esteve presente e apresentou o seu grupo coral, que com muito esforço e dedicação à cultura Portuguesa conseguiu reunir um grupo da velha guarda que nos fez recordar velhas canções tradicionais dos Açores e de Portugal Continental.
A atuação surpresa da noite foi realizada por três elementos da casa foram eles os obreiros da encenação sobre as Cavalhadas. Tradição celebrada todos os anos no dia 29 de junho na Ribeira Seca da Ribeira Grande. Tradição iniciada centenas de anos atrás depois da erupção na Ribeira Seca, na ilha de São Miguel nos Açores onde a estátua de São Pedro ficou intata, considerado um milagre. Demonstrando algumas das tradicionais aclamações foram os intérpretes José de Almeida como o Rei acompanhado por Álvaro Soeiro, e Fernando Pacheco como lanceiros.
Por último foi inaugurada a título póstumo a sala intitulada de Manuel António Pereira que foi um benemérito da Casa dos Açores do Quebeque.
Sexta-feira, 13 de Outubro, iniciou-se a noite festiva com um outro lançamento de livro de receitas intitulado FAIAL, de autoria de Cécile Branco.
Para fechar a noite festiva foi a atuação, pela primeira vez na sua história, do Rancho Folclórico e Etnográfico Estrelas do Atlântico que a cada dança deixava um rasto de saudade, um gosto excecional pelas suas demonstrações da dança de folclore das nossas ilhas, linda atuação, de parabéns todos os elementos do excelente Rancho.
Sábado, dia 14 de outubro, foi o grande dia da Gala, começou às quinze e trinta com a chegada ao Renaissance do Conselho de Administração da Casa dos Açores e os membros do Rancho Folclórico Ilhas de Encanto. Ás dezassete horas foi servido um cocktail, em seguida a Filarmónica do Divino Espírito Santo de Laval abriu a nossa Gala com os hinos do Canadá, de Portugal, dos Açores e da Casa dos Açores. Também atuaram um outro número e apresentaram à CAQ uma placa felicitando a Casa pelo seu aniversário. Os presentes foram informados que a abertura do Gala seria a última para o Maestro Gilberto Pavão depois de 46 anos ao serviço da comunidade em prol da cultura portuguesa. O Centro Comunitário do Espírito Santo de Anjou e a Filarmónica Portuguesa de Montreal também presentearam a Casa com placas de parabéns.
Depois das palavras do Dr. Saraiva, Cônsul-Geral de Portugal em Montreal, a Casa dos Açores do Quebec ofereceu-lhe uma aquarela da artista Ana Margarida da Igreja da Matriz, São Miguel.
A Sra. Presidente discursou dando as boas-vindas a toda a assistência exaltando os 45º aniversário da Casa dos Açores do Quebec. “Boa noite e bem-vindos ao 45º Aniversário da fundação da Casa dos Açores do Quebeque. Eu sou Paula Ferreira, Presidente do Conselho de Administração que é composto por 9 membros: Lúcia de Medeiros, Vice Presidente e Tesoureira; Frederico Vieira, Secretário; e os Adminitradores: Teresa Silva, José Domingos Silva, António Calisto, Filomena Faria, Odília Cordeiro, Maria Medeiros. O Conselho Fiscal e de Deontologia é presidido por Dr. António Cabral, e Claurêncio Brum, Vogal. Há 45 anos, no dia 18 de julho de 1978, Tadeu Rocha, Joviano Vaz, Manuel Contente, Carlos Saldanha e Maria Elvira Saldanha fundaram a Casa dos Açores na cidade de Montreal com o principal objetivo de difundir e manter a cultura do povo do Arquipélago dos Açores nas comunidades portuguesas de Montreal. Hoje somos uma de 17 Casas dos Açores existentes, com a missão de preservar e dinamizar a identidade cultural açoriana, divulgando valores socioculturais e promovendo a Região e as suas potencialidades. Também este ano a nossa comunidade atingiu um marco histórico, comemorando os 70 anos da emigração portuguesa para o Canadá. Embora a nossa comunidade seja relativamente jovem, muito já foi feito. No passado mês de setembro tive a honra de homenagear os meus pais na Praça do Emigrante na Ribeira Grande em São Miguel, e pensando neles hoje, e olhando para todos vós aqui hoje, emigrantes ou descendentes, não posso deixar de pensar em todos os sacrifícios que os nossos pioneiros suportaram e na coragem que tiveram para deixar o que conheciam em busca de um sonho.
Por sua vez, o Canadá tornou alguns sonhos realidade, sonhos pessoais, sonhos profissionais e a nossa comunidade encontrou o seu lugar nos mais altos níveis da sociedade canadiana. Estamos nos governos, nos hospitais, nas universidades, nas maiores empresas, nas casas de teatro e em todos os níveis da nossa Sociedade Canadense. Esta noite, ao comemorarmos os 45 anos da nossa Casa, recordamos profundamente os fundadores e todos os membros do Conselho de Administração que já não estão entre nós. A sua visão, perseverança e amor pelos Açores trouxeram-nos aqui esta noite. Ficar-lhes-emos eternamente gratos. Esta noite, ao comemorarmos os 45 anos da nossa Casa, recordamos profundamente os fundadores e todos os membros do Conselho de Administração que já não estão entre nós. A sua visão, perseverança e amor pelos Açores trouxeram-nos aqui esta noite. Ficar-lhes-emos eternamente gratos”.
Subiram ao palco Vítor Faria, Conselheiro da Diáspora Açoriana no Quebec, Daniel Loureiro Conselheiro das Comunidades Portuguesas foram agraciados com lembranças.
Houve um brinde antes de iniciar o jantar o qual teve início cerca das dezanove e trinta.
A Casa dos Açores homenageou Manuel Morgado: “Homem trabalhador, que foi treinador de futebol na nossa comunidade e que tem contribuído para a nossa Casa ano após ano durante as Festas do Espírito Santo”.
Jordelina Benfeito: “Homenageada pelas várias décadas de divulgação da canção nacional português, o Fado”.
Teresa e José Domingos Silva: “Homenageados pelas quase duas décadas de voluntariado na nossa Casa e de divulgação da gastronomia típica açoriana”. Os quatros foram presenteados com uma aquarela de Ana Margarida e receberam um ramo de flores.
O Concelho de Administração subiu ao palco para cantar os parabéns. A presidente, Paula Ferreira, anunciou a entrada do artista da noite, Jorge Ferreira, que encantou com um excelente concerto com músicas do seu reportório, incluindo PAPAI com a filha Alison.
Para terminar, Jeff Gouveia animou a festa em grande. Não devemos esquecer os patrocinadores que fizeram desta noite um grande sucesso: Governo Regional dos Açores, Fednav, Caixa Desjardins Portuguesa, Global Inc., Agence de voyages Services Plus, TAP, Worlée, Les Espaces Memoria, Cabral Avocats, Judite Teodoro Advogados, Chomedey Vasco Travel, Renaissance Centre des Congrès et Banquets, Alivin Canada Inc. Associação Industrial e Comercial do Café, Festival Portugal Internacional de Montreal, Carrier, Chouriçor, Marché Sá e Filhos, Conceição Freire, Restaurante Helena, Restaurante Douro, Restaurante Casa Minhota. Parabéns pelo aniversário, e pelo êxito da organização.

Reabertura do Restaurante Estrela do Oceano O Novo Viva, a Nova geração com Braços Abertos

O restaurante Estrela do Oceano teve várias gerações. Uma que foi a abertura, e desde lá já passou em várias mãos. Uma das últimas foi quando o Sr. Alcindo Alves Manuel Barros e Francisco Godinho compraram o Estrela do Oceano, e que antigamente a sala de baixo era Bistro Estrela e mudaram a sala para Bistro Nova Estrela, isso foi em setembro de 2004. Coincidou, mais ou menos, com o início da minha entrada na parte jornalistica no jornal A Voz de Portugal.
Alguns anos passaram, Alcindo Alves comprou 100% do restaurante há alguns anos atrás.
Vi nascer uma nova Estrela pouco a pouco.
Steven Alves, o filho de Alcindo Alves e Gabriela Laranjo, começou a trabalhar lá e ajudar os seus pais. Em fevereiro 2023 iniciou-se uma grande mudança radical, não sabia o que estava a acontecer mas o restaurante estava fechado por renovações. E, finalmente nasceu um novo projeto completamente inovador (e que Leonardo Soares realizou esta reconstruição dos restaurantes). A sala do bistro deixou de ser e mudou-se para ser um restaurante gastronómico à moda italiana e o Estrela do Oceano sempre ficará na gastronomia portuguesa.
Já lá fui quatro vezes e nas minhas experiências de lá estar, devo ser sincero, fiquei muito surpreendido com os pratos, sabores únicos, e, adorei a sala, completamente renovada. O novo nome deste restaurante é “VIVA”, chamado pelas duas primeiras letras dos filhos de Steven Alves e Claudia Pecora “VItória e VAnessa”. Uma linda homenagem a próxima geração. No restaurante VIVA podemos notar o forno da pizza onde há um verdadeiro “Pizzaiolo” uma pessoa que é especializado em pizza, e há uma cozinheira italiana.
Na parte portuguesa, a sala foi modificada mas não tanto como a parte italiana. Mas podemos ver que há um ar novo e tradicional nesta linda sala. O chefe Marino Tavares que é muito conhecido na comunidade e não só. Foi chefe no restaurante Café Ferreira durante 18 anos, Chefe no Iberica e tem um currículo que realçe qualquer restaurante com o seu nome envolvido.
Segunda-feira, 16 de outubro de 2023 foi a inauguração do novo “restaurante”, as duas salas estavam cheias e (uns dias antes os proprietários estavam a panicar ninguém tinham confirmado as suas presenças), mas eu disse de não panicar, tudo vai ser um sucesso.
E, quando cheguei lá, todos estavam sorridentes e satisfeito do evento, com a Imprensa e vários empresarios portugueses estavam presentes. O vinho à vontade, petiscos num estilo requintados para poder conquistar o seu paladar.
No final Alcindo Alves e a sua família fizeram lindos discurso explicando que de geração em geração o restaurante Estrela do Oceano continuará com Steven a frente deste lindo projeto, e que a vida de restauração não é simples mas é uma linda aventura gastronómica para a sua clientela e ao mesmo tempo para eles próprios, e, que gradualmente os pais vão os deixar continuar a dirigir à sua maneira, sempre disse que o tempo não mente, a idade não mente também. É tempo de os guiar e deixá-lo continuar com as tradições.
Parabéns e longa vida aos restaurantes VIVA e ao Estrela do Oceano.

Carminho – a Portuguesa

Tinha eu preparado sobre o joelho um pequeno questionário destinado à Carminho.
Eram 8 ou 9 ingénuas questões que poderiam servir — a mim que não gosto de entrevistas nem de me imiscuir na vida de cada um — a melhor conhecer a alma fadista da artista que nos visita pela segunda vez. Creio que felizmente a Carminho — possuidora da Comenda do Infante D. Henrique — comenda dedicada às entidades que mais tenham valorizado Portugal no exterior, decidiu transformar o pequeno texto de perguntas, em relatos de episódios vividos na sua vida artística. O que está certo. E, como diz o ditado bem português, que a senhora comendadora me desculpe este português dum residente no estrangeiro, aonde se fala uma Língua diferente da inglesa europeia, mas que a grande Amália não menosprezava. Ora, o ditado diz, “Com uma cajadada matam ou mataram-se, dois coelhos”
Comecemos então os relatos mais importantes duma vida artística que começou logo à nascença, pela sua mãe também fadista. Porque muita gente estaria habituada a ouvir a Carminho — diminutivo de Maria do Carmo — nome próprio dado à nascença, e por isso várias pessoas insistiram com a sua mãe para que levasse a cachopa até o programa novos fadistas no Coliseu. E uma bela tarde ela lá foi cantar o “embuçado “. Com gente do Governo e Presidente da Républica. Êxito, grande êxito desde logo aplaudido pela imprensa. E a jovem fadista de palmo e meio, bem assente nos seus 12 anos, creio, encontrava-se bem vestida na sua blusa branca e saia azul-escura como uma aluna de qualquer secundário privado. Tremendamente nervosa e contente de ver a mãe entre a assistência da plateia. Cantou e encantou, diremos nós.
Mais tarde, já mulher, encontrou-se casualmente com uma jovem acabada de chegar a Lisboa atraída pelo movimento da capital e absurda pelas semelhanças do convívio facilitado por amigo advogado que entusiasmou Carminho a tocar guitarra — o que nunca tinha feito — e a cantar um fado, antigo, com letra nova que ela escreveu. Fala deste encontro como sendo algo muito intenso, com recordações semelhantes e com a transversalidade de andar à volta de um fado bastante antigo com letra nova.
Lembra depois, alguns dos espectáculos em que participou, não só no Coliseu, para além do já mencionado que teve a assistência da mãe, num concerto em Hamburgo, creio, em que os músicos clássicos a acompanharam durante largo tempo, olhando com atenção os instrumentos musicais dos guitarristas portugueses, brincando — o termo — com as suas guitarras de 12 cordas. Tocaram em solo para gáudio dos clássicos e dos lusos presentes.
Passamos a seguir para a interpretação face ao Papa, aquando da visita papal às Jornadas da Juventude aonde esteve muito bem, como profissional praticante, como crente, cantando a canção escolhida face a um milhão e meio de assistentes e ao Senhor Santo Cristo, dando ocasião à expulsão da sua emotividade. Ela cantou uma Prece em Honra ao Senhor. Simplesmente fantástico.
Maria do Carmo, Carminho, considerou depois o concerto no Outremont como um acontecimento dependendo dela, certo, mas também, dos espectadores porque, segundo a artista, ela vem cheia de boa vontade e dará o melhor de si mesma esperando que o numeroso público colabore e entenda que o Francês não será uma prioridade para uma fadista. Ela vai cantar o Fado. E Fado é Português. Só que, se dissesse umas palavrinhas em Francês, teria sempre o público (estrangeiro) com ela. É só.
Fazendo um resumo de todos estes concertos, realizados um pouco por todo o mundo, a artista pensa que todos eles — enumerou uns quantos — servem sempre para cativar e encorajar outras promoções, levando o bom e o belo através do mundo, esse mundo não só Português mas onde a Língua é falada com orgulho e clarividência.

Coisas do Corisco

Bom meus amigos isto é uma ideia minha de falar destas mulheres e homens que voluntariamente fazem com que o jantar, a festa do chicharro ou o dia de São Martinho seja um regalo, comeste como um rei sem teres reinado.
Começa na Associação de Anjou, mas vou ir as outras cozinhas, não se preocupem, eu pago o meu prato e ao meu vinho. A Lúcia é a chefe, a volta dela tem uma equipa que faz com o de comer que vá pra tua frente seja comida de Reis e Rainhas. Sexta-feira os pratos ou vinham com camarão ou com carne de porco ambos acompanhados de salada e batatas….mas antes tinha uma sopinha de legumes como fazia as vossas avós, uma delícia.
A sala estava cheia…todas e todos com um sorriso de bem estar escancarado na feição. Gostei imenso de encontrar um dos irmãos Vilela, sempre bem disposto e também falei com um português do rectangulo que fez recordar extração de pedra pome…que era transportada em camiões Scania… uma marca sueca.
O Carlos Cunha trabalhou neste tempo em São Miguel. Fiquei sabendo que o João Arruda do jornal não precebe nada de motos e também não gosta de Harley Davidson. Gosto não se discuta. Voltando a cozinha da Lucia tudo que está toda renovada com fogões e aparelhos novíssimos, só falta aumentar o espaço pra se poder trabalhar mais a larga. Eu gostei imenso de lá estar e trocar impressões com tanta gente linda, como diria minha comadre Sarafina do Farropo. Também é de agradável conversa o José de Melo, que além de tocar muito bem o acórdão, faz um asseado trabalho no bar. “O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. armazena suavidade para amanhã.”, Leonardo da Vinci.

Mudança dos Preços e a Gastronomia Portuguesa

A gastronomia portuguesa é uma das mais ricas no mundo. Tem de tudo, carne, aves, peixe e frutos do mar.
Uma pessoa que vai ao restaurante português tem a possibilidade de viajar através de Portugal, quer seja nas ilhas ou no continente e isso é importante a notar. Ainda mais importante há sempre prato novo que está no prato do dia, tal como o saboroso Bacalhau Espiritual que fui comer na Casa Minhota ou o tradicional Bacalhau grelhado no Café Central são pratos impecáveis e com sabores sensacionais e muito bem acompanhado com vinhos regionais ou reservas feito em Portugal e importados cá para nós.
Mas, nos últimos tempos os preços estão a subir nas mercearias. Antigamente o preço do bacalhau era 379$/50lbs e agora é 450$/50lbs. E é importante de notar que Azeite Saloio em 2020 era 7.99 e que hoje em dia é 14.69. E, nem é um azeite de alta qualidade se queres o preço pode chegar a 18$.
A preparação de um prato não se faz em dois minutos, há uma preparação, para chegar ao produto final que seja em casa ou restaurante ou mesmo numa associação é muito difícil meter um preço que seja acessível à todos.
Cada vez que vou a mercearia, cai quase no chão porque antigamente o bife normal sem nada de especial custava 13$ hoje em dia está quase 25$. Mesmo bacalhau à Brás que custava 10$, agora é 25$.
Agora vamos aos restaurantes,…
Já sei que muitos não vão gostar de mim, mas a realidade e as verdades devem ser ditas
Em 2020 o chefe custava mais ou menos 30$ a hora, hoje em dia, se queres guardar o chefe deves o pagar 40$ a hora sem esquecer todos os empregados a volta que estão a ajudar o chefe, a limpar os pratos e copos, a servir a mesa e tudo o que um restaurante faz para servir os seus clientes e dar uma experiência gastronómica única e bem feito para todos (não devemos esquecer que todos os Embaixadores Portugal são os restaurantes, mercearias, todos os importadores e muito mais).
“Já sei que muitos já pararam de ler o artigo porque faz senso mas devemos tentar de compreender a nossa economia para refletir o que se passa na nossa comunidade, se leste até aqui já é uma boa vitória!”
Agora é a parte mais complicada.
Se um prato há 10 anos custava 10$ e que agora é 25$, é muito normal porque a inflação da vida (o custo da vida) continua a aumentar cada ano. Mas como é que uma bifana com batatas fritas,… chega a 25$, quando é a carne mais “cheap” de todas.
Como é que numa associação pagamos pratos a 40$ e outros a 20$.
A mudança dos preços é incrível.
Vamos calcular e recalcular como é que uma associação pode sobreviver com preços baixos.
É bom criar um movimento associativo, onde todos pagam uma cota e no final ganhas nos preços das festas ou nas sextas-feiras pagas 5$ a menos nos pratos, No final a sua cota fica paga se vais 10 vezes a associação.
Ao mesmo tempo o custo do azeite, carnes, peixes, temperos estão a aumentar como nunca. Agora devemos calcular se um prato a 15$ vale a pena ou devemos aumentar os preços até fazer um lucro para pagar 100% das taxas, dos empréstimos, dos artistas e no final devemos compreender como rentabilizar o seu espaço para que no final podemos ajudar a comunidade com eventos memoráveis a um preço acessível. (Não se paga os trabalhadores mas sim os produtos que estão cada vez mais caros).
Tal como há 4 anos todas as festas era 30$ a 35$, e que, hoje em dia, é 60$ para uma festa com um artista local, e se há um artista fora deve-se achar uma maneira de ver se podemos ter um patrocínio de uma companhia, ou agência de viagem ou mesmo a companhia aérea que possa ajudar de uma certa maneira.
E, no final do ano, vão poder ver se o prato a 20$ foi bom para o associado ou a associação. Porque no final, porquê trabalhar tanto nas sextas-feiras quando é só para aquecer e que o lucro é minimal-mente lucrativo.

Parlando de novas ideias e da gastronomia cá
Nos últimos meses a Associação Portuguesa do Canadá está sempre bem ativo, antes do verão e depois do verão. Eles estão a organizar sextas-feiras diferentes para agradar os seus membros e não só.
Há alguns tempos, antes do verão a APC organizaram uma festa em honra da Feira da Foda com uma ementa bastante interessante, que chama-se Borrego assado na Foda.
“A foda de Monção nasce da lenda da chamada “feira do engano”. Vendedores de ovelhas colocavam sal na forragem para que os animais bebessem muita água e aparentassem estar fortes. Passados uns dias, a ovelha desidratava e ficava completamente diferente”, conta Gaspar Magno, presidente da junta de Freguesia de Pias e um dos organizadores da feira”.
No final o jantar foi impecável e todos adoraram este jantar.
Mas, como se diz sempre nos bons tempos, quem trabalha e mata a fome, não como o pão de ninguém.
O prato não sai do ordinário e assim é o prato da Foda: “Ó Maria, já meteste a foda no forno?” Assim Gaspar conta como brincavam os portugueses de Monção para falar da complexidade de preparo do cordeiro assado, o homenageado da festa. É um prato trabalhoso. Primeiro se faz o cozido à portuguesa com carne, legumes e temperos. Depois, esse caldo entra tanto no preparo do arroz quanto no do carneiro ao forno. Como envolve muito trabalho, começaram a brincar dizendo: ‘Esse prato é uma grande foda!”.
Tal como há duas semanas, fui a APC e quis saber o que é carne de alguidar. Eu estava ocupado nesta noite mas pude ir ver o que é este prato regional e que todos gostaram.
É assim que deves fazer o seu nome, com novas ideias e novas maneiras de atrair a comunidade portuguesa com pratos e ideias diferentes para continuar a servir o melhor possível. A nossa boca gosta de bons pratos e novas ideias regionais para refletir o nosso paladar.
Sei que este artigo é longo, e há muito a pensar sobre a restauração, as mercearia e as associações. Não devem esquecer, uma mão lava a outra se ninguém se ajuda uns aos outros a comunidade morre em 2 minutos.

Parabéns Dra. Christine Pacheco

Hoje em dia a internet nos faz chegar 1500 informações sobre pessoas, profissionais, amigos, etc.
Há duas semanas encontrei esta pequenina informação que dá muito orgulho a nós e a nossa comunidade espero que ela continua a brilhar na sua carreira, parabén à Dra. Christine Pacheco.
A Dra. Christine Pacheco é cardióloga no Hospital Pierre-Boucher e membro associada do Centro Hospitalar da Universidade de Montreal (CHUM).
Depois de completar os seus estudos médicos, uma formação especializada em medicina interna e também uma especialização em cardiologia para adultos na Universidade de Montreal, ela continuou numa formação complementar em saúde cardiovascular da mulher no Instituto de cardiologia de Cedars-Sinai Heart Institute, em Los Angeles, na Califórnia, ela adquiriu uma vasta experiência clínica e uma pesquisa sobre doenças cardiovasculares que afetam principalmente as mulheres.
Ela é uma das autoras com mais artigos científicos e apresentada em vários congressos nacionais e internacionais.
Ela é membro da “Alliance Canadienne pour la santé cardiovasculaire des femmes”, e é co-presidente do comitê de aplicação e transferência de conhecimentos e está no conselho provincial da fundação de doenças do coração e AVC “Fondation des maladies du cœur et AVC”.
Ela é também co-fundadora da Cardio-F, primeira clínica e centro integrado de saúde cardiovascular da mulher no Quebec. Ela está ativamente implícada nas atividades comunitárias visando sensibilizar a população e especialmente as mulheres, no que diz respeito à saúde cardiovascular, em publicações frequentes, entrevistas e painéis de discussão difundidos em vários meios de comunicação. Para finalizar ela é a primeira cardiologista no Quebec especializada em cardiólogia feminina. Quero dar os parabéns a esta jovem da parte do jornal A Voz de Portugal.

Mundial de 2030 será disputado em seis países diferentes, três continentes e formato inédito

O Mundial de 2030 será realizada em Marrocos, Portugal e Espanha, e as estreias serão disputadas no Uruguai, Argentina e Paraguai. A Fifa anunciou a semana passada o formato do novo Mundial “Centenário”, que será o segundo com 48 seleções.
“Em 2030, teremos uma presença global única, três continentes – África, Europa e América do Sul – seis países – Argentina, Marrocos, Paraguai, Portugal, Espanha e Uruguai – acolhendo e unindo o mundo enquanto celebramos juntos o belo jogo, o centenário e a Copa do Mundo da FIFA”, declarou o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
As partidas inaugurais do Mundial de 2030 serão disputadas em estádios na Argentina, Uruguai e Paraguai. Em seguida, as três seleções sul-americanas e seus adversários vão viajar até Marrocos, Portugal e Espanha para jogar o restante do Mundial.
“O Conselho da FIFA, representando todo o mundo do futebol, concordou por unanimidade em comemorar o centenário da Copa do Mundo FIFA, cuja primeira edição foi disputada no Uruguai em 1930, da forma mais adequada. Como resultado, uma celebração acontecerá na América do Sul e três países sul-americanos – Uruguai, Argentina e Paraguai – organizarão uma partida de cada Copa do Mundo FIFA 2030. A primeira dessas três partidas será, obviamente, disputada no estádio onde tudo começou, no mítico Estádio Centenário de Montevidéu, justamente para comemorar a edição centenária da Copa do Mundo FIFA”, anunciou Infantino.
Dessa forma, os seis países-sede terão vaga garantida na competição. O Mundial de 2030 terá 48 seleções, divididas em 12 grupos, sendo que 32 avançam para a fase de 16 avos de final.
“O Conselho da FIFA também concordou por unanimidade que a única candidatura para acolher o Campeonato do Mundo FIFA 2030 será a candidatura conjunta de Marrocos, Portugal e Espanha. Dois continentes – África e Europa – unidos não apenas numa celebração do futebol, mas também no fornecimento de uma coesão social e cultural única. Que grande mensagem de paz, tolerância e inclusão”, acrescentou.

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